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Economy
& Markets
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Notícia
Ora aí está o BRICS...
O
processo era mais ou menos previsivel, sobretudo consequente, só
faltava saber quando ocorreria...
Nada de anormal pois nenhum status é válido para sempre... Eles estão a
libertar-se das amarras do dólar e do FMI e nós, os "aliados europeus"
vamos também continuar a sentir na pele a fuga do "superior" nível de
vida para os países ditos emergentes, portanto não se admirem do que aí
vem, ou seja, mais do mesmo...
Claro que haverá
percalços, avanços e recuos e não
é nada de estranhar situações provocadas que levem a outras situações
mais graves como a que ocorre no momento na Ucrânia... Quem
sabe mesmo
se as últimas ocorrências no Brasil não tem o dedinho ou mesmo
a
mão toda de CIAs e outras que tais... As consequências ainda estão para
ser medidas mas o processo
em si já não deverá mais parar porque do outro lado estão alguns
meninos que não são propriamente meninos de coro e esses também sabem
onde colocar paus na engrenagem do opositor...
JLC,
16 Jul 2014
Notícia:
BRICS
establish $100bn bank and currency pool to cut out Western dominance
The group of emerging economies signed the long-anticipated document to
create the $100 bn BRICS Development Bank and a reserve currency pool
worth over another $100 bn. Both will counter the influence of
Western-based lending institutions and the dollar... ler mais
http://rt.com/business/173008-brics-bank-currency-pool/
Já
agora, trazer ao de cima um bocadinho do que está lá para trás já meio
esquecido:
A
forma sem substância (o US dólar) e os seus derivados (moedas de outros
países)
Todas as moedas do mundo são simples 'derivados do dólar americano.
Talvez eu devesse modificar esta afirmação, com uma excepção.
Possivelmente, o euro da União Europeia não seja um derivado do
dólar...
Ler mais
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Opinião
Luís
Amado
<<A
regressão civilizacional>>
Porque
é que esta crise é diferente?
Desde
logo, porque se trata, mais do que de uma crise financeira,
de uma <<crise de civilização>> que atinge
sobretudo o Ocidente na sua relação com o mundo que dominou desde que
os portugueses e outros povos europeus iniciaram uma nova era de
descobertas e de colonização no século XV. Uma crise que não deve,
contudo, confundir-se com a ideia de <<regressão
civilizacional>> a que uma certa esquerda europeia vem
aludindo.
Quando,
nos anos oitenta, coincidindo com as reformas económicas de Reagan e
Thatcher e a invenção da internet no Ocidente, Deng Xiao Ping abriu a
China à economia de mercado e Gorbachev lançou a Perestroika,
provocando a desintegração da União Soviética, poucos se aperceberam do
impacto geopolítico desses processos. Desde então, a China e a Rússia,
mas também a Índia e todo o espaço de influência comunista, abandonaram
as formas de direcção estatal da economia e integraram-se gradualmente
na economia de mercado mundial. A <<ordem
espontânea>> de Adam Smith impunha-se à
<<ordem decretada>> de Marx, encerrando um
longo confronto ideológico e teórico e pondo um fim à Guerra Fria. Por
outro lado, consagraria a supremacia do sistema ocidental. Não
estávamos, contudo, no <<fim da história>>.
A
RÁPIDA EXPANSÃO dos mercados de bens e de capitais
projectou a
universalização do capitalismo, integrando praticamente dois terços da
humanidade em menos de vinte anos. A produção deslocou-se para Ásia e
para outras regiões, arrastando uma parte da indústria e do emprego
ocidentais para essas novas economias emergentes, contagiadas pela
febre do consumo, da iniciativa privada e do lucro. Durante esse mesmo
período, centenas de milhões de seres humanos saíram da condição de
extrema pobreza em que viviam. Nesse movimento basculante da economia
mundial, do Ocidente para o Oriente e do Norte para o Sul, acompanhando
a produção foram as matérias primas, os recursos financeiros e o
investimento, a poupança e uma boa parte do consumo, num duro processo
de redistribuição da riqueza a nível global, com inevitáveis reflexos
no equilíbrio geopolítico internacional.
Neste
processo, que contínua em desenvolvimento, o Ocidente vai perdendo,
naturalmente, riqueza e poder. Em particular, a Europa perdeu peso na
produção de riqueza e na acumulação da poupança mundiais. Mas no
consumo e na despesa social as perdas são em muito menor proporção, e
os padrões de bem estar social foram-se mantendo até há pouco tempo.
CONTUDO,
ESTE DESEQUILIBRO é insustentável, como lembrava a
chanceler alemã
recentemente. Com 7% da população mundial e com 20 a 25% da produção, a
Europa tem dificuldade em manter um modelo social que representa quase
metade dos benefícios sociais mundiais. Este é o verdadeiro problema
europeu no longo prazo, que a crise impede que se continue a iludir,
politicamente.
No
fundo, a designada <<regressão
civilizacional>> europeia é, em parte, consequência de
uma diferente repartição da riqueza a nível mundial que vai sendo
imposta pela globalização.
in
Revista Visão 13 junho
2013
Na
minha opinião, este é um HOMEM que quando dá opinião as pessoas deviam
ouvir com atenção... Ele é culto e inteligente, observador e
ponderado, é respeitador das opiniões contrárias e portanto também
merece todo o meu respeito mesmo não comungando da cor
política
que neste momento representa... Na verdade, eu também já votei no PS
mas com o tempo a gente, dotada de um mínimo de inteligência, vai
melhorando a percepção de como as coisas funcionam... Vem tudo isto a
propósito do que ele diz aqui acima, que até é
básico, mas a verdade é que pouca gente entende... Há já mais de
10 anos que eu o digo por menos palavras e exemplificando com a
seguinte analogia:
Vamos
supor que temos dois bidões lado a
lado. Um está quase cheio de água e o outro está quase vazio. A partir
do momento que alguém tome a iniciativa de fazer a
ligação entre
os dois bidões, neste caso através de um tubo, todos nós
percebemos que a água irá passar mais ou menos rápido de um bidão para
o outro até atingir nos dois bidões um nível equivalente. Pois
nada mais fácil
de entender do que substituir os diferentes bidões por diferentes
economias e substituir o tubo de ligação por uma coisa denominada de
globalização... Até
aceito que seja díficil de chegar a este raciocinio mas já não entendo
como para certas pessoas continua díficil
de assimilar mesmo depois de confrontadas com a realidade...
E
ainda na minha opinião, a manter-se a actual situação,
desigualdade de condições etc de trabalho e facilidade de trocas
comerciais além fronteiras, a coisa só pode continuar a
piorar do ponto de vista de quem tem mais regalias (e direitos
adquiridos)... Por isso é claro e percebe-se bem aqui que o mal de uns
será o bem de outros... Assim sendo é evidente que este status vai
continuar enquanto as pessoas das economias
denominadas de "emergentes" não atingirem um nível de vida mais ou
menos igual ao dos consumidores europeus e norte americanos.
Eu
sou a favor da globalização mas sou contra o passar-se numa hora do 8
para o 80... Talvez um dia se venha a saber quem e porque tomou ou
levou a esta decisão... Acredito que o forte aparelho partidário chinês
baseado no seu incalculável poderio militar e nuclear e a sua cada vez
maior influência nas decisões políticas globais terá muito a ver com
essa situação... Entre outras coisas estou a falar do infinito nº de
lojas e de chineses com autorização de residência e outras regalias de
que ouvimos falar mas não temos a certeza e que por esse mundo
fora importam "direitinho" do seu país de origem tudo o que
vendem... Estas coisas com grande impacto na economia e na vida das
pessoas deveriam ser feitas gradualmente ao longo de vários anos (neste
caso da globalização nunca menos que uma ou até duas gerações) mas o
facto é que o poder de decisão está (e sempre esteve) muito longe do
comum dos votantes... Se ao menos estivesse entregue a pessoas
honestas e conscienciosas mas acreditar nisso tem muito de
utopia porque a realidade é que as opiniões dos votantes são
manipuladas (eles, os políticos "quase" se gabam de qual é o que melhor
mente)... Assim, tirando uma ou outra excepção, o poder vai continuar a
estar maioritariamente na mão de tipos com cariz ditatorial disfarçados
de democratas, tipos desonestos e pior, sem escrúpulos, e quando
aparecerem tipos minimamente honestos e com algum sentido de Estado e
de servir as comunidades lá acontecerá o inevitável, ou seja, mais
tarde ou mais cedo vão perder nas urnas para um gajo bem falante e
melhor mentiroso, o denominado verdadeiro vendedor
da banha da cobra... Como eu bem me lembro dos tempos em
que ía ajudar a minha mãe a trazer as compras da feira e ficava ali à
espera a observar como aquela massa de gente caía no conto do
vigário... Banha da cobra!!! As pessoas acreditam em cada uma!!!
JLC, 15 agosto 2013
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Índice
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- Notícia / Opinião |
- Ciclo
económico: ¿Estamos num
ponto de
inversão?
(por esBolsa, 2012-10-15) |
- Crude!!!
(por JN, 2007-03-27) |
- Houston, we have a cover...
(por Incognitus, 2007-02-13) |
- Lorpas vs Gastadores
(por maisum, 2006-09-21) |
- Regras
para um trader...
(por JN, 2006-01-23) |
- Especulação
Forex
(por semprefrio, 2005-10-11) |
- Ciclo
Económico
(por maisum, 2005-05-13) |
- Notícias demais em tempo de
menos...
(por Fogueiro, 2005-05-11) |
- Impacto do "não" francês
(por Mystery, 2005-04-26) |
- I
am not a believer in conspiracy theories. But...
(por maisum
/ Stephen Roach, 2005-04-25) |
- Pedido de ajuda - pergunta ...
(por Anonymous, 2005-04-05) |
- Bolha mundial de liquidez
(por Ming, 2005-03-24) |
- Petróleo
- Saber mais
(por maisum, 2005-03-20) |
- A que horas abre a negociação dos
futuros
do crude.
(por Viana, 2005-03-19) |
- Crude oil tecnicamente + trading
plan
(por Anonymous / Scuba para os amigos, 2005-03-04) |
- Petróleo / Crude / Oil
- Tópico Principal
(por Ming, 2005-01-16) |
- ANÁLISES
CÍCLICO (por
MEGABOLSA, incerto entre 1992 e 1999)
|
- Links
(Economia & Mercados)
|
|
esBolsa
ANÁLISES
GLOBAL
Ciclo
económico: ¿nos encontramos en un punto clave?
2012-10-15
En más de una ocasión hemos hablado de los ciclos económicos, como los ciclos de Kitchin o más en el
largo plazo el ciclo económico de Kondratieff, y
de la
importancia de estos a la hora de ajustar el timing de nuestras
inversiones.
Hoy os quiero traer un estudio de Greg Schnell, en el que analiza
posibles ciclos temporales de medio plazo en los últimos 40 años, con
resultados cuando menos interesantes.
En este primer gráfico podemos ver un ciclo de 131 semanas aplicado al
S&P 500 desde 1975. Estas 131 semanas coincidiría de hecho con
el
límite inferior de un ciclo de Kitchin, que dura de media 182 semanas y
que tiene como límite inferior 130.
A simple vista se observa como este ciclo marca de manera bastante
precisa los máximos de 1987, 2000 y 2007, y también ha marcado
importantes puntos de inflexión a lo largo de los años.
Según el autor, la mitad de ciclo, es decir 65,5 semanas también marca
puntos importantes, pero a mi modo de ver es difícil ajustar con esa
precisión. Cuanto menor es la duración del ciclo, más impreciso se
vuelve.
Pero, como he comentado anteriormente, existen muchos estudios sobre
los ciclos económicos, y podríamos seleccionar otros periodos que
también marcarían el timing de momentos importantes.
En el siguiente gráfico podemos ver un ciclo económico de 327 semanas,
que correspondería aproximadamente a la duración de 2 ciclos económicos
de Kitchin. Esta duración de ciclo sería la que mejor se ajusta a los
puntos importantes de inflexión o aceleraciones del precio en el
gráfico del S&P 500 (bien el ciclo en sí, bien la línea
correspondiente a medio ciclo económico).
2012-10-11 SPX longo prazo
Situación actual del ciclo
económico
La parte interesante de este estudio viene ahora, cuando se combinan
estos dos ciclos. Si superpusiésemos los dos gráficos con los ciclos de
131 semanas y 327 semanas, sólo coincidirían en 4 puntos (marcados por
flechas): el mínimo de 1974, el máximo de 1987, el máximo de 2000 y
precisamente ahora: a finales de 2012.
Esta coincidencia de ciclo económico nos podría estar diciendo que nos
encontramos en un importante punto de inflexión: bien rompiendo el
rango lateral bajista de estos últimos 12 años con fuerza al alza, o
bien cayendo con fuerza.
La pregunta ahora sería, ¿hacia dónde se moverá? En este sentido hay
opiniones diversas.
Existen analistas que ven mejorar poco a poco los datos macro y
apuestan por una aceleración de los precios gracias a la actuación del
BCE con la crisis de la deuda en los países
periféricos y de
la FED con el QE3.
Por el contrario hay otros que se decantan por una caída importante
basándose bien en su desconfianza sobre la capacidad de estas medidas
para solucionar el problema económico, bien en la debilidad de ciertos
indicadores técnicos, bien en los recuentos de Elliot, …
Como digo, hay escenarios para todos los gustos, y la situación global
se encuentra demasiado inestable como para poder decidirse por un lado
u otro.
Yo no soy optimista viendo la debilidad de muchos indicadores, estudios intermercado,
etc, pero la realidad se impone y mientras no se rompa la directriz
alcista que sujeta al S&P 500 desde hace 3 años, el panorama es
alcista (con los retrocesos normales de cualquier subida) y hay que
apostar por las operaciones de compra.
Sin embargo, no descarto que esa directriz se rompa a la baja y
entonces el escenario cambiaría por completo, y sería momento de
ponerse cortos de forma agresiva (sobre todo en el más que probable
pullback a la zona de rotura).
He comentado en más de una ocasión que la bolsa es un mundo de
probabilidades, en el que no existe una seguridad de éxito del cien por
cien. Por eso debemos manejar diferentes escenarios con distinto nivel
de probabilidad, pero sin casarnos con ninguno.
El mercado es el que siempre tiene la razón, y si intentamos imponer
nuestra “verdad” a la realidad del mercado acabaremos con nuestra
cuenta a cero.
http://esbolsa.com/blog/analisis-global/ciclo-economico-punto-clave/
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Crude!!!
JN
Autor: « em: 2007-03-27 21:08:35 »
Isto está mesmo a aquecer
já foi aos 68, agora esta a 66, deve ter saido novidades do
Irao...
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Crude!!!
JN
« Responder #1 em: 2007-03-27 21:21:38 »
fica aqui o boneco do CLK7 em velas de 5 min.
20070327_clk7 (visto 948 vezes.)
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Crude!!!
Guloso
« Responder #2 em:
2007-03-27
21:33:49 »
De acordo com a bloomberg há rumores de confrontos entre Iranianos e
forças Americanas. No entanto, os mesmos tem sido negados pela armada
Americana.
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Crude!!!
nunofaustino
« Responder #3 em: 2007-03-28
10:05:28 »
Eu ainda pensei que tivesse sido um erro na minha plataforma, mas já vi
que isto deve ter rebentado com imensas carteiras... uma variação de
10% nos contratos de crude causam muita mossa...
Alguém daqui sofreu (ou ganhou) com estes movimentos anormais?
Um abr
Nuno
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Crude!!!
Incognitus
« Responder #4 em: 2007-03-28 10:12:00 »
Eu não estive nessa loucura, mas o movimento mostrou bem a necessidade
de não se utilizarem grandes alavancagens.
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Crude!!!
Ming
« Responder #5 em: 2007-03-28 10:35:56 »
Eu estou liquido longo, e acabei por não ganhar nem perder... porque o
preço acabou por regressar aos valores de partida.
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Crude!!!
maisum
« Responder #6 em: 2007-03-28 11:25:53 »
Bem, eu não estaria muito confortável com longos neste nível em trades
de posição... Nem com curtos... A gente sabe da história do PO, do Irão
e etc., mas vejamos: o preço dos novos contratos vieram com um
diferencial de +2 USD; esse diferencial não projectava quedas logo nos
1ºs dias de negociação mas agora após uns moves de limpeza já não digo
nada... As probabilidades agora são talvez de 50 para 50%... É olhar
para as linhas no gráfico dos QM e ver onde eles fizeram o topo de
ontem a 66,800... Claro que é preciso dar tempo ao tempo mas daqui a
uns dias ou semanas já se podem tirar conclusões...
070327QM (visto 800 vezes.)
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Crude!!!
Ming
« Responder #7 em: 2007-03-28 12:12:56 »
As minhas posições são de longo prazo.
Depois do que se passou no principio do ano, agora estou com um nível
de posições prudente. Neste momento sinto-me 100% confortável em
relação a esta questão.
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Crude!!!
maisum
« Responder #8 em: 2007-03-28 13:01:27 »
Sim, ei sei que tens longos para 2010 e coisa do género mas eu
referia-me ao curto e médio prazos... A relação de probabilidades para
o curto prazo de 50/50 acho que é a mais correcta no momento para quem
negoceia os futuros do crude mas antes desses teus prazos acredito que
ainda vamos ver os preços abaixo dos 40... Eu ainda não esqueci as
palavras do ministro do Chavez...
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Crude!!!
JN
« Responder #9 em: 2007-03-28 13:05:43 »
maisum,
que disse o ministro do chavez?
eu estava longo e continuo, pelo menos até ver os ingleses a pedirem
desculpa aos iranianos por terem entrado em águas deles :lol:
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Crude!!!
maisum
« Responder #10 em: 2007-03-28 13:19:49 »
Quando no fim do ano passado os preços rondaram os $50 o homem deu a
cara a dizer que houvesse calma que os preços voltariam rápido a
subir... Ora como a gente sabe quem faz o preço do crude não são as
mãos fracas daí que eu acredito que o Chavez e os seus discípulos ainda
vão ter que aparecer muitas mais vezes na TV a pedir calma antes de
lhes tirarem definitivamente o tapete...
P.S. Na verdade o sucedido foi já no princípio deste ano...
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Crude!!!
Incognitus
« Responder #11 em: 2007-03-28 13:30:51 »
Se aquele artigo da Arábia Saudita no Oil Drum estiver correcto, os
sub-$40 não aparecem nem com uma recessão.
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Crude!!!
maisum
« Responder #12 em: 2007-03-28 13:43:48 »
É possível, mas eu acreditaria mais depressa no desespero dos
venezuelanos do que num artigo por mais cientifico e credível que ele
seja pois os prazos podem ser (e são) manipulados a favor dos
interesses de quem tem o poder para tal... Normalmente os preços no
mercado ajustam-se aos fundamentais mas não nos prazos em que a maioria
aposta...
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Crude!!!
maisum
« Responder #13 em: 2007-03-28 13:51:53 »
Incógnitus, já alguém falou por aqui do fenómeno que se espera para os
próximos tempos... El ninã, ou seja, o contrário de el ninõ...
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Crude!!!
Fox Mulder
« Responder #14 em: 2007-03-28 14:01:45
Citar
Rising oil prices
Spooked
Mar 28th 2007 | NEW YORK
From Economist.com
Tension over Iran is helping to push up oil prices once more
EPA
SINCE prices peaked in July last year, and drifted steadily back down,
analysts and consumers alike have been hoping that the painful days are
behind them. No such luck. Late in January the cost of a barrel of
crude fell to $50 or so, as an unusually warm winter allowed
inventories to build. In the past couple of months, however, it has
been steadily creeping higher. On Tuesday March 27th prices shot up by
more than $5, touching $68.09, as escalating tension between the West
and Iran over the kidnapping of 15 British sailors sparked fears of a
military clash in the Gulf.
The spike was temporary, but prices remain at a three-month high of
about $63 (see chart below). A war with Iran is not particularly
likely, but even the faintest possibility is unsettling. Disruptions to
Iran’s big oil fields, and possibly to Iraq’s, would be bad enough. But
threats to close the Strait of Hormuz, through which roughly a quarter
of the world’s oil supplies passes, send shivers through oil markets.
Oil traders already have reason to feel nervous. Big producers in the
Middle East and elsewhere are plagued by security woes. The bigger
concern with Iran is how to tackle its nuclear programme, the source of
long-term tension. Iraq looks as unstable as ever, and America’s
Congress is trying to fix a deadline for the withdrawal of American
soldiers. PDVSA, Venezuela’s state-run oil company, announced a sharp
fall in 2006 profits on Tuesday, perhaps a sign that a lack of
investment in the industry may be eroding the country’s productive
capacity. And there are anxiety-inducing predictions for this year’s
hurricane season in the Gulf of Mexico.
The impact of the bad news has been exacerbated because supplies were
already tightening. OPEC producers, whose governments have grown
reliant on high prices to shore up their domestic political support,
have been keen to keep the cost of a barrel of oil above $50. And
demand in the 30-odd developed nations that make up the Organisation
for Economic Co-operation and Development (OECD) has been unexpectedly
strong. The latest report from the International Energy Agency, which
monitors stockpiles, suggests that OECD inventories fell by 8.6m
barrels in January, as eager consumers drew down the supplies amassed
during the warm days of early winter. As inventories are cut, the
effect of bad news is likely to be felt more quickly.
It is unclear how well the world economy will hold up if prices get
back to levels, as much as $78 a barrel, seen last year. During the
appreciation that saw the oil price roughly triple between 2004 and
2006, economists waited with bated breath for an oil-induced crash.
That never came. Now, in some ways, the world economy is better braced
to absorb high prices. Europe’s big economies show every sign of
finally generating some domestic demand, as does Japan, which seems to
have pulled out of its decade-long slump.
But in contrast the engine of global economic growth for the past five
years, America, is now flirting with a housing-induced recession. If
petroleum prices rise further, the world economy will need Europe and
Japan to drive growth, as gas-guzzling America is looking vulnerable.
Yet domestic demand in places like Germany and Japan needs to pick up
quite a bit more yet, if America’s overstretched consumers trim back.
More scary is if there is a sudden spike in prices. The 2004-2006
appreciation was rapid, but relatively smooth. Shocks like the
Tuesday’s after-hours surge will have a more disturbing impact, as
buyers suddenly slash their spending, as happened in America after
hurricane Katrina disrupted supplies. The threats in Iraq, Iran, and
elsewhere, have arguable grown worse since last year. It may be time to
put away the Hummer catalogue and to start looking at the price of
ultra-economy cars.
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Crude!!!
Ming
« Responder #15 em: 2007-03-28 14:18:58 »
Esse articulista ainda não percebeu bem as coisas:
Ainda atribui todos os problemas de produção a geopolítica e à
cartelização dos produtores (não sabe do PO).
Por outro lado, ao contrário do que ele escreve o consumo da OECD até
está realmente baixo: Só tem continuado a subir nos USA. Na Europa e no
Japão o consumo até está a descer bem (ajudado nos ultimos meses pelos
Invernos especialmente amenos).
O que acontece (a causa da diminuição dos stocks) é que a produção não
tem subido nada e que alguns paises ainda continuam a aumentar
fortemente os consumos (em especial a China e - ainda mais - os
próprios os produtores).
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Houston,
we have a cover ...
Incognitus
Autor « em: 2007-02-13 09:34:50 »
Um artigo bêbado de optimismo, na capa de uma revista de grande
difusão...
bwcover (visto 1231 vezes.)
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Houston,
we have a cover ...
Rui12ld
« Responder #1 em: 2007-02-13 12:44:46 »
Incognitus,
Já percebi que te encontras pessimista relativamente à evolução do
mercado, e também já percebi pq. Bolha no crédito => bolha no
imobiliário o que => que fundamentalmente anda o Mundo a viver
acima
das sua possibilidades.
Ok, percebo mas não concordo. Não concordo pq neste momento
assitimos a uma entrada de novos players na economia global com
centenas de milhões de novos consumidores avidos de consumo. Este
impacto per si despreza tudo o resto, e para mim o resto (entenda-se a
bolha no crédito) é menos grave do que aparenta.
A minha questão é, que factor era necessário alterar para
ficares
mais optimista? O Petrol descer? O consumo descer? A inflação descer?
Estourarem uma série de bancos e ficarem só os mais saúdaveis?
Que soluções? Pois se há um problema tem de haver soluções. Ou não há?
Abraço
PS: Esta pergunta estende-se a todos os foreiros pessimistas, que
diga-se são muitos
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #2 em: 2007-02-13 12:52:34 »
A única forma é o peso do crédito descer substancialmente (a expansão
do dito anualmente, e o stock ao longo do tempo), e isso historicamente
implica uma crise, até porque uma parte substancial da actividade
económica presente encontra-se dependente da expansão continuada da
dívida num esquema de ponzi virtual, expansão essa insustentável,
porque a dívida e o seu serviço estão a crescer mais rapidamente do que
o rendimento das pessoas.
Basicamente é uma bolha, apenas algo diferente das que a precederam, e
bastante mais perigosa em termos económicos.
Também fico optimista se o preço dos activos descontar a desgraça antes
mesmo da desgraça acontecer. Tal como está hoje, temos múltiplos
relativamente razoáveis sobre fundamentais insustentáveis (margens de
lucro recorde, etc, tudo devido ao mesmo fenómeno do crédito).
Nota que quando alguém pede dinheiro, esse dinheiro é gasto e constitui
o rendimento de quem o recebe, quem o recebe por sua vez gasta-o
noutras coisas constituindo o rendimento de quem vende essas coisas,
etc, etc, pelo que o impacto da dívida é muito maior do que possa
parecer. Por exemplo em Portugal a dívida está a aumentar a um ritmo de
cerca de 55 milhões de euros por dia ... isso são 10X mais do que as
famosas remessas da UE de há uns anos atrás.
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #3 em: 2007-02-13 12:58:31 »
Já agora, nota que a solução É o próprio problema. Ou seja, tudo vai
parecer muito bem enquanto o crédito estiver a expandir loucamente, e
tudo vai parecer incrivelmente mal assim que haja algum juízo.
|
Houston,
we have a cover ...
Guloso
« Responder #4 em: 2007-02-13 14:07:45 »
E se nunca houver juízo? É possível? Tipo fuga para a frente
com
mais credito?
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Houston,
we have a cover ...
maisum
« Responder #5 em: 2007-02-13 14:10:10 »
Incognitos, estão identificados os factores preocupantes na macro
economia... Na micro parece que continua tudo a rolar sobre rodas com
opas e compras de acções próprias por todo o lado... Os gráficos
parecem foguetões apontados para o céu... Quanto ao ingrediente
principal e fundamental para nós, esse continua a ser uma incógnita...
O timing de uma correcção maior ou até de uma inversão...
Para acontecer o que parece impossível que não aconteça será necessário
haver confiança, excesso de confiança, e isso pode ser medido nos
gráficos da especialidade... O problema é quando os gráficos mostram
divergências como é o caso actual do IFO a bater máximos e o ZEW lá por
baixo... Como interpretas isto?
070213German IFO (visto 1119 vezes.)
070213 German ZEW (1118 vezes.)
|
Houston,
we have a cover ...
maisum
« Responder #6 em: 2007-02-13 14:11:43 »
Já agora nos americas parece que ainda há potencial para mais subidas...
070213 Consumer Confidence (1114 vezes.)
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #7 em: 2007-02-13 14:26:59 »
Citar
E se nunca houver juízo? É possível? Tipo fuga para a frente com mais
credito?
|
Não é possível porque está a funcionar como um ponzi, necessitando de
criação de dívida em crescimento perpétuo, coisa que se torna
impossível pois os rácios de serviço de dívida - não obstante as taxas
de juro historicamente baixas - continuam a subir. Isto em parte
acontece porque existem "fugas", por exemplo, para o exterior (quando
mais se endividam os povos de cada país, maior o déficit externo que
esses países tendencialmente têm, isso observa-se facilmente nas contas
dos EUA, Espanha, Nova Zelândia, Portugal, etc, etc).
Citar
Incognitos, estão identificados os factores preocupantes na macro
economia... Na micro parece que continua tudo a rolar sobre rodas com
opas e compras de acções próprias por todo o lado... Os gráficos
parecem foguetões apontados para o céu... Quanto ao ingrediente
principal e fundamental para nós, esse continua a ser uma incógnita...
O timing de uma correcção maior ou até de uma inversão...
|
Num esquema de Ponzi tudo corre incrivelmente bem, até correr
incrivelmente mal.
Citar
Para acontecer o que parece impossível que não aconteça será necessário
haver confiança, excesso de confiança, e isso pode ser medido nos
gráficos da especialidade... O problema é quando os gráficos mostram
divergências como é o caso actual do IFO a bater máximos e o ZEW lá por
baixo... Como interpretas isto?
|
Índices de confiança não me dizem muito. Os de consumidores, por
exemplo, tendem a fazer máximos antes de desgraças económicas ou
financeiras.
|
Houston,
we have a cover ...
Rui12ld
« Responder #8 em: 2007-02-13 14:34:34 »
Incognitus,
A criação de moeda é actualmente o mais artificial possível,
o
padrão-ouro já lá vai. Não volta.
A economia é em si mesma artificial, eu explico, um português
que
compra uma acção nos states e ganha 100.000 USD vs um americano que lhe
tinha vendido e que agora lhe comprou, adicionou 100.000 USD a economia
nacional sem produtividade nenhuma, apenas carregou 2 vezes no botão.
O que eu quero dizer é que embora indicadores de desemprego,
produtividade, michigan, etc, está tudo bem sim senhor, mas a economia
funciona ainda a um nível de sub-estracto a qual não é fácil de
"apanhar".
Abraço
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #9 em: 2007-02-13 15:11:47 »
Citar
A criação de moeda é actualmente o mais artificial possível, o
padrão-ouro já lá vai. Não volta.
|
Pouco importa, se os rácios de endividamento e de serviço de dívida
forem aumentando, a coisa inevitavelmente estoira. Ora, esses rácios JÁ
estão em máximos históricos mesmo com taxas de juro baixas.
Citar
A economia é em si mesma artificial, eu explico, um português que
compra uma acção nos states e ganha 100.000 USD vs um mericano que lhe
tinha vendido e que agora lhe comprou, adicionou 100.000 USD a economia
nacional sem produtividade nenhuma, apenas carregou 2 vezes no botão.
|
Não, isso não cria dinheiro, a forma como se cria dinheiro é quando as
pessoas pedem crédito bancário.
Citar
O que eu quero dizer é que embora indicadores de desemprego,
produtividade, michigan, etc, está tudo bem sim senhor, mas a economia
funciona ainda a um nível de sub-estracto a qual não é fácil de
"apanhar".
|
Os indicadores de emprego são lagging ou no máximo coincidentes, o
mesmo com os indicadores de confiança.
|
Houston,
we have a cover ...
Rui12ld
« Responder #10 em: 2007-02-13 15:32:13 »
Citar
A economia é em si mesma artificial, eu explico, um português que
compra uma acção nos states e ganha 100.000 USD vs um americano que lhe
tinha vendido e que agora lhe comprou, adicionou 100.000 USD a economia
nacional sem produtividade nenhuma, apenas carregou 2 vezes no botão.
|
Citar
Não, isso não cria dinheiro, a forma como se cria dinheiro é quando as
pessoas pedem crédito bancário.
|
Eu não disse que cria $, o que eu digo é que há uma transferência de $
dos USA para Portugal sem indicador que o apanhe, nada. É só um exemplo
de como a economia actual é muito mais complexa.
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #11 em: 2007-02-13 15:42:05 »
Citar
Eu não disse que cria $, o que eu digo é que há uma transferência de $
dos USA para Portugal sem indicador que o apanhe, nada. É só um exemplo
de como a economia actual é muito mais complexa.
|
É um bocado irrelevante ... o tal problema da dívida existe em Portugal
quase na mesma medida em que existe nos EUA. E está espalhado pelo
resto do mundo desenvolvido.
|
Houston,
we have a cover ...
maisum
« Responder #12 em: 2007-02-17 12:55:25 »
Incognitus, voltando ainda aos indicadores de confiança...
Os mercados parece que não caem quando a confiança empresarial está em
baixo... Numa análise muito simples eu diria que as bolsas só estarão
prontas para cair após recuperação da confiança empresarial desde
valores negativos para valores superiores a 60... Aí sim, vamos shortar
forte e feio... Entretanto por agora posições longas só mesmo para quem
já vem do lado certo desde lá de baixo...
070217 German ZEW curto prazo (visto 873 vezes.)
070217 German ZEW longo prazo (visto 873 vezes.)
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #13 em: 2007-02-17 13:18:58 »
Citar
Os mercados parece que não caem quando a confiança empresarial está em
baixo... Numa análise muito simples eu diria que as bolsas só estarão
prontas para cair após recuperação da confiança empresarial desde
valores negativos para valores superiores a 60... Aí sim, vamos shortar
forte e feio... Entretanto por agora posições longas só mesmo para quem
já vem do lado certo desde lá de baixo...
|
Maisum, é uma possibilidade.
Mas também é verdade que o que está a acontecer é único na história ou
extremamente raro, em termos de ausência de quedas. Isso não obstante a
quantidade de dívida que está a ser tomada em todos os países
desenvolvidos (que por um lado é responsável por não existirem quedas,
e por outro vai ser responsável por, quando existirem, serem feias).
O comportamento dos mercados neste momento é tão estranho que me
pergunto se não teremos reciclagem de petrodólares e de reservas
chinesas directamente para os mercados accionistas mundiais.
|
Houston,
we have a cover ...
O Visitante
« Responder #14 em: 2007-02-17 15:07:32 »
bom dia
bem, agora sim talvez seja razao para começar a pensar em coisas mais
serias . A business week é a business week e penso que numa capa e a
vermelho é de tomar precauçoes. isto tudo porque odeio este excesso de
optimismo estampado numa das revistas de biz mai lidas do mundo.
curiosamente no bottom de 2003 os alarmes sobre o stock market no
financial times, WSJ , business week etc desaconselhavam o investimento
no stock market . aqui nao estamos a falar dum artigo escrito por um
palhaço qualquer num blogue ou num website , estamos a falar de um
titulo super bullish a vermelho na capa de uma das mais
importantes magazines do mundo.
aliás a cor vermelha aí soa-me a mensagem nao explicita mas com
qualquer coisa nas entrelinhas , isto para quem acredita no minimo dos
minimos nas teorias da conspiraçao. eu nao acredito em conspiraçoes
extremadas mas elas existem sem duvida.
a ver vamos o que esse grafismo da capa quer dizer nos proximos 3 a 6
meses
|
Houston,
we have a cover ...
O Visitante
« Responder #15 em: 2007-02-17 15:10:09 »
e ja agora , obrigado incognitus pela imagem da capa da BW , se a visse
numa store talvez me passasse despercebida
thanks a lot my friend
|
Houston,
we have a cover ...
maisum
« Responder #16 em: 2007-02-17 17:48:01 »
As opiniões dividem-se e não é para menos pois olhando para o DJI nos
últimos 100 anos a realidade é que se torna difícil falar disto... Noto
no entanto 2 fases de correcção bastante distintas... A passagem dos
anos 20 para os anos 30 foi catastrófica... A passagem dos anos 70 para
os anos 80 foi mais soft... Agora temos á nossa frente a passagem da 1ª
década deste novo milénio para o futuro (que é o nosso)...
Segundo os dados que o Incognitos tem muito oportunamente vindo aqui a
destacar, não é de pôr de lado a hipótese de isto poder descambar num
crash que até poderia ser pior que o crash de 1929... Supondo essa
hipótese isso poderia levar o DJI para valores de 3 décadas atrás, ou
seja, poderíamos ir testar os 1000 pts da década de 70... Nem é bom
pensar nisso...
Segundo outros, poderíamos estar a entrar numa época de consolidação
tipo anos 60/70 em que a cada novo máximo se seguiria uma correcção
dita de saudável... Esta seria a melhor solução para bem de
todos
nós e é na que eu quero acreditar...
Por outro lado também é verdade que o mercado está sempre pronto para
nos surpreender e assim poderíamos assistir nos próximos anos a uma
situação inédita com novos designes originais para o modelo macro
económico e por conseguinte para os gráficos de bolsa... Será que ainda
há coisas para inventar nisto de mercados???
Vivam os romanos (quer dizer os americanos), viva o helicopter man...
070217 DJI 100anos (visto 805 vezes.)
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #17 em: 2007-02-17 18:02:28 »
Eu custa-me a crer que possamos ter um crash equivalente ao de 1929 nos
mercados.
Mas parece-me inteiramente possível que possamos ter um crash
equivalente ao de 1929 na economia.
São coisas diferentes, não espero de modo nenhum uma queda de 80% nos
mercados.
De notar que economicamente, a situação é agora muito pior que em 1929.
Mas a resposta a um eventual problema é possível que seja melhor ou
diferente.
|
Houston,
we have a cover ...
rnbc
« Responder #18 em: 2007-02-19 04:27:28 »
Só um pequeno pensamento, que isto são é horas de ir dormir:
Uma forma possível de absorver a divida é deixando a inflação crescer.
Se o BCE e afins não forem tão casmurros como estão a ser, tentanto
manter a inflação em valores absurdamente baixos, pode não haver
desastre nenhum.
Com uma inflação de 10% ao ano a dívida diminui num instante: em 10
anos a capacidade de absorção é de 2.5x
Ou estou a dizer alguma burrice?...
|
Houston,
we have a cover ...
rnbc
« Responder #19 em: 2007-02-19 04:28:47 »
Ok ok, claro que os juros também iriam subir, mas a ideia mantém-se,
embora um pouco atenuada.
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #20 em: 2007-02-19 08:02:43 »
Citar
Uma forma possível de absorver a divida é deixando a inflação crescer.
|
A dívida só é inflacionária enquanto expande, depois é fortemente
deflacionária.
Se o BCE deixasse as taxas incrivelmente baixas sem alteração (e mesmo
agora continuam baixas com a dívida a explodir na Europa), o resultado
final seria ainda pior, pois acumular-se-ia um stock superior de dívida.
Isto já não tem solução nenhuma, porque já se acumularam stocks
absurdos de dívida.
Existe uma forma de produzir
inflação,
porém, que é imprimir dinheiro. Porém é algo injusto para quem não se
endividou, que "safem" quem se endividou dessa forma.
|
Houston,
we have a cover ...
Incognitus
« Responder #21 em: 2007-02-19 11:27:56 »
Existe uma razão forte para que não se opte pela inflação via impressão
de dinheiro para limpar os problemas: as sociedades estão mais
envelhecidas, e os reformados seriam destruídos por essa opção.
|
Houston,
we have a cover ...
rnbc
« Responder #22 em: 2007-02-20 21:47:55 »
Pois... confesso que estava mais virado para um esquema de "imprimir
dinheiro". Claro que é chato, mas quem tem pouco dinheiro ou então
quase tudo em valores imobiliários ou mobiliários pouco sofre. Tudo se
ajusta, o valor das acções sobe, no fim fica quase tudo na mesma, mas a
divida evaporou-se.
Claro que não estou a pensar num cenário tipo "weimar republic". Algo
mais suave...
De qualquer das formas a divida terá que ser parcialmente eliminada,
seja de que forma for.
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Lorpas
vs Gastadores
maisum
Autor « em: 2006-09-21 10:34:14 »
O assunto é polémico mas vamos a uma analogiazita...
Supostamente, assim tipo grosso modo, temos 2 famílias antagónicas...
Uma tem um rendimento mensal de n e tem uma despesa de n/2...
A outra, para um mesmo período tem os valores respectivamente de nx2 e
nx4...
Segundo estes parâmetros (e segundo o bom senso) qual será o modelo
ideal de família?
Considerando que a 1ª família não passa fome nem necessidades e que na
verdade até vive com uma relativa boa qualidade de vida, a resposta
parece que é evidente...
Agora passando para a tal analogia vamos considerar que a Europa
estaria para a 1ª família (a mais equilibrada e conservadora) assim
como os USA estariam para a 2ª família (a mais desequilibrada e ao
mesmo tempo dita de inovadora e avançada)...
Agora pergunto eu, por que raio estamos sempre a gabar a 2ª família
(USA)
Como será que eles estão a pensar pagar a dívida acumulada??? Ou será
que não estão sequer a pensar em pagar?
Essa história de ligar a impressora a dar nada (papel) aos lorpas
(todos os não USA) a troco de serviços e mercadorias está-me a fazer cá
uma confusão!!! É que, afinal vistas bem as coisas, parece que a 1ª
família, a conservadora, não é modelo nenhum mas sim uma cambada de
lorpas... Por outro lado a 2ª família, a dita de mais avançada, afinal
de inovação não tem nada pois enganar os outros não é nada de novo e
sempre assim foi na história da humanidade... O engraçado de tudo isto
é que os enganados fartam-se de gabar os enganadores!!!
Agora falando da situação actual dos mercados... Será que a fuga
possível é fugir em frente (para cima) e criar mais dívida...
Será que os mercados vão ser “empurrados” no sentido da
irracionalidade... Um dos 10 indicadores do Leading Indicators é mesmo
o estado do mercado accionista e assim este acaba por ser fundamental
na leitura dos dados macro e claro no andamento da própria economia...
Será que na verdade não estamos a caminhar para uma situação
insustentável e de desmesuradas consequências... Sim, só o futuro nos
vai trazer a resposta a todas as dúvidas... Entretanto alguns poderão
dizer que as coisas assim funcionam, ou pelo menos vão funcionando, e
de outra forma não sabemos como seria pelo que por enquanto só temos de
estar muito agradecidos aos gastadores...
Um abraço
060920DJI (visto 560 vezes.)
|
Lorpas
vs Gastadores
Ming
« Responder #1 em: 2006-09-21 10:55:28 »
É totalmente errado comparar a Europa e os USA nessa perspectiva...
Na Europa há tambem um enorme endividamento das familias e dos governos.
Alguns paises tem mesmo dividas publicas muito superiores (em
percentagem do PIB) à dos USA.
Em particular, cá em Portugal, tanto os niveis das dividas (publica e
privada) como dos deficits (publico e da balança de transacções) são
semelhantes (e com tendencia para serem piores) que os dos USA...
|
Lorpas
vs Gastadores
Incognitus
« Responder #2 em: 2006-09-21 10:55:46 »
Citar
Agora pergunto eu, por que raio estamos sempre a gabar a 2ª família
(USA)
Como será que eles estão a pensar pagar a dívida acumulada??? Ou será
que não estão sequer a pensar em pagar?
|
Gaba-se o sistema e a liberdade (que lá, de resto, também não são
perfeitos), não o que as pessoas fazem com a liberdade.
Achar que existe uma forma "melhor" mas menos livre, "imposta de cima",
não é aceitável (quanto mais não seja, para aqueles a quem é imposta).
|
Lorpas
vs Gastadores
maisum
« Responder #3 em: 2006-09-21 11:01:59 »
Ming, eu refiro-me a E-12 e USA... Enquanto os 12 vão estando positivos
no saldo da conta corrente os USA estão bem negativos e sem se ver por
enquanto alguma inversão na tendência...
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Lorpas
vs Gastadores
Incognitus
« Responder #4 em: 2006-09-21 11:09:42 »
Sim, neste momento os desequilíbrios da Europa são inferiores aos dos
EUA, particularmente no comércio externo.
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Lorpas
vs Gastadores
bmwmb
« Responder #5 em: 2006-09-22 21:48:28 »
Citação
de: "maisum"
O assunto é polémico mas vamos a uma analogiazita...
[...] Agora pergunto eu, por que raio estamos sempre a gabar a 2ª
família (USA)
[...] O engraçado de tudo isto é que os enganados fartam-se de gabar os
enganadores!!!
[...] Entretanto alguns poderão dizer que as coisas assim funcionam, ou
pelo menos vão funcionando, e de outra forma não sabemos como seria
pelo que por enquanto só temos de estar muito agradecidos aos
gastadores...
|
maisum, referes-te a gabar o quê, precisamente?
O endividamento público e privado dos Estados Unidos?
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Regras
para um trader...
JN
Autor « em: 2006-01-23 19:24:48 »
Regras é o que não faltam por aí. Eu gosto particularmente desta:
The objective of what we are
after is
not to buy low and to sell high, but to buy high and to sell higher, or
to sell short low and to buy lower.
e desta:
In trading/investing, an
understanding
of mass psychology is often more important than an understanding of
economics.
Se queserem ler o artigo todo:
http://www.frontlinethoughts.com/article.asp?id=mwo012006
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Regras
para um trader...
Incognitus
« Responder #1 em: 2006-01-23 19:29:35 »
JN, porém existe um problema
com
algumas regras: é que se toda a população de traders a seguir, essa
população em média perde para o mercado, mecanicamente.
Pensa não no que um trader faz, mas sim no que acontece se todos
fizerem o mesmo. Pensa ainda que as acções não desaparecem no topo,
muito pelo contrário (aparecem mais).
Isto faz com que se a população de traders ignorar o valor daquilo que
transacciona, essa população como um todo a prazo vai perder para a
população que não ignora o valor (ainda que muitos indivíduos possam
ganhar).
|
Regras
para um trader...
JN
« Responder #2 em: 2006-01-23 21:04:24 »
Incognitos, Eu volto a
colocar-te
esta regra porque penso que não a entendes ou não lhe dás a minima
importancia.
In trading/investing, an understanding of mass psychology is often more
important than an understanding of economics.
Se todos cumprirem as regras...
esse é uma das principais falhas do ser humano. Nao é capaz de cumprir
regras, muito menos quando se trata de dinheiro.
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Regras
para um trader...
Incognitus
« Responder #3 em: 2006-01-23 21:12:12 »
Neste caso não é uma regra, mas sim o ignorar o valor que está no
princípio de que é bom comprar "high" para vender "higher".
Ignorar o valor é algo extremamente fácil para o ser humano, porque
tentar determinar o valor implica estudar alguma coisa.
|
Regras
para um trader...
JN
« Responder #4 em: 2006-01-23 21:51:53 »
Incognitos, fazes-me lembrar
aqueles tipos que estão sempre a achar tudo caro; toda a vida acharam
as casas caras, os terrenos caros, etc. etc. Acabram por nunca comprar
nada, porque até para pedir emprestado, achavam os juros caros.
Ficam setados à espera que a bolha arrebente.
Pois é..., mas ha muitos que compram caro para vender mais caro e por
isso estão ricos.
Eu sou de uma familia de empreendedores que nunca estudaram economia e
o que eu sempre ouvi dizer em casa foi;
:arrow: comprar é sempre bom negócio!
:arrow: vender é normalmente um mau negócio!
:arrow: o que hoje é caro, amahã fica barato!
|
Regras
para um trader...
Anonymous
« Responder #5 em: 2006-01-23 22:00:13 »
tem piada ó JN
Eu tb já ouvi a mesma música, mas isso aplicava-se ao
imobiliário:terrenos e casas.
Porém, hoje a coisa é diferente e basta apertarem mais um pouco nos
impostos sobre esses bens, para ninguém os querer para investimento mas
apenas os indispensáveis para a vida.
A bolsa é diferente: pode acontecer todos quererem vender o mesmo bem
ao mesmo tempo e só ganha quem comprou mais barato
cpts
|
Regras
para um trader...
JN
« Responder #6 em: 2006-01-23 22:27:00 »
Citação
de: "Anonymous"
Porém, hoje a coisa é diferente e basta apertarem mais um pouco nos
impostos sobre esses bens, para ninguém os querer para investimento mas
apenas os indispensáveis para a vida.
cpts
|
Acreditas num sistema
capitalista
onde o imobiliario deixe de inflaccionar? Ou tas a pensar numa mudança
de regimes a nivel mundial e para breve?
Citação
de: "Anonymous"
A bolsa é diferente: pode acontecer todos quererem vender o mesmo bem
ao mesmo tempo e só ganha quem comprou mais barato
|
Isso é a lei da oferta e procura, ou não é?
Meu caro, uma bolsa de valores é o melhor exemplo do funcionamento da
lei da oferta e procura.
Só em casos extremos, de pânico e euforia os preços podem ficar baratos
ou caros.
|
Regras
para um trader...
zel
« Responder #7 em: 2006-01-23 22:28:28 »
o mais engracado e q ambos
os
metodos funcionam desde q bem jogados, por isso tem ambos razao. eu
pessoalmente gosto de comprar baixo e vender alto.
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Regras
para um trader...
Incognitus
« Responder #8 em: 2006-01-23 22:41:39 »
JN, 2 coisas:
1) Não sou desses tipos que acham tudo caro. Existem alturas em que as
coisas (acções, imobiliário, etc) estão caras, outras em que estão
baratas. Depende (de muita coisa)
2) A lição que pareces ter aprendido é de que sobe sempre (seja o que
for). Essa lição custou muito dinheiro a eufóricos portugueses em 1998
para a frente (ainda hoje pagam), e muito dinheiro a eufóricos
tecnológicos em 2000 (ainda hoje pagam). Porém, há que ter uma
perspectiva histórica daquilo que tu tomas por garantido. O que tu
tomas por garantido é essencialmente a inflação, e a inflação é
essencialmente um fenómeno do século 20, que teve a origem na adopção
generalizada do papel moeda sem base nenhuma, e que algures no futuro
terá um fim quando a confiança nesse papel moeda cair a zero (isto não
é um anúncio ao Ouro, porque não é de forma nenhuma garantido que o que
vem a seguir seja Ouro).
Basicamente, é pouco prudente comprar seja o que for na esperança de
que existirá sempre um tolo maior (um "Greater Fool") para pagar mais,
embora nos últimos anos isso tenha funcionado bastante bem (o que não é
de espantar, tal a criação monetária que tem existido - algo que tenho
que abordar num artigo porque muita gente pelos vistos ainda não sabe
como se "cria" dinheiro).
|
Regras
para um trader...
JN
« Responder #9 em: 2006-01-23 23:11:55 »
Comprar caro para vender
mais caro
não é tolice!
Tolice é pensar-se que se é mais esperto do que os outros e que, num
mercado livre e tão concorido como é uma bolsa de valores, podemos
comprar barato e vender caro.
A inflacção não é um fenómeno do século 20, ela existe desde que o
Homem percebeu que podia ganhar com uma simples troca de bens e ela
nunca vai acabar a não ser que o Homem deixe de ter ambição!
O dinheiro não precisa de ter como base qualquer metal precioso nem
sequer precisa de existir fisicamente!
|
Regras
para um trader...
Incognitus
« Responder #10 em: 2006-01-23 23:20:11 »
JN, mas ainda não
compreendeste
que comprar caro e vender mais caro é que EXIGE que sejas mais esperto
que os outros.
Quando estás a comprar partes de uma empresa, se NÃO fores mais esperto
que os outros mas pagares barato, mesmo que os outros não concordem (e
portanto o preço não suba), mais tarde ou mais cedo a empresa paga-te o
investimento de volta "com juros" (e obviamente, nesse ponto a acção
não consegue deixar de subir).
Esta é uma temática que tenho andado a abordar aquji. Não tenho nada
contra a especulação, etc, mas temos que compreender que existem MUITAS
situações em que nos estamos a colocar em estratégias perdedoras, e
comprar "caro" sem ter a noção do valor do que se compra, é uma dessas
situações.
Não quer isso dizer que tu ou qualquer outro indivíduo não se safem a
faze-lo, o problema é que a maior parte NÃO se vai safar, e que
perderão mais dinheiro do que o que será ganho em tais esquemas.
Por exemplo, muita gente ganhou dinheiro a comprar PTM a 40,60,80.
Desde que tenham vendido. Mas quando ela voltou SOMENTE aos 27 (de onde
tinha partido), já todo o dinheiro ganho por todos os traders que
compraram a 27 e acima era INFERIOR a todo o dinheiro perdido por todos
os traders que compraram a 27 e acima. Não só devido a comissões, como
também ao facto de que a PTM, tal como qualquer outra empresa numa
situação semelhante, subiu com MENOS free float do que caiu.
Compreendes?
(Quanto à inflação, ela é essencialmente um fenómeno do Século XX,
antes disso era comum existirem períodos deflaccionários a permutar com
inflaccionários)
(Quanto ao dinheiro, tu certamente compreendes que se hoje só existe
uma moeda e um bem, e amanhã existem duas moedas e um bem, as moedas
amanhã valem metade, ou o bem vale "o dobro")
|
Regras
para um trader...
Incognitus
« Responder #11 em: 2006-01-23 23:32:17 »
Por exemplo, este estudo
mostra
que no Reino Unido, os preços subiram menos de 100% entre 1750 e 1914,
e subiram 61X de 1914 a 1998 ...
http://www.parliament.uk/commons/lib/research/rp99/rp99-020.pdf
(é um estudo interessante, chegam a existir períodos de 100 anos de
deflação, e mesmo no século 20 chegou a existir um período de 20 anos,
com a depressão pelo meio)
Talvez devesse colocar este estudo como um "Artigo Externo" pois muitas
pessoas não estão a par desta realidade económica.
|
Regras
para um trader...
Anonymous
« Responder #12 em: 2006-01-23 23:37:44 »
JN
O desenvolvimento do mercado imobiliário em Portugal deu-se com o envio
e aplicação das poupanças dos imigrantes em Portugal nos anos 60/74 e
com o desenvolvimento da propriedade horizontal
Antes era comum um construtor fazer um prédio e só o vender na
totalidade (a quem tinha dinheiro) e depois alugar.
A seguir aos anos 80 com o aparecimento dos bancos privados e
a
entrada na CEE deu-se o Grande Bum do imobiliário. O dinheiro
é
barato e em abundãncia. Foram inventadas maneiras de parecer baixo o
juro:subiram de 25 para 50 anos os prazos de pagamento . Isso deu
origem a que muita gente tivesse acesso a bens que de outro modo não
teria. O problema agora é pagar!
O que fez o Bum tb pode tirá-lo. Vamos ver
|
Regras
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zel
« Responder #13 em: 2006-01-24 00:11:59 »
isso de vender predios
inteiros
para alugar ainda se faz? como e q me posso informar?
|
Regras
para um trader...
Anonymous
« Responder #14 em: 2006-01-24 00:24:37 »
Não Zel
Hoje já ninguém vende prédios inteiros(com uma matriz única sem
propriedade horizontal). Isso aconteceu no tempo da imigração dos anos
50 para a américa e , quando vinham carregados de
dólares(bons!)
era um ver se ativas a comprar prédios(inteiros)
|
Regras
para um trader...
zel
« Responder #15 em: 2006-01-24 00:34:27 »
mal eles sabiam no q se
estavam a
meter, hehe
|
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maisum
« Responder #16 em: 2006-01-24 14:39:18 »
Citação
de: "zel"
o mais engracado e q ambos os metodos funcionam desde q bem jogados,
por isso tem ambos razao. eu pessoalmente gosto de comprar baixo e
vender alto. |
Concordo com o zel. Na minha
opinião os dois métodos aqui apresentados neste tópico são viáveis:
O JN compra caro para vender mais caro e vende barato para comprar mais
barato. É um seguidor de tendências.
O Incognitus compra barato para vender acima e vende caro para comprar
abaixo. É um trader que para o investimento de longo prazo segue os
fundamentais e que especula no curto prazo sobretudo baseado na opinião
contrária.
Os dois intervenientes podem até, ou não, ter momentos distintos para
entrar no mercado... Pode até mesmo acontecer as duas estratégias
cruzarem-se no mercado para o mesmo ou diferentes time frames, etc,
etc... Até aqui tudo bem mas agora surgem as questões principais:
Stops? Ganhos vs. perdas? Que período de tempo necessário para
rentabilizar os capitais, etc...
O Incognitus penso que defende a sua teoria sobretudo para as posições
de longo prazo. A sua estratégia dá pouca importância aos stops e
prefere reforçar posições se tiver melhor preço... Mesmo sendo um bom
AF e seguindo esta estratégia o risco não é nulo pois há sempre a
hipótese de dados adulterados fornecidos pelas empresas ao mercado...
Para o curto prazo já por diversas vezes tem aqui referido as posições
assumidas utilizando o método de opinião contrária comprando quando
entende que está barato e vendendo na situação inversa e não se tem
esquivado a referir as saídas a perder quando o mercado não lhe deu
razão para os parametros que definiu, ainda que algumas vezes a viesse
a ter logo de seguida á saída do mercado.
Quanto á estratégia de que o JN se serve, “comprar caro para vender
mais caro...” os stops são muito mais importantes, são mesmo
imprescindíveis para se ter sucesso a qualquer prazo que se esteja a
negociar... Por outro lado não basta dizer-se apenas que “está caro,
vou comprar” ou “está a subir, aí vou eu”... Todos os métodos exigem
conhecimento/habilidade para entrar no mercado contudo seguindo este
método o investidor/especulador não estando devidamente preparado
arrisca mais vezes a ser um dos últimos a entrar e isso pode significar
“a morte do artista”... Dá-se tb a hipótese em todas as situações,
embora mais propenso para o longo prazo, do investidor poder não estar
á altura dos acontecimentos, ser bafejado pelo factor sorte e andar
convencido que é um grande investidor sem na realidade o ser...
Em todos os sistemas/métodos de trading há questões que são
fundamentais como por exemplo:
– Os ganhos compensam as perdas (incluindo
as
despesas)? Tem por base que experiência (anos) de mercado com o método
que utiliza? Fez um mínimo de testes/estatística?... Passou por
situações distintas de mercado (bull, bear, volatilidade, range diário,
etc... )?
– Por fim, tem saldo compensador/motivador
passados
todas as condicionantes?
Abraço
|
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Incognitus
« Responder #17 em: 2006-01-24 14:43:41 »
maisum, em ambas as formas
de
negociar há vencedores e perdedores.
Eu não defendo o levar-se em conta o valor apenas para o Longo prazo,
porém.
O que eu estou a alertar é que apesar de em ambos os casos existirem
vencedores e perdedores, num deles é garantido que os perdedores
ultrapassam os vencedores em número e valor, mecanicamente (quando se
ignora o valor). Só isso (e isso estejamos a falar de longo ou curto
prazo).
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Incognitus
« Responder #18 em: 2006-01-24 14:48:15 »
Vou tentar de outra forma ...
... num mercado, em absoluto, ao longo de muitos e muitos anos, só se
consegue RETIRAR o valor relativo aos lucros das empresas que por estas
sejam gerados, deduzido dos custos de negociar o mercado.
Todos os restantes "ganhos" de uma parte dos players têm
OBRIGATORIAMENTE que corresponder a perdas de outros players.
Logo, quem (como um grupo) pague acima do valor que uma empresa vai
gerar no futuro, está condenado (como um grupo) a perder a diferença
entre o que pagou a mais, e o que a empresa gerou.
Tudo isto a muito longo prazo, claro, mas as conclusões são igualmente
válidas a curto prazo, porque esse longo prazo é constituído de muitos
curtos prazos (os lucros especulativos de alguns hoje, se não forem as
perdas especulativas de alguns hoje, se-lo-ão no futuro, se a empresa
em questão não gerar lucros que justifiquem o que por ela se pagou).
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maisum
« Responder #19 em: 2006-01-24 14:55:44 »
Compreendo o que dizes mas
supõem
que és utilizador dum método de tendências e os teus resultados são
compensadores não só em termos de ganhos mas tb em termos de tempo de
rentabilização dos capitais iniciais... Não vais estar agora preocupado
com o facto de nesta estratégia poucos ganharem nem com o lado dos
especuladores que te está a encher os bolsos...
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Ming
« Responder #20 em: 2006-01-24 14:56:22 »
Citar
Tolice é pensar-se que se é mais esperto do que os outros e que, num
mercado livre e tão concorido como é uma bolsa de valores, podemos
comprar barato e vender caro.
|
Bolas, JN, consegues ser ao mesmo tempo
um defensor
de opinões que mesmo para AT são radicais (as tuas 2 regras iniciais) e
um defensor da teoria dos mercados eficientes (como fica demonstrado
pela tua citação acima)...
Essa nunca tinha visto!
Já agora: à quanto tempo é que investes?
Certamente não és do tempo de comprar (caro) PTM a 146 euros, com ideia
de a vender a 200, pois não?
(Se fosses, já não defenderias essa teoria...)
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Incognitus
« Responder #21 em: 2006-01-24 15:03:54 »
Citar
Não vais estar
agora preocupado com o facto de nesta estratégia poucos ganharem nem
com o lado dos especuladores que te está a encher os bolsos...
|
Maisum, pelo contrário, VAIS estar preocupado com isso.
Se fizeres um grande número de operações, os resultados do teu trading
vão ser fortemente influenciados pelos resultados da tua estratégia.
A razão pela qual é um mau negócio ir ao Casino, é apenas a ligeira
vantagem da casa. Tu NUNCA queres estar a reproduzir n vezes uma
operação em que a casa tem uma ligeira vantagem.
Ora, comprar ignorando o valor dá uma ligeira vantagem à casa (aos que
não ignoram o valor, por exemplo os insiders).
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maisum
« Responder #22 em: 2006-01-24 15:15:02 »
Mais uma vez compreendo o
teu
ponto de vista mas o meu neste caso não é esse pois no caso do casino o
assunto está viciado á partida pelos factores inerentes á sorte de que
o jogador está limitado pois as probabilidades estão do lado da casa...
Mas eu estou a falar de uma coisa completamente diferente que é
utilizar o nosso conhecimento relativamente ao comportamento de outras
pessoas que actuam no mercado, estou a falar de uma estratégia
devidamente estudada e testada, de um método, de regras, e se tu tens a
certeza que és melhor e estás melhor preparado, tens ou não tens
hipóteses de vencer... o casino é outra história...
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GAB
« Responder #23 em: 2006-01-24 15:17:41 »
As regras existem
para serem
quebradas...
Antes de tudo o INVESTIDOR_ESPECULADOR deve AUTO-CONHECER-SE
para
depois adaptar as
"regras" "adagios"
de bolsa de acordo com sua personalidade/perfil... :wink:
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Incognitus
« Responder #24 em: 2006-01-24 15:18:26 »
E tu não achas que os dados
estão
ligeiramente viciados no mercado, quando confrontas n pessoas que sabem
exactamente o que se passa na empresa, no mercado, têm mais recursos,
são mais rápidos, têm mais olhos, são mais inteligentes, etc ...?
Perante essa realidade, é um perigo AINDA se ignorar o valor do que se
compra, apenas porque se vê outros comprar, e se estima que exista "nos
outros" uma inércia suficiente para com isso lucrar, quando - ao se
agir assim, se está a fazer exactamente o mesmo que "os outros" que
estão em desvantagem para "a casa".
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maisum
« Responder #25 em: 2006-01-24 15:30:55 »
Olha Incognitus eu sei o que
é
isso. Eu quando a PTM estava a 30 e tais euros não comprei e disse ao
operador que ia esperar por melhor preço... depois a 40 e a 50 nem
pensar e daí para cima então mais cara ficou... O “Cem” utilizando um
método de tendências ganhou dinheiro tanto na subida como na descida...
poderia não ter ganho nesta e utilizaria um stop que lhe protegeria o
capital para outras oportunidades... e este é só um exemplo em que o
factor tempo/valorização da carteira funcionaram perfeitamente... Mas
repara que nem todos ganham seguindo esta estratégia pois é fundamental
identificar o momento certo ou com melhores probabilidades de ganhar, é preciso saber onde colocar o stop, é
preciso
saber dosear a aposta em termos de capital aplicado, é preciso levar a
estratégia até ao fim não vacilando nós psicologicamente quando os
outros o estão a fazer, etc, e por fim é preciso saber onde vamos sair
e até talvez inverter... achas que isto está ao alcance da maioria?
... e o casino como disse é outra história embora entenda o que queres
dizer... aqui nos mercados há o factor psicologia que faz a diferença e
o que conta mesmo são os resultados finais...
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Incognitus
« Responder #26 em: 2006-01-24 15:40:32 »
maisum, tens que levar em
conta
que só aqueles que ignoravam o valor compraram tanto na subida como na
descida. Mesmo que alguns tenham ganho, como já disse antes, mais
perderam, e mais dinheiro foi perdido que ganho.
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maisum
« Responder #27 em: 2006-01-24 16:00:07 »
Incognitus a minha
estratégia não
é a de seguir tendências. Eu escolhi outro caminho que é mais parecido
com o que tu utilizas para o curto prazo. Contudo olho para as
estratégias dos outros e tb sei ver onde estão as virtudes e os
defeitos... e digo-te com toda a certeza por que sei o suficiente para
isso (os gráficos não mentem) que a estratégia de seguir tendências no
longo prazo se bem definida e se bem praticada é vencedora... mas não é
para todos como é claro pois não podem ganhar todos como sabemos.
P.S. O texto acima a azul foi acrescentado.
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Incognitus
« Responder #28 em: 2006-01-24 16:21:30 »
Os stops são irrelevantes
para a
totalidade do público que ignora o valor. Isto porque para alguém
vender alguém tem que comprar, as acções não desaparecem. E muito acima
do valor, só os que ignoram o valor é que compram (como no exemplo de
PTM).
É devido a isto que eu digo que mecanicamente, a totalidade do público
que ignora o valor vai perder para o mercado.
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Incognitus
« Responder #29 em: 2006-01-24 16:31:53 »
Já agora, daqui também
decorre que
o que fazem os grandes brokers e seus clientes, muitas vezes a fazer
front running às próprias recomendações ou a vender contra elas, no
fundo até é desculpável ou pelo menos compreensível.
No mercado, não existe como emitir uma opinião altruista. Se dizemos a
alguém para comprar, estamos a dizer que quem vender fará mau negócio.
Se dizemos vender, estamos implificatemente a dizer que quem comprar
fará mau negócio.
À luz disto, talvez não seja de espantar a má performance dos brokers
internacionais nas suas recomendações públicas. O público NÃO são os
seus clientes. E se eles querem que os seus clientes façam bons
negócios, têem implícitamente que querer que os seus não-clientes façam
maus negócios...
(a excepção a isto dá-se quando se espera que o retorno de um negócio
venha da actividade da empresa em si. Coisa relativamente rara no
mercado)
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maisum
« Responder #30 em: 2006-01-24 16:39:45 »
Incognitus eu já compreendi
a
lógica do teu raciocínio e não a estou a por em causa para o mercado na
sua maioria de intervenientes mas apenas para aqueles que foram
bafejados pelo saber e outros instrumentos e características
fundamentais e necessários para o sucesso. Agora diz-me sinceramente...
Tu não te consideras melhor e mais bem preparado para o mercado do que
a grande “manada”?... Achas que só pode ter sucesso no mercado quem
seguir estritamente as regras e princípios que utilizas?... Se por
ventura te impedissem de negociar segundo o teu método não serias capaz
de desenvolver outro?...
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Incognitus
« Responder #31 em: 2006-01-24 16:44:23 »
Estou melhor preparado e
ainda
assim reconheço que é incrivelmente difícil bater o mercado.
O que quero dizer é que alguém que NÃO siga o meu tipo de estratégia,
estará a correr um risco maior por não incorporar minimamente o valor
na sua estratégia.
Nota que eu seguindo o valor, não deixo de incorporar tudo o resto (AT,
tendências, etc) por achar que "o valor chega".
Eu acho que dificilmente ALGO chega, talvez fora conhecer-se
excepcionalmente bem os negócios em que se investe (coisa muito difícil
para nós "outsiders").
E acima de tudo acho extraordinariamente perigoso que se diga a quem
agora está a começar na bolsa, que olhar para as cartas não compensa,
que basta olhar para o que os outros estão a fazer.
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maisum
« Responder #32 em: 2006-01-24 16:55:44 »
Penso que estamos de acordo
no
fundamental e para mim é um prazer discutir contigo e sobretudo ler os
teus excelentes artigos.
Abraço
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zel
« Responder #33 em: 2006-01-24 22:34:09 »
incognitus, usas leverage na
tua
estrategia?
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Incognitus
« Responder #34 em: 2006-01-24 22:40:51 »
Por vezes, sim. Mas com
muito
controlo.
Mas não sei se se pode falar de uma "estratégia". Não é um todo
coerente e repetitivo, e sim uma procura contínua de oportunidades de
investimento variadas, que leva em conta o valor dessas oportunidades.
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Especulação
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semprefrio
Autor « em: 2005-10-11 00:26:39
»
1. GBPUSD, curto, 1.7552, 2.057 (alavanca).
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Especulação
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semprefrio
« Responder #1 em: 2005-10-12 22:13:44 »
Durante os últimos meses contratei um conjunto de conselheiros que,
espero, me ajudarão a levar a bom porto esta especulação.
Vou fazer uma apresentação breve de cada um deles, identificando-os
pelo seu nome de código.
Hoje apresento-lhes o Velhote.
O Velhote
A sua vida foi recheada de altos cumes, profundos vales e extensas
planícies. Nos mercados, viveu alguns momentos de dor atroz e outros de
colossal exaltação.
Fruto da sua enorme experiência e saber, adquiriu a capacidade de
ponderar uma enorme quantidade de informação e não se assusta nem se
entusiasma facilmente. As alterações de opinião são extremamente
fundamentadas e os enganos são muito pouco frequentes. Por outro lado,
em certos casos, acaba por se revelar mais lento que o desejável.
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Especulação
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Anonymous
« Responder #2 em: 2005-10-12 22:26:26 »
|
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semprefrio
« Responder #3 em: 2005-10-13 23:47:38 »
Hehehehehe
Bem, não conheço o senhor a que te referes. Mas na realidade penso que
a experiência, a simples experiência de vida, é sempre um património a
levar em conta.
Trato o segundo por Gatilho.
O Gatilho
Sempre pronto para a acção. Para ele é 8 ou 80, não há meio termo.
Reage rapidamente a um contínuo de oportunidades e ameaças. Esta
postura tira-lhe consistência, mas a rapidez com que actua em situações
adversas permite-lhe minimizar os danos. Os seus custos operacionais
tendem a ser elevados. Não tem “cicatrizes de guerra” e considera-se o
maior entre os maiores.
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Incognitus
« Responder #4 em: 2005-10-14 07:21:49 »
O Gatilho não leva muito em conta o custo das balas ... eheh.
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semprefrio
« Responder #6 em: 2005-10-16 11:14:27 »
O Lobo termina a primeira parte do grupo.
O Lobo
Além de trader de sucesso é também advogado.
Não me esqueço de um certo dia. Tive que me deslocar ao escritório dele
e encontrei-o fora de si (ele podia demonstrá-lo porque na altura já
éramos amigos). Eu já o conhecia há algum tempo mas nunca o vira perder
a calma. Naquela altura estava transfigurado. As mãos e a voz
tremiam-lhe, estava encarnado, completamente irado. Mostrou-me uma
carta que tinha recebido em resposta a uma proposta que fizera no
sentido de resolver um litígio. A referida resposta, pelo menos em
aparência, era completamente irracional: apesar de ter tido o cuidado
de elaborar uma base de negociação mais do que aceitável, a outra parte
queria fazer a guerra pela guerra – surreal!
“O que vais fazer agora?” Perguntei-lhe.
Sentou-se, respirou fundo e respondeu “Agora … neste estado … nada.
Aguardo 24 horas, durmo sobre o assunto, e amanhã começo a pensar no
que fazer.”
Percebi mais sobre o seu trading com aquele episódio do que tinha
percebido em inúmeras conversas sobre os mercados. É um
trader
consistente. No entanto, por vezes, deixa os danos crescerem mais do
que o necessário, na minha perspectiva.
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Viana
« Responder #9 em: 2005-10-16 22:37:03 »
Parece-me interessante e as discriçoes muito bem encontradas para os
perfis que existem no mercado. Penso que podias completar mais um pouco
a lista... Pois esta a ser muito giro ler e mais engraçado vai ver
acçao.
Lembro de um tipo que fazia algo semelhante no onbolsa e ele mesmo
sabendo pouco de mercados na altura (o qu eja nao ñe o teu caso),
brindava-nos com cada texto que valia apena ir la só par ao ler...
Aguardo nova versao.
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semprefrio
« Responder #10 em: 2005-10-16 22:37:15 »
Agora que os primeiros três conselheiros estão apresentados, vou falar
um pouco sobre os respectivos papeis.
Cada um deles tem que me enviar um relatório sobre os pares de câmbios
que lhes pedi para cobrirem. O relatório não pode ter mais do que meia
página e tem que acabar sempre com uma conclusão. A conclusão é
constituída por uma única palavra – “longo” ou “curto” ou “neutro” – e
só me enviam um novo relatório quando existe uma alteração de posição.
Por mim, estando fora, só me interesso por um par quando o Velhote, o
Gatilho e o Lobo apontam todos para a mesma conclusão. Estando dentro,
a mudança de opinião de um deles pode ser suficiente para me pôr fora.
No entanto, estas decisões não são tomadas antes de ouvir uma outra
pessoa ...
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Viana
« Responder #11 em: 2005-10-16 22:38:12 »
Quem?
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semprefrio
« Responder #12 em: 2005-10-16 22:39:17 »
Faltou dizer que nenhum dos três se conhece ou sabe da existência dos
restantes. A responsabilidade de os fazer trabalhar em equipa é só minha
|
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semprefrio
« Responder #13 em: 2005-10-16 22:43:45 »
Obrigado, Viana.
A pessoa a que me refiro é uma das mulheres do grupo. Com uma
personalidade ... diferente. Falarei um pouco dela mais à frente.
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semprefrio
« Responder #15 em: 2005-10-17 22:59:28 »
Citação
de: "semprefrio"
No entanto, estas decisões não são tomadas antes de ouvir uma outra
pessoa ...
|
A Vigia
Esta senhora, que conheci num forum de bolsa, é detentora de uma
característica que irrita a maior parte das pessoas que com ela
contactam. Apesar de ser incapaz de ter a iniciativa para apontar um
potencial trade (qualquer que seja), não hesita em avançar com um
palpite sempre que alguém o faz. De início ficava bastante agastado com
tal postura, especialmente quando os seus juízos tocavam alguma das
minhas intervenções. No entanto, com o passar do tempo, comecei a
perceber a qualidade da sua argumentação. Mais importante, compreendi
que levar em conta as suas conjecturas poderia funcionar como uma mais
valia para o meu trading. Chamo-lhe a Vigia.
|
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semprefrio
« Responder #16 em: 2005-10-17 23:01:05 »
Um exemplo disto aconteceu hoje a respeito da posição curta que
mantenho em GBPUSD. O Gatilho já me enviou uma mensagem concluída em
maiúsculas por um “estou longo”. Informada a Vigia de que ponderava
fechar a posição (passar a longo está fora de causa, dada a posição do
Velhote e do Lobo), acatei a sua sugestão para “dar mais uma hipótese
ao trade”.
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semprefrio
« Responder #17 em: 2005-10-18 21:20:36 »
Estão apresentados quatro dos contratados. Falta-me apresentar mais
três. Dois com uma actuação que eu entendo como independente entre si e
dos quatro elementos anteriores (embora em certas circunstâncias possam
ser complementares) , mas que em caso de conflito se sobrepõem àqueles,
e a segunda mulher do grupo cuja actuação tem uma abrangência
horizontal.
|
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Incognitus
« Responder #18 em: 2005-10-18 21:21:37 »
E essa gente toda gera bons resultados?
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semprefrio
« Responder #19 em: 2005-10-18 21:22:36 »
Leonardo
É um talento artístico. Tem uma enorme capacidade de “grafar” alguns
movimentos de cotações com técnicas muito pessoais e, basicamente,
intransmissíveis. A sua eficácia, por vezes, é tremenda. Nos mercados,
tem por hábito trabalhar muito focado em objectos que realmente
conhece. Tem como ponto fraco a disciplina. Por vezes, o seu trabalho
pode ser complementado com o do Velhote, do Gatilho, do Lobo e da
Vigia. Em caso de conflito, Leonardo sobrepõe-se
aos atrás
mencionados.
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semprefrio
« Responder #20 em: 2005-10-18 21:32:09 »
Citação
de: "Incognitus"
E essa gente toda gera bons resultados?
|
Todos têm pontos fracos e pontos fortes. O que eu espero é que se
complementem e a soma seja superior às partes.
É uma equipa para o muito longo prazo (assim o Thinkfn também por cá
continue :wink: ) - 30 anos - sem sentidos de urgência. O objectivo é
ficar acima dos 15% /ano.
Num prazo tão longo é natural que alguns se reformem e possam existir
novas contratações.
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semprefrio
« Responder #21 em: 2005-10-19 20:21:03 »
O Contraditor
Acredita que os grandes trades se fazem contra as tendências vigentes.
É bastante selectivo no que toca aos momentos de actuação, procurando
sinais descurados pelas massas. À semelhança de Leonardo, o Contraditor
também tende a ser bastante
focado.
Em caso de conflito, sobrepõe-se aos restantes. Alguns dos anteriores
podem complementá-lo.
|
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semprefrio
« Responder #22 em: 2005-10-20 19:50:46 »
Citação
de: "semprefrio"
1. GBPUSD, curto, 1.7552, 2.057 (alavanca).
|
Fechado, 1.77400.
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semprefrio
« Responder #23 em: 2005-10-20 19:52:55 »
Big Mom
Conhece o espírito humano o bastante para saber que mesmo a maior
maturidade, a disciplina, a superior capacidade de decisão, a eficácia
podem sucumbir a períodos de desequilíbrio emocional a que nenhum ser
humano é imune.
Conhece os mercados o suficiente para saber que os imponderáveis, os
impensáveis da mais diversa ordem, são, na verdade, inevitáveis.
A função de Big Mom é, portanto, de primordial
importância:
assegurar que se mantém elevadas as probabilidades de amanhã
continuarmos em condições de enfrentar as próximas batalhas.
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semprefrio
« Responder #24 em: 2005-10-20 19:54:41 »
No diário tomei nota do surgimento do primeiro conflito entre membros
do grupo. Não sei como, o Gatilho ouviu falar da Vigia e desconfia que
eu tenha ignorado a sua última informação em detrimento da dela. Quando
souber que fechei a posição curta em GBPUSD mais desfavoravelmente do
que poderia ter feito na altura do seu aviso vai “encher-se” de razão.
:wink:
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semprefrio
« Responder #25 em: 2005-10-21 11:16:37 »
2. EURUSD, longo, 1.20161, 0.370 (alavanca).
Intervenções: Contraditor e Big Mom.
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Ming
« Responder #26 em: 2005-10-21 11:33:17 »
Penso que o Cem usava uma abordagem parecida...
Mas ouví dizer que reformou toda a matilha de conselheiros, há uns
tempos...
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semprefrio
« Responder #27 em: 2005-10-21 13:29:19 »
Penso que o Cem continua a utilizar conselheiros com grande sucesso.
Penso que os dele são mais objectivos, mais definitivos e,
possivelmente, com mais provas dadas no passado.
Quanto aos meus, tirando a incontornável Big Mom, aqueles em que eu
creio mais são precisamente os mais subjectivos: o Leonardo e o
Contraditor.
Espero que a minha heurística acabe por apresentar resultados. :wink:
|
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semprefrio
« Responder #122 em: 2005-12-09 11:28:27 »
Citação
de: "semprefrio"
6. USDCHF longo 1.3106 0.985(alavanca)
|
Fechado, 1.3038.
Tenho impressão que está a preparar uma aceleração ... para baixo.
Citação
de: "semprefrio"
5. EURJPY longo 140.518 0.466(alavanca)
|
Continua aberto e é reforçado, agora que o muro parece ter caído:
7. EURJPY longo 142.135 4,453(alavanca)
|
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Incognitus
« Responder #123 em: 2005-12-09 11:31:21 »
A alavancagem é que parece um pouco agressiva.
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semprefrio
« Responder #124 em: 2005-12-09 14:20:57 »
Citação
de: "semprefrio"
7. EURJPY longo 142.135 4,453(alavanca)
|
hehehehe
Tens razão Incognitus. Já lá vão os tempos. :wink:
O correcto é:
7. EURJPY longo 142.135 0,453(alavanca)
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semprefrio
« Responder #125 em: 2005-12-15 14:06:34 »
5. e 7. fechados com EURJPY a 139,331 - 100% fora.
Isto é que tem sido levar nas orelhas. Desde o início deste tópico
acumulo uma perda líquida, em forex, de cerca de 4,8%, já incluindo
juros.
Cada vez estou mais perto de abandonar definitivamente este tipo de
negociação.
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Especulação
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Incognitus
« Responder #126 em: 2005-12-15 14:25:25 »
Citar
Cada vez estou mais perto de abandonar definitivamente este tipo de
negociação.
|
Eu acho que fazes bem, porque o forex dá ainda menos oportunidades
claras do que os restantes mercados.
Passar de acções, commodities, etc, para futuros sobre índices, forex,
etc, para mim é um passo negativo para a evolução do trader/investidor.
O trader/investidor deve tentar sempre transaccionar onde possa ter
maiores vantagens competitivas, e deixar esses mercados mais "neutros"
apenas para ocasiões especiais (é o que eu faço) de
sobrcompra/sobrevenda contra fundamentais (ou seja para pontos em que
os fundamentais apontam no sentido contrário da sobrecompra/sobrevenda
produzindo trades relativamente fáceis).
Digo que alguns mercados são mais "neutros" porque se torna neles mais
difícil de algum dos players ter vantagens competitivas. Isso
verifica-se quando se transacciona um índice inteiro ou forex.
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Especulação
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semprefrio
« Responder #127 em: 2005-12-15 19:59:47 »
Obrigado, Incognitus.
De tudo, prefiro cada vez mais o investimento em empresas.
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Especulação
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Incognitus
« Responder #128 em: 2005-12-15 20:30:14 »
Não quer dizer que não existam alturas para fazer forex ou futuros
sobre índices. Apenas quer dizer que essas alturas são raras, e
portanto é má política fazer disso o "core" do trading.
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Especulação
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César
« Responder #129 em: 2005-12-15 21:42:45 »
Citação
de: "Incognitus"
porque o forex dá ainda menos oportunidades claras do que os restantes
mercados.
|
:?: :?: :?:
Citação
de: "Incognitus"
Passar de acções... para.... forex, para mim é um passo
negativo
para a evolução do trader/investidor.
|
Pois bem...eu dei um passo positivo!
Um abraço! :wink:
|
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Incognitus
« Responder #130 em: 2005-12-15 21:44:03 »
César, o facto de ser um passo negativo em geral, não é necessariamente
um passo negativo no particular.
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César
« Responder #131 em: 2005-12-15 21:47:04 »
Certo! :wink:
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maisum
« Responder #132 em: 2005-12-19 12:25:04 »
Vou hoje estrear-me aqui neste tópico do FOREX criado pelo semprefrio.
No gráfico de LP encontrei uma relação simétrica das LT´s da subida dos
anos 2001 a 2005 com as LT´s que acompanham as quedas. Nada que não se
tenha verificado já noutros activos mas, como o Forex é relativamente
novo para mim, fica assim registada a curiosidade de que tudo isto nas
moedas é também muito técnico...
De referir ainda que o volume de transações nos futuros do Forex subiu
neste último ano muito consideravelmente...
Ainda no LP fiz um estudo dum tal de CARRY TRADE e não é que parece que
o “gajo” tem mesmo funcionado muito bem...
Neste momento quem paga melhor são os americanos pelo que por aí o USD
ainda terá campo para valorizar mais face ao Euro mas (há sempre um
mas) essa história do mega défice dos “cowbóis” baralha tudo...
http://www.federalreserve.gov/fomc/fundsrate.htm
http://www.ecb.int/stats/monetary/rates/html/index.en.html
Abraço
051216EURUSD LP (visto 2489 vezes)
051216EURUSD CARRY TRADE (visto 2488 vezes)
|
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semprefrio
« Responder #133 em: 2005-12-19 14:33:48 »
Excelente trabalho, maisum.
Citação
de: "maisum"
como o Forex é relativamente novo para mim, fica assim registada a
curiosidade de que tudo isto nas moedas é também muito técnico...
|
Lembro-me perfeitamente que o que me atraiu primeiro no forex foi a a
sensação de se tratar de um mercado extremamente técnico, conjuntamente
com as excelentes análises semanais do DJO no Caldeirão. Acho que já lá
vão uns dois anos ou mais.
No longo prazo, no eursud cheguei à conclusão que os triângulos são de
manter debaixo de olho.
Citação
de: "maisum"
Ainda no LP fiz um estudo dum tal de CARRY TRADE e não é que parece que
o “gajo” tem mesmo funcionado muito bem...
|
Não sei se é assim tão linear, no entanto o teu estudo parece ser uma
base de trabalho muito interessante.
Agora, pela minha experiência, em termos psicológicos e para quem
trabalha em médio ou longo prazo é sempre bom saber que determinado
trade está a pagar juros, em vez da situação contrária. Quanto mais não
seja por isso, talvez seja um filtro a usar.
Citação
de: "maisum"
Neste momento quem paga melhor são os americanos pelo que por aí o USD
ainda terá campo para valorizar mais face ao Euro mas (há sempre um
mas) essa história do mega défice dos “cowbóis” baralha tudo...
|
Se tivermos em atenção que o FED está a dar sinais de que a subida das
taxas de juro não vai continuar no mesmo ritmo, enquanto o BCE sinaliza
o início da sua subida, encontramos - a acrescer ao que referes -
potencial para uma redução do actual diferencial.
|
Especulação
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maisum
« Responder #134 em: 2005-12-20 00:17:20 »
Citação
de: "semprefrio"
Se tivermos em atenção que o FED está a dar sinais de que a subida das
taxas de juro não vai continuar no mesmo ritmo, enquanto o BCE sinaliza
o início da sua subida, encontramos - a acrescer ao que referes -
potencial para uma redução do actual diferencial.
|
Sim, por hipótese nesse cenário, pode dar-se uma situação análoga á
verificada em final de 2000/ princípio de 2001 quando o diferencial das
taxas era tb de aprox 2% e em que se seguiu uma certa lateralização.
Mas as amplitudes dos moves são enormes para quem se quiser posicionar
no meio e a volatilidade normalmente queima os stops dos aventureiros...
Abraço
|
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zel
« Responder #135 em: 2005-12-20 00:49:31 »
ao contrario do q nos querem fazer querer o forex e dos mercados mais
dificeis q ha. pq nao comecar pela bolsa onde ha uma vantagem a partida
de 10% ao ano ?
|
Especulação
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semprefrio
« Responder #136 em: 2005-12-20 17:21:48 »
Citação
de: "zel"
ao contrario do q nos querem fazer querer
|
O pessoal tem que fazer pela vida! :lol:
Citação
de: "zel"
o forex e dos mercados mais dificeis q ha.
|
É um mercado óptimo para um auto-conhecimento mais real. Condição
necessária à evolução. Estou de acordo contigo.
Citação
de: "zel"
pq nao comecar pela bolsa onde ha uma vantagem a partida de 10% ao ano ?
|
Referes-te ao lado longo?
|
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zel
« Responder #137 em: 2005-12-20 17:54:25 »
sim, ao lado longo. um principiante deve evitar shorts. na realidade eu
praticamente nao os faco e ja ando nisto ha algum tempo.
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Especulação
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semprefrio
« Responder #138 em: 2005-12-21 00:42:15 »
Estou de acordo para principiantes ou não principiantes.
Basicamente, as acções têm um lado natural.
|
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maisum
« Responder #139 em: 2006-01-23 10:25:53 »
Este texto já tem mais de 3 anos, mas só agora lhe cheguei.
Se ainda agora me parece uma "bomba" imagino o que terá sido naquela
altura (2002).
A forma sem
substância (o
US dólar)
e os seus derivados (moedas de outros países)
por Hugo Salinas Price
Todas as moedas do mundo são simples 'derivados do dólar americano.
Talvez eu devesse modificar esta afirmação, com uma excepção.
Possivelmente, o euro da União Europeia não seja um derivado do dólar,
pois o Banco Central Europeu que emite o euro mantém uma reserva –
muito modesta – de ouro.
O que é um 'derivado'? Um 'derivado' – palavra em uso corrente nos
círculos financeiros de hoje – é um instrumento financeiro que deriva
seu valor de outro instrumento financeiro, ao qual está ligado por um
contrato.
O peso mexicano, o peso argentino, o real brasileiro, o bolívar
venezuelano, o dólar canadense, o dólar australiano, o dólar da Nova
Zelândia, etc, todas estas moedas não são moedas reais próprias dos
países onde circulam. São simples derivados do dólar americano. O peso
mexicano, por exemplo, assim como todas as outras moedas mencionadas, e
aquelas do resto do mundo, com a possível excepção do euro, não têm uma
existência real, mas derivam seu valor do dólar americano, através das
reservas de dólares que o Banco do México possui. Os pesos mexicanos
são substitutos de dólares.
A prova está em que o valor do peso mexicano flutua de acordo com as
reservas do Banco do México. Enquanto a relação contratual parecer
estável, quanto às perspectivas de resgate em relação ao dólar, teremos
estabilidade na paridade peso/dólar.
O que dá credibilidade ao peso é a confiança em sua presente e futura
redimibilidade em dólares americanos. O peso não vale por si mesmo, mas
pela possibilidade de resgatá-lo em dólares a uma taxa que não varie.
Está claro que o peso não é mais do que um derivado do dólar, situação
que impera sem excepção em relação a todas as moedas da América Latina.
Ou seja, na América Latina, concretamente, só há uma moeda: o dólar.
Aquilo que conhecemos por moedas da América Latina não são mais do que
substitutos, mais ou menos confiáveis, do dólar.
Todos os países da América Latina carecem de uma moeda própria que
valha por si mesma.
Toda ideia de “soberania nacional” deve, neste caso, ser descartada.
Não pode haver, de forma alguma, soberania nacional quando se usa a
moeda de outro país como moeda própria. É especialmente grave que de
facto usemos o dólar como moeda, como estou afirmando, quando o próprio
dólar não é uma moeda real, mas uma unidade artificial, carente de
valor real. O dólar não é mais do que um número. Não é resgatável em
nada tangível.
O dólar: forma sem
substância
Aristóteles afirmou que toda coisa real incorpora matéria e forma. O
dólar, desde que deixou de redimir-se por ouro à razão de $35 dólares
por onça em Agosto de 1971, é uma abstracção que só mantém a forma, sem
matéria. Portanto, é nada.
Sobre estas unidades de nada — os dólares — levanta-se o edifício
financeiro de toda a América Latina. Nossos pesos mexicanos são
derivados de ...nada.
Será possível acreditar que podemos confiar num futuro económico
fundamentado sobre pesos mexicanos que são derivados do dólar, que por
sua vez é nada? A história do século XX, se alguma vez se chegasse a
escrever correctamente, teria que destacar, como uma de suas
características mais importantes, a progressiva eliminação do factor
“substância” do dinheiro em todo o mundo.
Enquanto a moeda incorporava matéria, enquanto a moeda era ouro ou
prata, e as notas eram resgatáveis em dita moeda em quantidades
estritamente fixas, o mundo estava ancorado à realidade económica por
meio de uma moeda que também incorporava uma realidade. A realidade das
moedas do século XIX era sua matéria, ouro ou prata, ligada à estreita
obrigação daqueles que emitiam notas, de resgatá-las em tal matéria.
Ao começar a Primeira Guerra Mundial, em 1914, alguns observadores
pensaram que essa guerra não poderia durar muito, porque logo se
esgotariam as reservas de ouro e seria impossível que ela continuasse
por falta de dinheiro. Poucas destas pessoas podiam imaginar que os
governos seguiriam em frente sem ouro, simplesmente imprimindo –
falsificando – as notas exigidas pelas necessidades bélicas.
Assim, em 1914, foi dado o primeiro passo decisivo na degeneração
monetária que se verificou desde então.
Até 14 de Agosto de 1971, ainda existia no mundo uma conexão ténue com
a realidade económica: os Estados Unidos tinham a obrigação de resgatar
os dólares, em poder de outras nações, à razão de uma onça de ouro por
cada $35 dólares. Mas a partir de 15 de Agosto de 1971 cortou-se toda a
relação com a realidade em assuntos monetários mundiais. Os EUA
deixaram de redimir dólares e, pela primeira vez na história, o mundo
inteiro ficou sem uma única moeda verdadeira.
A partir desta data, a história do mundo tem sido a história do abuso
da criação deste dinheiro artificial que utilizamos. Já não existe
limite algum para os EUA quanto à criação de dólares.
Os Estados Unidos exportam
inflação
O abuso que cometem os EUA na criação da sua moeda não é coisa que
produza resultados nefastos somente nos EUA. Como o dólar é a nossa
moeda, porque nosso dinheiro não é mais do que um derivado do dólar, os
abusos monetários e creditícios dos EUA têm grande impacto na América
Latina. Já demonstramos, em artigos que se encontram nas páginas do
sítio web www.plata.com.mx
, como a expansão do crédito (dívida) nos EUA resulta em exportação de
inflação monetária para nossos países, e obriga à desvalorização de
nossas moedas-derivadas, à destruição da poupança interna ligada a
elas, à destruição dos sistemas financeiros com altas taxas de juros, e
à quebra de nossos sistemas produtivos.
Em um artigo de David Morgan, que se encontra em www.plata.com.mx
,
recorda-se que o dólar é criado pela dívida. Quando alguém incorre em
uma dívida com um banco, seja particular ou companhia de investimento,
o banco cria dinheiro. A criação enlouquecida de dinheiro corresponde à
criação enlouquecida de crédito, e o crédito é concedido quando o
endividamento é assumido.
As dívidas dos EUA têm crescido de forma espectacular desde Agosto de
1971, e progressivamente nos últimos anos. Tomaram um rumo
verdadeiramente enlouquecido. Chegará o momento em que não se poderá
continuar a incrementar essa dívida. No momento em que deixar de
crescer, haverá uma explosão, e toda a dívida, em mãos de credores,
procurará liquidação, ou seja, a sua conversão em saldos líquidos de
dólares. Será pouca a dívida que poderá ser liquidada, ser convertida
em dólares efectivos. A maior parte não se poderá pagar, ou será paga
só parcialmente.
A receita do FMI: mais
dívida em
dólares
Os países da América Latina sentem que não souberam manejar os seus
assuntos correctamente, e que por isso têm sofrido tantos traumas
económicos. Os argentinos foram os que sofreram o colapso económico
mais recente.
A verdade é que verificou-se ser fatal cimentar as economias das nações
da América Latina sobre moedas que não passam de derivados do dólar,
substitutos momentâneos do dólar, moedas sem valor próprio, moedas que
derivam seu valor de outra moeda que por sua vez não é nada, e que é
emitida por um país, os EUA, que agora enfrenta severíssimos problemas
em consequência do abuso na criação de sua própria moeda. Cimentar
desta forma as nossas economias, afirmamos, garante o fracasso de
qualquer aspiração a uma melhor forma de vida. Não podia ser de outra
forma.
O Fundo Monetário Internacional deixou de servir alguma débil
finalidade com a quebra dos Estados Unidos em Agosto de 1971. Pois não
pagar o acordado constitui quebra.
O Fundo Monetário Internacional, tal como opera hoje, é totalmente
obsoleto e não tem feito senão danos em cima de danos, com a sua
terapia única: receitar ao paciente mais dívida em dólares. Em 8 de
Agosto de 2002 anunciou-se um crédito (mais dívida) para o Brasil, num
montante total de US$30 mil milhões de dólares.
O FMI não serve. Precisamos relembrar os factos, precisamos ver a
verdade: nossas moedas não são mais do que sucata derivada de outra
sucata, o dólar.
Não se pode construir prosperidade sobre moeda sucata, assim como não
se pode construir um arranha-céu com adobe.
O imperativo
Assinalámos que é necessário introduzir moeda real na circulação, de
forma gradual, em paralelo com a moeda sucata, para que, com o tempo,
se reconstruam nossas economias sobre bases sustentáveis. Não
encontrámos uma resposta favorável da parte dos responsáveis pelo
bem-estar da Pátria. O problema mais importante é que não se entende o
que se passa, e teme-se o que não se entende. Naturalmente, os enormes
interesses criados querem nos manter no caminho actual, embora este nos
leve ao abismo. A influência política dos Estados Unidos é enorme, e o
império deseja impor-nos sua moeda, para vantagem sua, naturalmente.
Como sugeriu Larry Summers, em 1992, o qual foi depois secretário do
Tesouro dos EUA e é agora presidente da Universidade de Harvard: “A
longo prazo, deve ser uma prioridade internacional encontrar formas de
subornar (sic) as pessoas para que se dolarizem, ou pelo menos devolver
o dinheiro extra que se ganha quando a dolarização ocorre. Para o mundo
em geral, a vantagem da dolarização parece-me evidente...” [1]
Diz um provérbio chinês: mais vale acender uma vela do que maldizer a
escuridão.
Insistimos sobre a absoluta necessidade de contar com uma moeda real.
Propomo-nos conquistar consciências, uma por uma. Lembremo-nos de José
Ortega y Gasset, que em seu livro “Revolución de las Masas” dizia do
homem, que “pensar, o que é pensar, [o homem] não pensa até que se
sinta perdido”. Pouco a pouco, as ideias que expressamos ir-se-ão
infiltrando, insensivelmente, entre os que podem tomar decisões, e um
belo dia um deles dirá, “Chega de perder tempo! Nós vamos à prata”.
Isto terá que acontecer, porque não é sustentável o caminho que
seguimos: o sistema actual virá abaixo.
_____________________
[1] (1992 “Rules, Real Exchange Rates, and Monetary Discipline. In
Nissan Liviatan, editor, Proceedings of a Conference on Currency Boards
and Currency Substitution, pp.32-3). Esta sugestão de Larry Summers foi
citada à cabeça do relatório intitulado “Encouraging Official
Dollarization in Emerging Markets” e preparado por Kurt Schuler,
economista chefe, para o Senador Connie Mack em Abril de 1999 e
encarregado de preparar o “Joint Economic Committee Staff Report,
Office of the Chairman, Senator Connie Mack”.
26/Ago/2002
O original deste artigo encontra-se em
http://www.plata.com.mx/plata/plata/comHSP37.htm
novo link .en
http://www.plata.com.mx/mplata/articulos/articlesFilt.asp?fiidarticulo=144
link .pt
http://resistir.info/eua/dolares_falsos.html
|
|
|
|
Nota: Este
assunto veio à baila nos fóruns
de bolsa pelo
more (eu) corria o
ano de 2000... Inicialmente no fórum do César Borja,
Pedro Miranda e Francisco Monjardino...(? Clube Invest se bem me
lembro) e
penso que tb no 1º
Caldeirão e depois mais tarde em 2005 pelo maisum
(eu tb) no Think
Finance
moderado pelo
Incógnitus e pelo
Ming e no Caldeirão
de Bolsa moderado pelo Ulisses
Pereira,
pelo Marco António e ainda pela Pata-Hari entre outros...
Em
Dez /2012 consegui recuperar o tema nos links aqui abaixo:
Think
Finance
<<
em:
13/5/2005 11:48:46 >>
Autor: maisum
http://forum.economico.pt/index.php?topic=1375.0
Caldeirão
de Bolsa
Colocada:
13/5/2005 12:47
Autor: maisum
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=40229
|
CICLO ECONÓMICO
« em: 2005-05-13 11:48:46 »
Autor: maisum
No
ano
2000 abri um pouco mais os olhos para a realidade do mundo dos mercados
financeiros ao descobrir na net um excelente manual em espanhol
denominado ANALISES CICLICO que traduzi resumidamente e postei nos
fóruns. Como já está meio perdido aqui vai novamente.
Segundo
o
manual um CICLO ECONÓMICO é decomposto em 3 fases:
Fase
I
- O boom económico
Fase
II - As medidas restritivas
Fase
III - As medidas de relançamento
Estas
fases tem cada qual o seu comportamento económico a que corresponde
também um comportamento bolsista. Resumidamente serão assim
caracterizados esses comportamentos:
Fase
I –
O BOOM ECONÓMICO
Comportamento
económico
-
Há
um excelente andamento dos negócios e do emprego
-
Em
consequência produz-se inflação e défice
Comportamento
bolsista
-
Produz-se o fenómeno da distribuição
-
Fazem-se aumentos de capital
-
Entrada de novos títulos em bolsa
-
Alguns bancos vendem as suas próprias acções
Fase
II –
AS MEDIDAS RESTRITIVAS
Comportamento
económico
-
É a
fase mais difícil e a mais importante do ciclo económico pois que as
medidas restritivas levam a economia a entrar em recessão
-
Calcula-se que possa durar 2 anos. O 1º é calmo. O 2º é terrível.
Produz-se o fenómeno do descontentamento social. Desemprego, congelação
de salários, etc...
-
Ao
fim de 2 anos considera-se que a inflação e o défice estão controlados
e ... desacelera-se.
Comportamento
bolsista
-
Antes que ocorra o acima referido a bolsa já começou a baixar. É o
momento em que o banco central sobe taxas. A bolsa estará condenada a
baixar 2 anos.
-
O
que faz o pequeno investidor. Compra c/ a euforia e continua a comprar
quando cai porque acredita que compra saldos. Compra fazendo médias.
Quando no final da fase II começam as suspensões de pagamentos, etc.,
venderá por medo ao ver o panorama que se lhe apresenta. Tudo isto é o
que não devemos fazer.
-
O
que devemos fazer. Devemos vender na euforia ou o mais tardar quando
surgir a 1ª subida de taxas. Nesse momento então vender tudo.
-
Depois de vender fazer como os grandes, metendo o $ em renda fixa,
etc...
-
Quando entraremos de novo em bolsa. Quando a bolsa estiver num momento
fatal. Neste instante produz-se o fenómeno da acumulação. Os grandes
voltam ás compras. Assim calculamos 2 anos de medidas restritivas.
Confirmamos a existência de pessimismo económico verificando se os
pequenos foram provocados a vender após as medidas restritivas terem
provocado os devidos efeitos. Tem de haver pessimismo bolsista e
divulgação nos média e nos meios populares, tem de estar tudo barato,
rebaixas de preços, restaurantes vazios, não se vendem carros, etc...
Quanto maior for a tragédia mais seguros estaremos de que se produzirá
o fenómeno da acumulação.
Fase
III
– AS MEDIDAS DE RELANÇAMENTO
Comportamento
económico
-
Ocorrem fortes baixas de juros.
-
Aumenta a oferta monetária.
-
Baixam os impostos.
-
Incremento das obras públicas.
Comportamento
bolsista
-
As
características são que a bolsa já não cai porque as más notícias já
estão descontadas.
-
Quanto piores são as notícias mais sobe a bolsa
-
Para
que os grandes entrem tem que haver uma saída massiva de investidores,
exista a sensação que tudo baixará ilimitadamente, que não se compre
por medo, que os bancos recomendem títulos de renda fixa...
-
Nesta fase há 3 grandes subidas. Alta líquida, alta fundamental e alta
especulativa.
1)
ALTA
LÍQUIDA
-
Sobe
a bolsa porque foram aplicadas as medidas de relançamento
-
As
rentabilidades são enormes e ocorrem nos momentos mais negros da
economia, quando o desemprego está no topo, etc.
-
Neste período sobe toda a bolsa
-
O
final da alta líquida produz-se quando as medidas de relançamento estão
descontadas
-
Então a bolsa refreia a sua subida
2)
ALTA
FUNDAMENTAL
-
É
adiantar-se á fase fundamental da economia, ou seja, á recuperação
económica. A passagem da fase líquida á fase fundamental é a mais
difícil. Nesta altura as bolsas estão confusas e não se sabe porque não
sobem. As notícias boas conjugam-se com as más notícias.
-
Quando saberemos que vai arrancar. A recuperação deve dar-se nas
pequenas e médias empresas. O cidadão deverá sentir no seu bolso que
existe recuperação. Os bancos facilitam novamente e começam a ceder
crédito.
-
O
final da alta fundamental dá-se quando a recuperação é forte e está á
vista de todos. Começa então o fenómeno da distribuição. Os grandes
começam a venda de títulos.
3)
ALTA
ESPECULATIVA
-
É
especulação pura e dura.
-
A
bolsa está na moda e há uma entrada massiva de investidores.
-
Dura
talvez meses c/ subidas impressionantes.
Original em:
http://www.megabolsa.com/biblioteca/ciclico.php
http://www.megabolsa.com/biblioteca/ciclico.htm
http://www.megabolsa.com/biblioteca/manuales.htm
050512SPX 50 anos (visto 992 vezes.)
Nota: O gráfico acima é
retirado do
meu metastock... Em 2000 ouvi pela
1ª vez nos fóruns alguém (Patoconcio) dizer que provávelmente os
índices nos próximos anos/ décadas iriam lateralizar a exemplo do que
se passou dos anos 60's a finais dos 70's... Passados que são 5 anos
neste gráfico (12 anos na actualidade em que escrevo esta nota e
conforme se pode verificar no gráfico lá acima no topo que
copiei
na net)
ninguém pode dizer por agora que ele estava enganado... Eu pessoalmente
vi a análize com muita lógica e passei essa informação para os meus
gráficos de longo prazo... Em 2003 não liguei para a figura do duplo
fundo e acreditei até cerca de Outubro que o
afundanço seria um bocado mais violento mas estive do lado errado...
|
CICLO
ECONÓMICO
« Responder #1 em: 2005-05-13 13:03:42 »
maisum
Ming, ainda em
relação ao desafio que colocaste de estar short ou long no momento.
Olhando para um gráfico de LP nota-se logo á 1ª vista porque é que
shortar um índice de acções num trade tipo position não é uma tarefa
fácil. É preciso acreditar muito nesse trade. Eu já acreditei em shorts
em devido tempo e tirei deles bom proveito e digo-te que quando comecei
depois a meter longos lá em baixo e por vezes me encontrei a perder
sentia-me relativamente confortável pois sabia que abaixo de zero um
índice não ía. Já um short é mais difícil de aguentar a perder pois o
limite para cima é o céu... E todos sabemos quanto difícil é sair de
uma posição por stop e depois ver que afinal estávamos certos... o que
me aconteceu algumas vezes na 2ª metade de 2003 / princípios de 2004.
A explicação para o facto de eu acreditar que uma queda das acções pode
estar eminente face ao ciclo de subida de taxas que o FED começou já há
uns tempos, e no entanto não abrir posições short baseia-se basicamente
no que disse atrás e no outro post do Fogueiro.
Abraço
|
CICLO
ECONÓMICO
« Responder #2 em: 2005-05-13 13:12:24 »
Ming
Global Moderator
maisum:
Podes não abrir posições curtas, mas acreditar que vai haver descida.
Eu, por mim, concordo que de uma forma geral as posições curtas são
perigosas, e devem ser evitadas em quase todos os casos.
Mas neste caso concreto, já abri uma (muito pequena) posição curta no
QQQQ.
Eu acho que os indices vão mesmo descer, e se a posição for
suficientemente pequena não terei que a fechar se entretanto houver
alguma subida de curto prazo (e pode perfeitamente haver, nem tento
prever esse tipo de coisa...).
|
CICLO
ECONÓMICO
« Responder #3 em: 2005-05-16 19:37:31 »
maisum
Eu tenho
muitas dúvidas face ao momento actual do ciclo económico e a minha
opinião vai-se adaptando á medida da minha aprendizagem e do
desenvolvimento de vários factores condicionantes... não me posso
esquecer que vivemos na bolsa ainda no período pós bolha de 2000 e que
se houve dúvidas na altura por parte da maioria dos investidores da
existência de tal bolha hoje é praticamente aceite por todos como
resultado das enormes correcções sofridas durante 3 anos... e assim
sendo e considerando a existência dos ciclos longos identificados por
Kondratiev torna-se difícil imaginar que não iremos passar por momentos
de muita indefinição e dificuldades económicas nos próximos anos mas...
esperamos todos que as entidades responsáveis tenham a sorte necessária
e o saber para levar o barco a bom porto...
A situação na bolsa no momento actual conforme já referido por muitos é
de incertezas e de empata (não ata nem desata) embora nos últimos
tempos com ligeiro pendor negativo aparentemente em resposta ás
preocupações com a inflação
nos USA e á subida de taxas
de juro por parte do FED que já subiu a taxa de
1 para 3%
desde 30 junho do ano passado em 8 decisões de +0.25% e os analistas
esperam ver ainda as taxas crescer até aprox. aos 4 a 5%. De referir
que o FED manteve sempre nos seus discursos durante este período que a
inflação estava controlada e só na 7ª decisão de subida de taxas
recentemente em 22 de Março a inflação passa a ser um problema .....
Segundo o discurso que o FED manteve durante bastante tempo tivemos
“crescimento da economia, inflação controlada, subida medida (measured)
de taxa de juros, melhora do mercado de trabalho, riscos equilibrados
para crescimento e controle de preços”... parecia uma cassete
gravada...
Entretanto, a subida da inflação leva normalmente á subida das taxas de
juro e esta é uma das medidas restritivas mencionadas acima na Fase II
do Ciclo Económico... e com ela pressupõe-se que a bolsa deva cair...
Mas... há já muita gente a desconfiar e a queixar-se de manipulação de
dados por parte das entidades responsáveis... Para além dos dados
relacionados com a inflação desconfia-se já de outros indicadores entre
os quais os relativos ao emprego
... ou seja, com base nesse pressuposto, hoje em dia poucas pessoas
podem estar certas em tempo adequado da real situação económica para
fazer as devidas previsões ...
Com a vinda a público das preocupações do Fed no que respeita á
inflação temos aí outros problemas como é o caso do mercado de renda fixa...
Recentemente em 2 de Março Greenspan disse não compreender porque é que
sobem as Bonds... Se ele tem dúvidas que poderemos pensar nós... Diria
eu que se sobem contra o entendimento do presidente do FED só vejo 2
hipóteses: uma é que possivelmente os intervenientes estarão a apostar
em qualquer cenário contra o que diz Greenspan; a outra é que se trata
mesmo de mais um exagero e então temos uma bolha nas Bonds...Que venha
o diabo e escolha...
Relativamente ainda á conjuntura económica temos hoje como certezas
algumas situações muito complexas nos USA com relevo para o duplo défice
de que a
FED já vem fazendo menção há bastante tempo e do qual diz que... “é
insustentável”... Também aqui não nos podemos esquecer que para a
economia, hoje globalizada, o consumidor americano tem sido
indispensável para o andamento da carroça... Assim sendo, se abranda o
consumo prejudica o crescimento da economia, se continua a consumir a
este nível aumenta o défice... Complicado...
Realce também para a bolha do sector imobiliário
com
origem sobretudo nas historicamente baixas taxas de juro no após bolha
da bolsa e da qual o FED vem há bastante tempo a fazer vista grossa...
Só recentemente o FED se preocupou com problemas relacionados
nomeadamente com a Fannie Mae e a Freddie Mac... Note-se entretanto que
o poder de compra do consumidor americano, bastante endividado, hoje em
dia depende muito do alto valor da hipoteca da sua habitação e dos
baixos valores das taxas...
Outra bolha estará aí no desenfreado crescimento do mercado de fundos de alto risco
(hedge funds)... Levantam-se questões nomeadamente com as posições
alavancadas em derivados (parece que existe aí uma bomba relógio pronta
a explodir) mas... quando é a própria FED que vem fazer os avisos de
perigo eu fico desconfiado... Não é que não acredite no fundamento
desses avisos mas sim do timing...
Relativamente a tempos desajustados de “avisos” da FED lembro-me neste
momento daqueles mais escandalosos:
Na 2ª metade da década de 90 Greenspan diz que a bolsa segue em
exuberância irracional (ou seja que a bolsa estava excessivamente cara)
e no entanto seguiram-se anos de maior irracionalidade com subidas de
bolsa espectaculares...
Em 2001 fartaram-se de negar a possibilidade da economia seguir em
recessão que estava tudo sobre controle, blá, blá, blá.... Entretanto a
bolsa depois de um período de clara “distribuição” caiu que se fartou
para desgosto de muito pequeno investidor...Só então finalmente no
final do ano 2001 veio a FED confirmar a recessão para o período em
questão e entretanto já os mercados haviam recuperado relativamente...
deu-se tempo então para mais um período de forte “distribuição” para
voltarem depois a uma queda ainda mais violenta que rebentou com os
últimos “moicanos”...
Eu, como disse já noutras alturas, acredito que teremos correcções (as
denominadas saudáveis) e não catástrofes. Digamos que para uma
catástrofe atribuo uma percentagem inferior a 10%, talvez até abaixo de
5%...Acredito que uma correcção mais violenta quando muito levaria os
índices até valores próximos de Março/2003.
Para os tempos que correm penso que os topos e fundos poderão ser
definidos por valores médios dos fundamentais tais como Market Yield,
Price/Dividend ratio e Price/Earnings ratio que conjugados são um dos
indicadores mais fiáveis para o efeito.
Qualquer coisa similar ao que se passou nas décadas de 60 e 70 embora
hoje com muitos mais riscos do que naqueles anos. Por diversas razões
não excluo nenhuma das hipóteses por mais impossíveis que se
apresentem... hoje infelizmente nem por valores da micro economia
podemos pôr a mão no fogo... o PER do mercado deve andar bastante
adulterado com a influência da contabilidade moderna por muitos já
denominada de “criativa”...
Segundo dados que recolhi na net o Market Yield geralmente move-se
entre os 3% (mercado sobre valorizado) e os 6% (mercado sub
valorizado). O P/D ratio abaixo de 18 indica que as acções estão
baratas e acima de 30 que estão caras. O P/E ratio como regra geral é
aceitável na média de 14, a 10 ou abaixo indica um mercado sub
valorizado, entre 17 e 19 é aconselhada precaução e a 20 ou acima
indica que o mercado está sobre valorizado.
Valores actuais para o S&P 500
Market Yield .................aprox. 1,85%
P/D ratio.........................aprox. 60
Per ................................ aprox.18,8 % ()
Estes valores, a estarem correctos, mostram que a situação actual não
está nada, nada fácil... e se os mercados atingirem no curto /médio
prazo valores mais altos maior será a irracionalidade...
http://bigcharts.marketwatch.com/quickchart/quickchart.asp?symb=SPX&sid=0&o_symb=SPX&freq=2&time=20&x=36&y=18
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=%22S%26P%22+and+%22price%2Fdividend+ratio%22+and+%222005%22&meta=
Ainda uma última achega para o facto de que analisar no longo prazo um
índice é muito diferente da análise que se pode fazer ás empresas
individualmente pois com o passar dos anos as empresas que “fraquejam”
são substituídas e os índices reflectem apenas as acções que e quando
estão no seu melhor... por isso quando olhamos para um índice muitas
vezes pensamos que na bolsa no longo prazo é sempre para cima mas não
é... alguns exemplos são os lançamentos em bolsa de acções sobre
valorizadas que logo entram para os índices e passados alguns anos são
opadas e retiradas de bolsa por valores bastante inferiores... Ainda as
empresas de sectores que saem de moda ou deixam de ser lucrativas com o
passar dos anos... Alguém se lembra das empresas portuguesas cotadas em
bolsa no ano de 1987... Alguns investidores ainda forram paredes com
esse papel e no entanto o PSI está muito acima de valores relativos a
essa época de apogeu... Veja-se também o caso de empresas como a GM e a
Ford, á partida de grandeza incontestável e intocáveis, e agora a
incerteza do futuro de quem nelas meteu o seu dinheiro...
050516SPX medio prazo (visto 931 vezes.)
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #4 em: 2005-05-16 21:06:47 »
GR
Concordo com a
tua análise
Parece-me que a ameaça imediata é a questão dos hedgs funds.
Muitos terão sido cilindrados com a subida do dólar e a descida do
petróleo. As ondas de choque só aparecem quando se começar a ouvir
dizer que o A,B,c....levaram um grande entalão.
Mas tenho a convicção de que muita coisa foi forjada pelo FED para as
quedas que se deram e que foram favoráveis à politica económica que o
FED pretende. A especulação no petróleo, embora em parte justificada,
não deixa de ser especulação. É verdade que o FED quer o petróleo caro,
mas já estava a prejudicar a economia o mesmo se passa com o dólar
muito barato.
Para termos uma ideia como as coisas se fazem, basta ter em
conta
a maneira como a GM e a Ford foram deitadas ao tapete: na mesma altura
a S&P passa as obrigações para junks. Sabiam perfeitamente os
efeitos que isso teria no sistema económico e esse foi o detonador que
arranjaram para entalar os especuladores de moeda e petróleo. Acho
muita coincidência para que as coisas não tenham sido amadurecidas nos
gabinetes
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #5 em: 2005-05-17 12:48:07 »
Mystery
Lá estão vocês
com os hedge funds... a história é sempre a mesma quando não se percebe
bem a mecânica de funcionamento de um instrumento de mercado toca a
associar riscos enormíssimos ao mesmo. Program trading,
derivados, hedge funds, credit default swaps... Como é óbvio em
qualquer classe de activos existe sempre uma ovelha negra. Não é só no
mercado accionista que existen Enrons, Worldcoms e Parmalats...
Psicologicamente também deve ser dificil lidar com o assunto: ver
traders com mais de 20 anos de experiencia completamente estarrecidos
por nao fazerem a mínima ideia como funciona um CDS, quanto mais o
público que só tem acesso ao que lê nos jornais. E basta olhar para as
rentabilidades dos HF nos ultimos 20 anos para perceber que a classe
como um todo tem um desempenho substancialmente superior ao dos
mercados accionistas/obrigacionistas em termos de return/risk, mesmo
contando com o colapso do LTCM.
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #6 em: 2005-05-17 13:44:05 »
maisum
Bem, eu estou sempre
pronto para aprender... Sobre fundos de alto risco só sei aquilo que
vou lendo na net, vou recolhendo daqui e dali e depois faço o meu juízo
que logicamente pode estar errado por falta de dados ou por dedução
defeituosa. No entanto se alguém vem dizer que estou errado era mais
simpático se disse-se mais alguma coisa para eu não ficar toda a vida
na ignorância ou para quem me lê não ficar com uma ideia distorcida da
realidade...
Eu como disse tenho lido alguma coisa sobre o assunto e não são só os
analistas e jornalistas sem nome que vão alertando para os perigos que
podem estar por detrás do desmesurado crescimento desses fundos e das
armas de que se servem (especulação com somas avultadissimas e hedg
através de derivados já de si bem alavancados). Quando se der uma
situação por qualquer motivo inesperada, daquelas valentes, a porta de
saída vai ser estreita demais... O próprio W. Buffett já se pronunciou
desfavoravelmente. Mais recentemente Alan Greenspan focalizou um seu
discurso no assunto e não foi nada simpático... Que mais se pode
dizer???
Citação
de Alan
Greenspan
The Growing Role of Hedge Funds
in
Derivatives Markets and the Financial System Generally
Of course, much of the unease about credit risk transfer outside the
banking system reflects the growing role that hedge funds play in those
markets and in the financial system generally. Although comprehensive
data on the size of the hedge fund sector do not exist, total assets
under management are estimated to be around $1 trillion. Inflows to
hedge funds have been especially heavy since 2001, as investors have
sought alternatives to long-only investment strategies in the wake of
the bursting of the equity bubble. By some estimates, the size of the
hedge fund sector doubled between 2001 and 2004. A substantial portion
of the inflows to hedge funds in recent years reportedly has come from
pension funds, endowments, and other institutional investors rather
than from wealthy individuals.
Hedge funds have become increasingly valuable in our financial markets.
They actively pursue arbitrage opportunities across markets and in the
process often reduce or eliminate mispricing of financial assets. Their
willingness to take short positions can act as an antidote to the
sometimes-excessive enthusiasm of long-only investors. Perhaps most
important, they often provide valuable liquidity to financial markets,
both in normal market conditions and especially during periods of
stress. They can ordinarily perform these functions more effectively
than other types of financial intermediaries because their investors
often have a greater appetite for risk and because they are largely
free from regulatory constraints on investment strategies.
But some legitimate concerns have been expressed about the possible
adverse effect of hedge funds' activities on market liquidity in some
circumstances. One such concern is the potential for rapid outflows
from the sector in the event that returns prove disappointing.
Disappointments seem highly likely given the number of recent investors
in this sector, all seeking arbitrage opportunities that of necessity
will diminish as more capital is directed to exploiting them.
Furthermore, some (perhaps many) hedge fund managers are likely to
prove incapable of delivering the returns that investors apparently
expect. Indeed, investors have already forced many hedge funds to fold
after producing disappointing returns. Provided that investors do not
force exiting funds to suddenly liquidate their assets, such exits
contribute to the efficiency of the financial system and do not
adversely affect market liquidity. Historically, investors have not
been able to force the sudden liquidation of a hedge fund because
investments have been subject to lengthy redemption or "lock up"
requirements. However, there are reports that institutional investors
have been able to negotiate much shorter redemption periods. If
institutional money proves to be "hot money," hedge funds could become
subject to funding pressures that would impair their ability to supply
liquidity to markets and might cause them to add to demands on market
liquidity.
Another circumstance in which hedge funds could negatively affect
market liquidity is if they became so leveraged that adverse market
movements could lead to their failure and force their counterparties to
close out their positions and liquidate their collateral. For example,
the fear of the market effects of closeout and liquidation of LTCM's
very large net positions motivated its counterparties to recapitalize
the hedge fund in 1998. LTCM was able to become so large and so highly
leveraged because its derivatives and repo market counterparties,
perhaps awed by the reputations of its principals, failed to
effectively manage their credit risk to LTCM.
In the wake of the LTCM episode, the large banks and securities firms
that were counterparties to hedge funds strengthened their management
of hedge fund risk very significantly. Those improvements were
motivated by their self-interest, which was reinforced by
recommendations from their prudential supervisors and from the
Counterparty Risk Management Policy Group (CRMPG), a group of twelve
banks and securities firms that were among the most significant
counterparties to hedge funds.4 However, recently there have been
reports that competitive pressures have resulted in some weakening of
risk-management practices.
In light of these reports and of the rapid growth of the hedge fund
industry, the Federal Reserve recently reviewed banks' management of
hedge fund credit risk in relation to the recommendations that
supervisors and the CRMPG made in 1999. The review indicated that,
despite some recent slippage, banks have made considerable progress in
implementing many of those recommendations and thereby in strengthening
their risk-management practices. In particular, banks can now capture
their aggregate credit exposures to individual funds, and their
measures of the credit exposures now incorporate the risk-mitigating
effects of collateral requirements. Furthermore, most banks now stress
test the potential effects of volatile or illiquid markets on their
exposures. Banks' due diligence procedures and hedge funds' disclosures
have improved sufficiently that banks now can qualitatively assess the
risk-management capabilities and overall risk profiles of the funds.
Nonetheless, the review noted some remaining weaknesses. First, because
many fund managers are reluctant to provide banks with complete
information about their portfolios or with forward-looking measures of
the risks that the funds are assuming, the banks often cannot fully
evaluate a fund's risk profile. Banks sometimes tighten collateral
requirements and other credit terms to compensate for this lack of
transparency, but most banks' policies could be improved by the
establishment of clearer and firmer links between credit terms and
transparency. Second, banks do not always aggregate stress test results
across hedge fund counterparties to assess concentrations of exposures
in volatile and illiquid markets. Third, and perhaps of greatest
concern, in certain highly liquid markets, especially OTC interest rate
swaps and repos, there are signs that competitive pressures may be
eroding the protection that banks achieve through collateral
requirements by reducing the initial margins that they obtain from
hedge funds.
Thus, the review suggests that banks and their supervisors need to be
alert to the possibility that further slippage of credit terms could
result in material increases in credit risk to banks, a material loss
of market discipline on hedge funds, and a material increase in the
potential for hedge fund leverage to adversely affect market dynamics.
Perhaps the recent widening of credit spreads will engender increased
caution by managers of credit risk.
Moreover, as in 1999, cooperative private-sector efforts to identify
and implement sound risk-management practices have the potential to
reinforce the efforts of individual firms and their prudential
supervisors. In this regard, a very encouraging development is the
recent formation, by leading banks, securities firms, insurance
companies, asset managers, and hedge funds, of a new group (CRMPG II)
to assess improvements in risk management since 1999 and to update the
CRMPG recommendations to reflect subsequent changes in risk-management
practices and in the financial, regulatory, and legal environment.
Ensuring sound credit-risk management by hedge funds' counterparties
remains the most promising approach to addressing concerns about hedge
fund leverage. Some may believe that government regulation of hedge
fund leverage would be more effective. But it would be very difficult
to design a set of capital requirements for hedge funds that is
appropriately sensitive to the diversity and flexibility of investment
strategies that different funds employ and to the lack of
diversification in the portfolios of individual funds. A regulatory
capital regime that was not extraordinarily risk-sensitive would be
ineffective at constraining hedge funds' risk-taking. At the same time,
it would impair their capacity to pursue strategies that enhance the
efficiency and liquidity of our financial markets and thereby to
contribute to the productivity and resilience of our economy.
Conclusion
The rapid proliferation of derivatives products inevitably means that
some will not have been adequately tested by market stress. Even with
sound credit-risk management, a sudden widening of credit spreads could
result in unanticipated losses to investors in some of the newer, more
complex structured credit products, and those investors could include
some leveraged hedge funds. Risk management involves judgment as well
as science, and the science is based on the past behavior of markets,
which is not an infallible guide to the future. Yet the history of the
development of these products encourages confidence that many of the
newer products will be successfully embraced by the markets. To be
sure, for that favorable record to be extended, both market
participants and policymakers must be aware of the risk-management
challenges associated with the use of derivatives to transfer risk,
both within the banking system and outside the banking system. And they
must take steps to ensure that those challenges are addressed.
http://www.federalreserve.gov/boarddocs/speeches/2005/20050505/
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #7 em: 2005-05-18 12:52:33 »
Mystery
Repare-se na
tradução para português da palavra “hedge fund” (HF): “fundo de alto
risco”. Expliquem-me lá como é que um instrumento ou activo que gera a
longo prazo rentabilidades acima do mercado accionista, com níveis de
risco substancialmente mais reduzidos, e oferece diversificação quando
mais se necessita dela (quando o mercado cai) pode ser chamado de “alto
risco”???
Infelizmente para a maior parte das pessoas os HF não vão passar de
bodes expiatórios para o que der e vier à semelhança do que aconteceu
em 97 com o program trading. O problema aqui não é
propriamente a
alavancagem mas sim o carry trade, e aqui os maiores players não são
apenas os HF mas também as mesas de prop desk dos grandes bancos de
investimento e os próprios governos (a economia americana não passa de
um HF gigantesco...). Em ultima analise o carry trade resume-se a
apostar na probabilidade muito baixa de se verificar um determinado
evento, no caso do crédito recorrendo a derivados que mitiguem a perda
de capital no caso de falência da empresa em questão. O problema é que
uma probabilidade muito baixa de acontecer um determinado evento não é
a mesma coisa que afirmar que esse evento nunca vai acontecer, e é aqui
que as pessoas se perguntam se não haverá um elo da corrente que tem de
estourar...
Depois também não percebo como é que se pode falar em HF como um todo,
quando na verdade eles não formam uma classe de activos homogénea. As
suas estratégias de investimento são do mais díspar que pode haver..
Recomendo a quem queira saber mais sobre HF que procure na Amazon pelo
autor Alexander Ineichen, que tem realizado alguns trabalhos sérios
sobre o assunto. Poderão constatar que há HF que são bons e há outros
que são menos bons, é tudo uma questão de due dilligence. É que há
muita gente a vender gato por lebre e a vender um produto chamado HF
quando na verdade é apenas um normalíssimo fundo de investimento.
Outros não devem saber muito bem o que andam a fazer... Há muitos hedge
funds que vão estourar, isso é mais que certo. Mas quando a Enron e a
Worldcom estouraram os investidores não deixaram de investir em
acções...
Desculpem lá o tom mas é que não posso “comer e calar” relativamente a
certas coisas que se dizem. Nunca foi do meu hábito aceitar certas
coisas que leio como verdades absolutas, independentemente de ser o Zé
da Esquina a divulgá-las, ou de ser uma qualquer suposta autoridade
como o Sr Warren Buffett ou a Reserva Federal norte-americana.
Naturalmente é caso para dizer que deviam fazer o mesmo relativamente
às minhas palavras. E tenho dito.
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #8 em: 2005-05-18 13:05:15 »
Incognitus
Concordo
contigo, Mystery.
Mas penso que o Warren Buffett é mal interpretado também. A sua crítica
aos Hedge Funds prende-se mais com existir uma quantidade muito grande
de dinheiro a ser gerida por vezes com base em ópticas de muito curto
prazo, e dinheiro esse que pode em algum momento também tentar eliminar
essas posições muito grandes num prazo também ele curto.
O problema do LTCM não tinha, por exemplo, a ver com uma deficiência da
estratégia seguida quanto ao seu resultado final, mas sim com uma
falência técnica "temporária" provocada por um evento de curto prazo.
Episódios de forced liquidation são a coisa mais incrível que existe
nos mercados, e é esse tipo de episódios que o Warren Buffett considera
que os hedge funds propiciam.
Quanto aos derivados, a maior crítica do Warren Buffett tem a ver com a
avaliação dos ditos, muitas vezes marked-to-model de forma a que os
contrapartes do negócio apresentam ambos (ou todos) lucros no mesmo
negócio, o ´que é ilusório. Além disso, existe a questão se numa crise
e tendo em conta o valor do underlying dos derivados "open", se não se
dará uma catástrofe com consequências sistêmicas por causa de
rebentarem umas quantas contrapartes.
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #9 em: 2005-05-18 13:14:53 »
****
Global Moderator
Mas mystery,
O que se tem falado nos últimos dias é exactamente disso: Prop trading
e HF.
O rumor que as posições off-balance da Goldman Sachs são um barril de
pólvora tem alimentado muitas recomendações de venda curta do título.
Deixo uma análise do Saxo Bank.
Are
We Headed for a Global Financial Market
Meltdown - an "LTCM II"?
Widening credit spreads may
trigger a
panic
if hedge funds and prop trading desks are forced to liquidate their
positions.
By John Hardy Market Strategist
Two recent developments have acted like a rogue wave on the P&L
statements of an entire class of hedge fund trading strategies and
therefore pose a significant risk to global financial markets:
- Interest rate spreads between the riskier flavors of corporate debt
and US government paper, which had been falling more or less steadily
since October 2002, have widened dramatically since late February and
are, by at least one measure, back at the same levels they were at the
end of 2003. Taking only two months to reverse the tightening that had
taken 15 months. The widening in spreads has in turn caused chaos in
other instruments, including the increasingly popular "structured
products" and other exotic baskets of debt instrument that can and do
contain everything under the sun. Another potential bomb due to the
widening credit spreads is the ballooning market for "credit default
swaps" which transfers credit-related risk to third parties. All these
add up to one colossal, interlocking mess that has not only already
caused losses at hedge funds and prop trading desks, it has also
undoubtedly wreaked complete havoc on funds' and banks' risk management
systems - as shocks to the system make the calculation of risk nearly
impossible.
- General Motor's corporate debt has been on a slippery slope of late
and is now at junk status. Due to GM's size in the corporate bond
market, this grew the entire junk bond market by a significant
percentage. Billionaire Kirk "Remember the Roaring 80´s" Kerkorian's
announcement of the tender for 9% of GM's equity destroyed a
convertible arbitrage trade many funds and traders were playing over
the last 15+ months in which they were acquiring convertible GM debt
while selling the stock short. On top of this - those looking to play
"irrationally priced" GM credit default swaps have been blown out of
the water as the cost of insuring GM's credit continues to skyrocket.
The Kerkorian tender offer caused a huge drop in the price of the
underlying bonds, a huge increase in the cost of credit insurance while
the stock violently reversed higher: quickly giving many hedge funds
and prop trading desks a three-strike count as they were betting on the
opposite to happen in all three cases.
The fall-out from these developments has been a sharp decline in
results this year - particularly in March and April - for those hedge
funds that run interest rate spread- and credit-related strategies as
the "normal market order" no longer exists and new market developments
and the sudden reversal of trends persistently goes against their
trades. The risk is that there are enough funds and prop trading desks
at major financial institutions out there following these strategies to
cause a "run on the banks" as investors quickly withdraw capital from
these funds. This would force the funds' traders to liquidate their
positions at any level. The combined outstanding positions are likely
far too large to absorb the onslaught of liquidation and this could
cause the kind of liquidity crunch that we saw in the summer and early
fall of 1998 in the LTCM debacle.
The LTCM event unfolded when Russia defaulted on its debt in 1998. In
the ensuing flight to safe instruments like US and European long
Treasuries, LTCM, which had bet the farm on a narrowing of spreads
between riskier and less risky debt instruments rather than the
opposite, saw its positions marked at bigger and bigger losses day
after day as the spreads kept yawning wider and wider. LTCM was forced
to liquidate large holdings to meet margin calls. But their positions
were simply too large for the market to absorb. Finally, Greenspan and
the biggest Wall Street banks were forced to come to the rescue and
bail LTCM out to avoid an unprecedented crisis.
This time around, no specific default event (or "trigger event") has
occurred save for the Kerkorian/GM debt and credit situation. The
question is whether this event and the widening losses in hedge funds
are enough to trigger a crisis. There are two factors to consider here:
practical and behavioural. Practically speaking, with the hedge fund
space increasingly crowded, the profit margins have been narrowing on
the kinds of strategies employed in this field - and this means that
funds have likely been forced to leverage up to eke out a decent
return. Here, the danger is the need to liquidate positions due to
margin calls and investor redemptions. On the behavioural side, many of
the big banks with absurdly complex books may want to "just get out",
since their risk models - particularly those related to the burgeoning
CDS market - may have been broken by the latest developments.
Many pooh-pooh the notion that things can get out of control this time
around because of the sophisticated risk measures in effect. But risk
measures are created by quants who can only base their models on events
past - and the past has shown us time and time again that inconceivable
events can and do occur. A rush for the exits is a behavioural problem
called a "panic" - not a mathematical one.
Nothing is certain, of course, as there is the chance that the market
can dodge this very large bullet somehow - but the ongoing strength of
late in US and European long fixed income instruments is a symptom of a
very real flight to quality. Add to this the plummeting stocks of some
of the biggest publicly traded players in this field as some out there
smell blood. Here are some trades to make if this phenomenon is to
suddenly blow onto the scene in full force in the coming days and weeks:
Short the banks with the "out of control" risk books: for example,
Goldman Sachs (GS.N), JPMorgan Chase (JPM.N) and BNPParibas (BNPP.PA)
Short EUR/CHF - this is the "go-to" pair any time one sees a global
move to risk aversion
Long safe government paper - a flight from risk always benefits
EuroBunds and US T-Bonds
Long Gold - if something really hits the fan.
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #10 em: 2005-05-18 13:59:32 »
maisum
Mistery,
obrigado pela sua explicação, gostei de ler o seu ponto de vista sobre
os denominados fundos de alto risco e é evidente que percebe do que
fala e acrescentou valor ao assunto em questão...
Entretanto o Incognitus, com o seu também enorme poder de argumentação,
não está a dizer nada que não seja verdade... São muitos “ses” e a
possibilidade de “consequências sistêmicas” parece muito mais
preocupante que os efeitos de qualquer Enron ou Worldcom... Pela tinta
que este assunto já fez correr (**** thanks pela análise) será caso
para dizer que não há fumo sem fogo...
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #11 em: 2005-05-18 18:18:36 »
Mystery
maisum:
Em vez de "ses" podemos lidar com nºs concretos e probabilidades:
construindo uma medida de "stress" no sector financeiro baseada em
indicadores macroeconomicos e dados de mercado (indicador proprietario
pelo que não vou detalhar) estamos em condições de risco relativamente
elevadas nos EUA.
Ainda não está aos níveis que despoletaram o colapso do Nasdaq em 2000
ou os escândalos corporativos em Wall Street em meados de 2003 mas de
qualquer forma já assinala a existência de stress no sistema
financeiro.
É mais que certo que serei um entre muitos a olharem para métricas
deste tipo por isso é natural que se questione de onde podem surgir as
falhas do sistema: liquidity crunches tipo LTCM, colapso do imobiliário
ou do consumo, introdução de medidas proteccionistas no comercio
internacional, falha de uma empresa (GM? Ford?) ou de um país (Itália?,
Portugal?), Ásia deixa de comprar dívida americana? Etc...
De uma coisa estou certo:
- Geralmente são coisas que não se esperam
- procura-se sempre um bode expiatório
Logo é muito provavel que para a opinião publica os culpados de uma
eventual situação de stress financeiro sejam os HF...
Este indicador de stress deverá continuar a agravar-se enquanto a Fed
continuar a carregar no travão...
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #12 em: 2005-05-18 18:21:02 »
Incognitus
Mystery, o que
disse esse indicador em 2002? Na prática, em 2002 vimos um liquidity
crunch/credit squeeze que pareceu bastante pior do que o ocorrido em
1998 com o LTCM, mas raramente é referenciado como tal. O indicador
disse alguma coisa?
Como viste tu 2002?
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #13 em: 2005-05-18 18:31:19 »
Mystery
O indicador
começou a assinalar stress em meados de 2002 e até 2003, altura em que
atingiu o ponto máximo, com o climax dos escandalos em Wall Street.
Bastam variações fortes no mesmo para assinalar a existencia de stress
no sistema financeiro (como agora), que pode culminar - ou não - em
problemas reais. Quando o indicador sobe tendo a minimizar a exposição
a activos com risco como as acções.
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #14 em: 2006-01-17 11:34:55 »
maisum
Estava aí a
procurar um tópico já com uns meses em que se discutia a hipótese dos
USA atacarem o Irão (assunto mais uma vez muito quente) e acabei por
passar os olhos por outro tópico que continua a dar que falar... Estará
aí a irracionalidade no mercado accionista?... Estará já o mercado
suficientemente maduro?... Ou será que os 1500 no S&P500 estão
aí á
porta para este ano de 2006?... (ver gráfico acima)
E como estará a evoluir o indicador do Mystery? Eu tenho cá a ideia de
que qualquer indicador só vai dar “tilt” acima dos 1500 atrás referidos
mas o mais certo é estar enganado, ou talvez não, eheh
Abraço
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CICLO
ECONÓMICO
« Responder #15 em: 2006-01-17 11:37:25 »
Incognitus
A euforia
accionista parece estar essencialmente fora dos EUA. Talvez porque o
mercado se apercebe de que nos EUA existem problemas estruturais cuja
solução implica uma crise mais tarde ou mais cedo.
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|
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demais em tempo de menos…
Fogueiro
Autor « em: 2005-05-11 23:39:17
»
Inventários de combustíveis altos – notícia boa
Hedge Funds entalados com as Junks da GM – boato mau
Cisco com lucros acima do esperado – notícia boa
A China vai valorizar o Yuan, crescimento cai – boato mau
Balança Comercial americana melhora – notícia boa
O crude não baixará dos $50 até ao fim do ano – boato mau
Orçamento Federal positivo em $57,7 mil milhões em Abril – notícia boa
(podem acrescentar a lista… é quase interminável)
Ou seja: as notícias reais são quase todas boas. As “notícias”
fabricadas, opiniões “à maneira”, vulgo boatos, são quase todas más.
Será que os poderosos (que dizem coisas que a Bloomberg e a Reuters
logo repetem para todo o Mundo) querem assustar as mãos fracas?
Qualquer coisa grande parece estar em preparação, cheira-me que será
para cima…
Digo eu, mas apenas por instinto; os meus indicadores de médio e longo
prazo continuam negativos.
Nota: nós também temos uma notícia positiva: o Lisboa – Dakar.
Obrigado, João Lagos!
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maisum
« Responder #1 em: 2005-05-12 00:53:32 »
Gostei do raciocínio
Abraço
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Incognitus
« Responder #2 em: 2005-05-12 07:15:48 »
Realmente visto dessa forma é algo estranho o que se está a passar.
E ainda acrescentaria a avioneta na zona de exclusão ontem, apesar de
terem feito uma evacuação (relativamente rara), a entrada de avionetas
naquele espaço é bastante comum, aparentemente já aconteceu centenas de
vezes desde o 11 de Setembro (por outro lado, aquele tipo de reacção
aconteceu poucas, aparentemente teve a ver com a trajectória da
avioneta).
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Ming
« Responder #3 em: 2005-05-12 09:05:47 »
Já notei que eu e o Fogueiro temos opiniões opostas sobre o
comportamento futuro dos mercados: Eu acho que vão descer, e bem, e o
Fogueiro tende a achar que vão subir.
Então lembrei-me do seguinte: Que tal fazer-mos um mini-inquérito, em
que cada um apresentasse a sua opinião sobre o andamento geral dos
mercados?
Seria algo do tipo:
1. Previsão para os mercados dos USA dentro de 2 anos: Subida/Descida.
2. Previsão para os mercado europeus dentro de 2 anos: Subida/Descida.
A ideia seria pensar
em
termos médios para os principais indices dos USA (Dow,
NASDAQ,
etc.) e para as principais bolsas europeias (Londres, Frankfurt, Paris,
etc.)...
A minha resposta ao inquérito acima fica já dada e é:
1. Previsão para os mercados dos USA dentro de 2 anos: Descida.
2. Previsão para os mercado europeus dentro de 2 anos: Descida.
|
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Incognitus
« Responder #4 em: 2005-05-12 09:14:26 »
Ming, parece-me que este comentário do Fogueiro se aplica apenas ao
curto prazo.
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maisum
« Responder #5 em: 2005-05-12 09:16:12 »
Ming, eu acho que é mais provável uma queda para os próximos tempos o
que não impede que antes de cair 1º rebente com quem acredita já nessa
queda... aliás tu sabes muito bem que normalmente estas coisas são
feitas em Zig Zag e pelo meio tem cada zzaaaggg (vê o caso do
petróleo)... eu acredito num esquema tipo o que se passou no DJI nas
décadas de 60 e 70 mas estou aberto para outros cenários.
|
Previsão
Lark
« Responder #6 em: 2005-05-12 09:57:23 »
1. Previsão para os mercados dos USA dentro de 2 anos: Subida.
2. Previsão para os mercado europeus dentro de 2 anos: Subida.
E parece-me que a subida começou em Abril.
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Ming
« Responder #7 em: 2005-05-12 10:08:10 »
maisum:
Oscilações são sempre inevitáveis.
A questão é que realizando uma previsão correcta é possível benefeciar
sempre com ela.
O problema de entretanto rebentar pode ser resolvido com um money
management prudente.
Incognitus:
Realmente é possível que seja essa a opinião do Fogueiro.
(Pode ser que ele participe neste pequeno inquérito, e ficamos então
com um registo da sua opinião para o tal "médio prazo" de 2 anos...)
E não queres tambem tu dar uma resposta?
Acho que teria piada recolher, digamos, uma dezena de participações,
para se poder dizer que "a maioria prevê subida", ou que "a maioria
prevê descida"...
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****
« Responder #8 em: 2005-05-12 10:09:53 »
Citar
A China vai valorizar o Yuan, crescimento cai – boato mau
|
A estupidez desta situação é que a notícia já tinha saído na Bloomberg,
pelo menos, há 40 minutos.
De repente voltou a passar com barra vermelha e foi o arranque que se
viu.
Um abraço
|
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Incognitus
« Responder #9 em: 2005-05-12 10:22:16 »
Sou algo agnóstico em relação ao rumo do mercado como um todo a um
prazo de 2 anos. Vejo muita coisa negativa (baby boomers americanos,
consumo e dívida, peak oil), mas também algumas positivas como o
desenvolvimento da China, economias relativamente estáveis,
valorizações em muitas large caps relativamente razoáveis (baratas até
nas telecoms). Não sei para que lado penderá a balança.
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Gracindo
« Responder #10 em: 2005-05-12 14:11:18 »
Fogueiro
acrescenta mais duas
-vendas do Comércio a retalho subiram 1,4%-------------------boa noticia
-Vendas da Wal_Mart abaixo do previsto, cai mais de 3,5%-----má noticia
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Fogueiro
« Responder #11 em: 2005-05-12 16:42:03 »
Os grandes movimentadores dos Mercados são os Hedge Funds e o horizonte
destes mede-se por semanas. Por isso as minhas tentativas de previsão
estão em conformidade.
Mas embora me divirta praticar estas bruxarias, na prática sigo a
disciplina daqueles indicadores de médio e longo prazo, de que tenho
falado. E a disciplina proíbe adivinhações. Como diria o Senhor de la
Palisse, prever é muito difícil, sobretudo se se tratar do futuro…
Todavia prever a energia e os minérios que a zona RIC vai consumir nos
próximos anos, e a pressão que vai haver sobre os preços, não é
adivinhar, é fazer contas sobre os dados macroeconómicos disponíveis.
Por vezes é difícil estabelecer a fronteira entre adivinhar (+
intuição) e prever (+ informação); pessoalmente gosto de associar as
duas.
Mas se tivesse de palpitar para 2 anos, teria de ser sempre positivo,
porque é a tendência das bolsas desde que existem, salvo guerras. O
longo período que se seguiu à 6ª feira negra foi numa altura em que não
havia mecanismos de cobertura, regulação e fiscalização como hoje. Nem
segurança social. Não é repetível no Sec XXI.
Um abraço para todos os que comentaram este tópico.
conflito-2 (visto 1437 vezes.)
|
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Bzz
« Responder #12 em: 2005-05-12 18:11:39 »
É uma imagem muito curiosa ... :wink:
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Incognitus
« Responder #13 em: 2005-05-12 19:55:49 »
Bem, agora os rumores "maus" são de que a Goldman Sachs "meteu os pés"
em obrigações ...
E realmente, todos os dias parece sair um rumor mau para contrariar um
facto bom (como a queda do petróleo hoje).
|
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maisum
« Responder #14 em: 2005-05-12 23:21:30 »
Citação
de: "maisum"
Ming, eu acho que é mais provável uma queda para os próximos tempos o
que não impede que antes de cair 1º rebente com quem acredita já nessa
queda... eu acredito num esquema tipo o que se passou no DJI
nas
décadas de 60 e 70 mas estou aberto para outros cenários.
|
Citação
de: "Ming"
maisum:
Oscilações são sempre inevitáveis.
A questão é que realizando uma previsão correcta é possível benefeciar
sempre com ela.
O problema de entretanto rebentar pode ser resolvido com um money
management prudente.
|
Neste momento temos o Dow abaixo dos 10.400. Supondo o cenário acima
referido o topo do range andaria por volta dos 12.000... Se o Dow
fize-se agora um rali de aprox 1.500 pontos, o NDX poderia subir acima
do nível actual uns 300 pontos (+/- 100 ) o
que nos futuros representa muito dinheiro. Mas os 12.000 até poderiam
ser ultrapassados... Eu prefiro esperar por eles lá em cima ou então lá
em baixo. Entretanto o daytrade possibilita-me noites sem stress...
050512DJI 100 anos (visto 1377 vezes.)
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maisum
« Responder #15 em: 2005-05-12 23:45:22 »
O range no S&P500 está relativamente mais alargado
050512SPX 50 anos (visto 1367 vezes.)
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maisum
« Responder #16 em: 2005-05-13 00:01:56 »
No Nasdaq a queda assemelhou-se mais com o crash de 1929 e assim é
quase impensável atingir novamente o topo nos próximos anos
050512IXIC 25 anos (visto 1357 vezes.)
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Fogueiro
« Responder #17 em: 2005-05-13 01:59:48 »
Nestes gráficos de LP há que ter em consideração que as empresas que os
compõe não são as mesmas, portanto a evolução é mais académica que
outra coisa.
Com alguma frequência, as empresas piores são retiradas e outras
acrescentadas, de forma a optimizar a performance dos índices.
Não sei quantas empresas do actual Nasdaq Composite lá estão desde que
foi criado, mas certamente muito poucas.
Há tempos vi um estudo comparando um cabaz das 100 acções que compunham
o Nasdaq100 num determinado ano com o índice, num intervalo de 10 anos.
O Nasdaq100 tinha subido mais de 40% (já não me recordo ao certo) mas o
cabaz estava negativo!
Cuidado com as ilusões!
conflito-1 (visto 1346 vezes.)
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maisum
« Responder #18 em: 2005-05-13 07:58:58 »
Citação
de: "Fogueiro"
Cuidado com as ilusões!
|
Está muito giro, ou seja, gira mesmo
Fogueiro, obrigado pelo seu comentário. Eu já não trabalho com acções
há uns anos por motivos de segurança. A partir do momento que comecei a
trabalhar com os futuros optei por negociar só os índices pois estou
relativamente mais seguro nomeadamente no que se refere a falências,
opas e outros movimentos anómalos. Eu percebi o que quis transmitir na
sua chamada de atenção, mas julgo que a evolução de um índice (quantos
mais anos de histórico melhor) já desconta tudo isso no gráfico...
Quanto ao Nasdaq 100 não o estou a ver a ir novamente ao topo nos
próximos anos mesmo com a maior rotatividade comparativa aos outros
índices... aquela loucura de Per’s na casa das centenas e nalguns casos
de milhares não se vai repetir tão cedo e as novas empresas que vierem
para substituir as anteriores por mais que se esforcem não vão ter
compradores para alimentar nova loucura...
Abraço
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Incognitus
« Responder #19 em: 2005-05-17 19:50:16 »
Parece que se confirmou a suspeita do post original do Fogueiro.
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Anonymous
« Responder #20 em: 2005-05-17 20:31:19 »
Fogueiro, o cabaz original que compunha o indice no passado pode-se ter
alterado mas quando eu compro um tracker do indice, compro com as
alterações que lhe venham a ser feitas, ou seja, é-me indiferente se a
composição for alterada a meio e se o cabaz original desvalorizou.
Eu comprei o indice e não um cabaz original.
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Fogueiro
« Responder #21 em: 2005-05-17 20:48:54 »
Exactamente.
A minha mensagem destinava-se àqueles que olham para os gráficos de LP
dos índices e pensam que o respectivo Mercado teve aquele
comportamento, esquecendo-se que um índice é uma selecção dinâmica e
ínfima dele.
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Impacto
do "não" francês
Mystery
Autor « em: 2005-04-26 17:00:07 »
A França vota a 29 de Maio a constituição europeia. A
perspectiva
de um não (que é a decisão racional a tomar uma vez que a dita tem mais
de 800 páginas e não se devem passar cheques em branco :mrgreen:) tem
deixado os investidores nervosos, mas pergunto-me se não será então uma
boa oportunidade de "sell the rumour, buy the news" (face ao USD)?
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Impacto
do "não" francês
Gracindo
« Responder #1 em: 2005-04-26 17:06:39 »
Mystery
Este caso não se enquadra bem nesse tipo de análise.Até ao dia 29 só
existem desconfianças e não certezas sobre o Não ou Sim. Precisa-se
estar vigilante. Aqui não há inside trade mas há apenas tendências
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Impacto
do "não" francês
Incognitus
« Responder #2 em: 2005-04-26 17:43:50 »
Eu penso que o facto de existir um referendo vai ser positivo para o
USD até cerca de uma semana antes do dito referendo. Se o USD valorizar
alguma coisa que se veja, depois quando for o referendo o USD
desvaloriza (embora se for um "não" tenha primeiro um spike).
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Impacto
do "não" francês
maisum
« Responder #3 em: 2005-04-29 10:49:54 »
Grande bronca. Parece que o "não" francês vai ser a resposta á
constituição europeia. Se aprovada, qualquer empresa, por exemplo
francesa, poderia contratar um técnico de um país de menores salários
com salário equivalente ao seu país de origem... tão a ver os franceses
a votar o "sim"... claro que "não"...
Citar
ENTRA
FRANKENSTEIN
Por sorte, exactamente quando a campanha do pré-referendo estava a
iniciar-se, a atenção pública foi atraída por um rascunho de Directiva
sobre liberalização de serviços que ilustrou perfeitamente as
implicações do "mercado interno onde a competição é livre e não
distorcida" (Artigo I-3). Conhecido pelo nome do seu autor, o
Comissário da UE Frits Bolkestein, antigo chefe da Shell Oil e líder
político da extrema direita holandesa, ganhou logo a alcunha de
"Directiva Frankenstein". A principal característica desta legislação
proposta é o "princípio da origem". Serviços vendidos no exterior
submeter-se-iam às regras do seu país de origem. Isto significa que
companhias em França ou na Alemanha, por exemplo, poderiam contratar
serviços da Polónia ou da Eslováquia com o salário mais baixo e
desembaraçar-se dos padrões profissionais do "país de origem".
A "Europa social" prometida pelos políticos durante anos significaria
harmonizar padrões sociais em sentido ascendente, acabando por alinhar
todos os Estados membros com aqueles que tivessem os níveis mais
elevados de protecção ao trabalhador, de salários e de benefícios. O
Reino Unido — quer com os Trabalhistas como com o Conservadores —
bloqueou teimosamente todas as tentativas nesse sentido. Agora, a
directiva Bolkestein torna bastante claro que o impulso é no sentido de
reduzir os padrões, trazendo-os para os níveis mais baixos.
Isto eliminaria os ganhos sociais de mais de um século em países como a
França, a Alemanha e a Bélgica. Isto também poria em perigo os serviços
públicos da França, forçando-os a competir com ofertas mais baratas de
países mais pobres, externas às regulamentações francesas.
Da mesma forma, líderes conservadores e socialistas em França
despenharam-se na condenação desta directiva. A questão é que quando
ela foi introduzida no ano passado estes mesmos líderes endossaram-na
calorosamente. Esta mudança de opinião puramente oportunista não podia
enganar ninguém.
Para aumentar o embaraço da facção do "sim", havia o próprio sr.
Bolkestein, uma caricatura quase perfeita do reaccionário arrogante.
Ele, que foi o primeiro líder político holandês a queixar-se
abertamente da imigração muçulmana no seu país e que opôs-se ferozmente
à entrada da Turquia na UE, insultou os franceses como "nacionalistas"
por distorcerem o seu nome para "Frankenstein". Para ilustrar os
méritos da sua directiva, Bolkenstein disse a uma audiência francesa
que seria delicioso importar um electricista polaco, uma vez que era
difícil descobrir um no sítio em que tem uma casa de campo no norte da
França.
O presidente da municipalidade da cidade mais próxima escreveu a
Bolkdestein a simpatizar com o seu problema, e a indicar que os
franceses haviam inventado um remédio para os seus males: as páginas
amarelas da lista telefónica, nas quais ele poderia encontrar pelo
menos 13 electricistas. Os membros locais daquele ramo demonstraram a
seguir a sua presença cortando a corrente de Bolkenstein. Isto é a
espécie de acção directa que os franceses tendem a apreciar.
O aparecimento de Bolkestein foi tão contraproducente que ajudou a
compensar o blackout dos media quanto a argumentos sérios para o "não".
Ainda assim, alguns inquéritos indicam que a maior parte dos
jornalistas não estão de acordo com os seus editores e empresas e
pretendem votar "não".
http://www.resistir.info/europa/revolt_or_revolution_port.html
http://www.counterpunch.org/johnstone04262005.html
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Impacto
do "não" francês
Incognitus
« Responder #4 em: 2005-04-29 11:05:32 »
Quem cortou a electricidade ao homem devido às suas opiniões, deveria
ir para a cadeia por uns bons anos, para reflectir.
Quanto aos restantes, que se opõem a este tipo de concorrência, gostava
de saber qual seria a sua opinião, se fossem eles a prestar o serviço
mais barato, e inventassem regras que os impedissem de concorrer com
quem prestasse um serviço mais caro.
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Impacto
do "não" francês
maisum
« Responder #5 em: 2005-04-29 11:25:22 »
Claro que uma economia mais liberal e mais parecida com a dos EUA
funciona melhor e a longo prazo trás vantagens para todos mas as coisas
(sim á constituição europeia) vistas do prisma do trabalhador francês
para o curto prazo significa apenas ter o emprego em risco. Fala-se
muito da colocar a economia europeia mais competitiva mas desde Lisboa
2000, e apesar das boas intenções, a europa cada vez está mais longe
dos nºs que os USA conseguem e parece que assim vai continuar...
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Impacto
do "não" francês
Anonymous
« Responder #6 em: 2005-04-29 22:24:51 »
Estão à vista as contradições da europa e ainda a crise vai no adro!
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Impacto
do "não" francês
Ming
« Responder #7 em: 2005-04-30 21:09:46 »
Citar
Isto eliminaria os ganhos sociais de mais de um século em países como a
França, a Alemanha e a Bélgica. Isto também poria em perigo os serviços
públicos da França, forçando-os a competir com ofertas mais baratas de
países mais pobres, externas às regulamentações francesas.
|
Os "ganhos sociais de mais de um século" na velha europa não perdem
pela demora... Aliás não terão de esperar muito... :lol:
|
Impacto
do "não" francês
maisum
« Responder #8 em: 2005-05-02 01:01:03 »
Citação
de: "Ming"
Os "ganhos sociais de mais de um século" na velha europa não perdem
pela demora... Aliás não terão de esperar muito... :lol:
|
Ming, por vezes fico na dúvida se devo ou não postar o que penso ou me
vai na alma pois no fim acabo quase sempre por ficar com a sensação de
não ter conseguido dizer tudo de modo a que fique perceptível a ideia e
então não arrisco escrever nada o que é péssimo... Por vezes ganha-se
coragem e então lá vai...
Sobre os direitos adquiridos eu também penso que isso é possível mas
não sabemos como as coisas vão evoluir. Não podemos fazer futurologia
mas apenas previsões com base em determinados dados. Se realmente os
ciclos longos são uma realidade não podemos colocar de lado a hipótese
de que o pior ainda está para vir e de que o esvaziar da bolha ainda
agora começou.
Uma das questão que me vem ao pensamento diversas vezes é realmente
quando vejo as pessoas a falar em direitos adquiridos... Normalmente
as pessoas tem tendência para ver as coisas por um único prisma... o
que lhes é mais vantajoso por alguma razão. Por vezes os
direitos
adquiridos chegam a tocar o exagero ... No conjunto acabam até por ter
a sua quota parte de responsabilidade na bolha que se vai formando e
portanto é natural que se os exageros tiverem de ser corrigidos um dia
então também chegará o seu dia e simplesmente não haverá mais condições
para os manter na forma e ao nível que os conhecemos... Contudo como o
ser humano quer sempre mais e melhor vamos continuar a assistir á luta
do trabalhador por melhores regalias...haverá tempos de recuo e haverá
tempos de avanço. Digamos que é como os movimentos de bolsa.
Possivelmente os próximos tempos serão de recuo. Entretanto
temos
que reconhecer que a evolução que os direitos sofreram nas últimas
décadas, por exemplo na Europa, levaram a que nos últimos anos tem sido
muito mais confortável para um cidadão ser empregado do que
empregador....
Normalmente o empregado não vê o patrão com bons olhos, ou seja, o
patrão raramente é visto como um bem para a sociedade por ser um
criador de emprego mas sim como um malandro que só pensa em sacar o
máximo ao empregado. No entanto a esse empregado não lhe passa sequer
pela cabeça que o nível de vida dele próprio só é possível graças ao
conjunto de todos os patrões, ou seja, de todos aqueles empreendedores
que tiveram a ambição e ousadia que ele próprio não teve e que acabam
assim por criar a sua oportunidade de emprego... Para muita gente é
complicado entender isso...
Ser patrão é um risco que muitos não querem correr...
Vejamos,
qualquer cidadão, europeu por exemplo, tem a liberdade de ser patrão.
Uma das condições para o efeito, repetindo-me, é que tem de ter essa
ambição. Depois entre outras condições deverá ser um empreendedor e
terá de ter um certo grau de persistência... Normalmente são pessoas
mais predispostas para o sacrifício e mais poupadas no que se refere a
gastos. Mas ainda assim muitos com essas condições nem sequer o tentam
ou por medo das incertezas, ou por outras mais diversas razões ou em
último caso por comodismo... Também há bastantes que o tentam e não são
bem sucedidos, ou por falta de sorte, ou por falta de “visão”, etc.,
etc. A maioria das pessoas contudo simplesmente não tem algumas das
condições necessárias para ser bem sucedido... e acaba por pedir
emprego a outros ... e não me venham dizer que é por falta
de $,
ou porque não herdaram de um pai rico ou outra desculpa qualquer...
talvez uma única excepção para o factor sorte... Alguns, poucos,
poderão ter essa desculpa mas menos ainda terão direito a ela...
Para aqueles que falam mal do “patrão” há algumas coisas ainda a dizer:
o patrão pode ser uma boa pessoa ou pode ser um grande
sacana;.
pode ser um empresário muito inteligente ou pode ser um indivíduo com
certas limitações; pode ter sorte na vida ou pode ter um azar do
caraças; pode estar rodeado dos melhores colaboradores ou pode ter uma
equipa de incompetentes, etc., etc... Quero eu dizer que um patrão para
além de tudo mais é também um ser humano e está portanto sujeito a
todas as condicionantes boas e más que são possíveis imaginar num
empregado...
Por outro lado uma empresa (patrão) não tem, nem deve, ser uma
instituição de caridade. Deve sim visar o lucro para entre outras
coisas poder evoluir e reinvestir e assim não ser “ultrapassado/a” pela
concorrência e lei do mercado. Deve visar o lucro também para compensar
o empreendedor pelo seu esforço e risco... Deve ainda respeitar certas
normas pois naturalmente de outra forma o patrão cairia normalmente em
certos exageros...
Uma situação caricata, e que é até muito comum, é ver-se um antigo
empregado que se fartava de apontar “defeitos” ao seu patrão, um dia
tornar-se ele próprio um patrão e por diversas razões acabar por
adquirir todos esses “defeitos” e ainda mais alguns por acréscimo...
|
Impacto
do "não" francês
Fogueiro
« Responder #9 em: 2005-05-02 02:18:32 »
"Não sirvas a quem serviu, nem peças a quem pediu" ditado
popular
|
Impacto
do "não" francês
Incognitus
« Responder #10 em: 2005-05-02 08:24:54 »
Gostei, maisum.
|
Impacto
do "não" francês
Mystery
« Responder #11 em: 2005-05-02 09:00:17 »
Já temos o 1º de Maio, mas na sequência do comentário do maisum
proponho que se institucionalize definitivamente o "Dia do Patrão".
:mrgreen:
Talvez não tenmha percebido bem mas fiquei com a ideia que a
Constituição Europeia representa um passo na liberalização da economia
europeia? É que bastava 1 página e não 800...
|
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|
Global
Original
Sin
Apr 25, 2005
Stephen Roach (Tokyo)
|
I
am not a beliver...
maisum:
I am not a believer in
conspiracy
theories. But the Fed’s
behavior
since the late 1990s is starting to change my mind. It all
began
with
Alan Greenspan’s worries over “irrational exuberance” on December 5,
1996, when a surging Dow Jones Industrial Average closed at
6437.
The
subsequent Fed tightening in March 1997 was aimed not only at the asset
bubble itself, but at the impacts such excessive appreciation in equity
markets were having on the real economy -- consumers and businesses
alike. It was a classic example of the Fed playing the role
of
the
tough guy -- the central bank that, to paraphrase the words of former
Chairman William McChesney Martin, “takes away the punchbowl just when
the party is getting good.” Unfortunately, the tough guys
weren’t
so
tough after all. Predictably, there was a huge outcry on
Capitol
Hill
as the Fed took aim on the US stock market. But rather than
stay
the
course as an independent central bank should, the Fed ran for cover in
the face of political criticism. Not only were its initial
bubble-containment efforts put aside, but Alan Greenspan went on to
champion the notion of a sea-change in the macro climate -- a
once-in-a-century productivity miracle that would justify the stock
market’s exuberance as rational. That was the Original Sin
that
has
since been compounded in the years that have followed....
Original em:
http://www.morganstanley.com/views/gef/archive/2005/20050425-Mon.html
Eu também não acredito em bruxas...
http://forum.economico.pt/index.php?topic=1253.0;wap2
|
I
am not a beliver...
Ming:
Muito interessante, o artigo.
E um pouco preocupante, tambem.
Do meu ponto de vista é óbvio que o S.R. tem pelo menos alguma razão.
Entre outras coisas, foi obvio que o FED adiou o inicio da subida das
taxas para não prejudicar um dos candidatos às últimas eleições
presidenciais... :wink:
|
I
am not a beliver...
Ming:
Bom, relí o artigo, e embora isto continue a ser verdade:
Citar
Do meu ponto de vista é óbvio que o S.R. tem pelo menos alguma razão.
Acrescento que acho que tem mesmo bastante razão... |
I
am not a beliver...
maisum:
Ming, é realmente preocupante toda essa "fuga para a frente"
e
são
montes de pessoas que o dizem incluindo especialistas em economia por
todo o mundo, mas eu fico realmente preocupado é com certos "ses"...
Bem sei que temos de dar algum desconto a algumas opiniões que circulam
por aí mas face ao que temos assistido ultimamente eu só consigo dizer
que "Eu não acredito em bruxas mas ..."
"Assim como a economia não consegue sobreviver com grandes aumentos nos
preços do petróleo, também os défices causados pelo esbanjamento de
Bush ameaçam a situação do dólar enquanto divisa de reserva mundial.
Isto é muito mais grave do que um simples declínio no valor do dólar.
Se os principais produtores de petróleo mudarem do dólar para o euro, a
economia americana afundar-se-á dum dia para o outro. Se o petróleo
passar a ser comercializado em euros, os bancos centrais em todo o
mundo ver-se-ão obrigados a acompanhar e a América será confrontada com
a liquidação da sua enorme dívida de US$8 milhões de milhões de
dólares. Isso, evidentemente, será o dia do juízo final para a economia
americana. Mas uma informação recente indica que dois terços dos 65
bancos centrais mundiais já "começaram a trocar dólares por euros". O
plano de Bush para salvar o dólar foi telegrafado para todo o mundo e,
como diz o New York Times, "o papel moeda não tem para onde ir, a não
ser descer". Só há uma coisa que a administração pode fazer para
garantir que os negociantes de energia continuem a comercializar em
dólares, é controlar o fluxo do petróleo. Isto significa que é quase
certo um ataque ao Irão...
http://www.resistir.info/eua/economic_tsunami_port.html
"... mas que as há, lá isso há." |
I
am not a beliver...
Gracindo:
Não admira este artigo. O N.Y.Times foi um dos jornais a declarar apoio
ao candidato democrático.Por mim ,estou à espera que o dólar vá a 1,20
no espaço de 1 mês. Não acredito numa invasão do Irão enquanto o dólar
estiver baixo e o petróleo acima dos 50 dólares.Os sinais de catástrofe
existirão devido ao preço do petróleo mas ainda estamos para ver quem
vai ser mais afectado. |
I
am not a beliver...
Ming:
Sim, esse segundo artigo é pouco credível.
Entre outros motivos apontaria:
1.
Não vejo como é que "preçar" o petróleo em euros destruiria a
utilização mundial do USD (não é por isso que o USD é a moeda mais
usada em transacções internacionais). E mesmo que isso fosse realidade,
não vejo porque é que levaria a um desinvestimento massiço em
obrigações dos USA...
2.
Um ataque ao Irão, em especial com ocupação, está fora de causa.
(A simples destruição dos reactores nucleares não está, mas até ver
tambem não me parece provável...) |
I
am not a beliver...
Incognitus:
Eu retirei o meu hedge no dólar até próximo do referendo francês, se o
dólar valorizar deve faze-lo até cerca de uma semana antes do dito
referendo. |
I
am not a beliver...
maisum:
Pessoal, se o euro destronasse o dólar como moeda de referência é
lógico que seria péssimo para o dólar porque os diversos intervenientes
deixariam de ter tantos dólares acumulados como os que actualmente
possuem... No inicio de 2003 quando fazia uma pesquisa na net sobre
Stephen Roach fui parar a um site onde encontrei alguns artigos de
fundo sobre o tema que me interessa e que é o da macro economia e os
seus ciclos... Entre outros encontrei um intitulado “O Petróleo, a
moeda divisa e a guerra ao Iraque” guerra que aconteceu pouco tempo
depois como vinha sendo “prometida” pelos USA...
Mas o que era duvidoso antes do acontecimento, começou então a tomar
contornos de evidência após a realidade da invasão do Iraque sem a
aprovação das Nações Unidas. Na altura também fiquei de pé atrás mas a
verdade é que nem apareceram armas de destruição maciça nem o diabo que
as carregue...e mais uma vez se provou que “não poderia haver tanto
fumo (rumores de puro interesse americano no petróleo) sem fogo (guerra
sem aprovação NU)”. Quando as coisas começam a tomar certas proporções
como é agora o caso actual com tanto fumo por aí... o tempo o dirá.
O petróleo, a moeda divisa e a guerra ao Iraque
"Há no entanto um grande obstáculo para que isto aconteça: petróleo. O
petróleo não é apenas de longe a mais importante mercadoria (commodity)
comerciada internacionalmente, é o sangue de todas as modernas
economias industrializadas. Quando não se tem petróleo, há que
comprá-lo. Até recentemente todos os países da OPEP concordavam em
vender o seu petróleo apenas por dólares. Enquanto isto assim
aconteceu, era improvável que o euro se tornasse a principal divisa de
reserva: não há interesse em acumular euros se todas as vezes em que
for preciso comprar petróleo for preciso trocá-los por dólares. Esta
disposição também significava que os EUA efectivamente controlavam todo
o mercado mundial do petróleo: só se pode comprar petróleo se se tiver
dólares, e só um país tem o direito de imprimir dólares — os EUA. "
http://www.resistir.info/energia/dolar_petroleo_guerra.html
Passados já dois anos este artigo ainda dá que pensar
Stephen Roach
A globalização do duplo mergulho
http://www.resistir.info/eua/double_dip.html |
I
am not a beliver...
Anonymous:
....eu venho alertando há anos para o perigo da SUPER-hyper BOLHA
secular de mercados e bens nos EUA. Fazendo dos EUA
nos
últimos anos o pior sítio para se alocar activos financeiros,
a
seguir ao japão....
Basta ver que qd os mercados cairam foi
um ai jesus,
qd subiram o dólar desfez-se!!! pelo que um europeu
que
tenha investido há 2 anos nos states está muito mal comparando com quem
apostou + na recuperação europeia! perdoem-me até a
comparação,
pois nem faz sentido comparar. Mas como há quem veja mal.
É uma bomba relógio que niguém
conseguirá parar. as
falências irão tomar propoções tão grandes que a enron e worldcom nem
vao estar nas 20 amiores falencias....
....mas se calhar estou a exagerar um bocadinho.
Julgue cada um por
si, os cegos que nao
querem ver é que é mais preocupante. E estes são infelizmente a maioria!
Mas tb há outros que
já vão abrindo a
pestana...nem que seja á força, por via das violentas quedas desde o
início do ano no actual benchmark mais seguido em todo o
mundo---NASDAQ. Que via o nasdaq 100 acima de 1700 como uma
certeza...deve nesta altura estar a fazer muitas contas...e é bom que
as faça!
|
I
am not a beliver...
Mystery:
Penso que ainda é muito cedo para se falar no fim do "debt-supercycle"
(penso que é a isso que o Scubawarrior se refere).
A chave para esta tendência secular está no dólar e no défice
americano. E não consigo antever nos proximos tempos um colapso do
dólar, até porque a moeda americana é a "menos má" num cabaz de maçãs
podres. O euro certamente não é alternativa, devido aos problemas
estruturais que a UE tem de resolver a longo prazo (e os recentes
desenvolvimentos politicos não auguram nada de positivo).
Quanto ao défice, é tudo uma questão de pontos de vista. Se por um lado
um aumento do défice é aparentemente negativo para a economia americana
(estamos a passar a batata quente às gerações futuras), por outro lado
representa um acréscimo de liquidez na economia mundial (pq os EUA são
quer queiramos quer não, o motor do crescimento económico via Consumo,
enquanto o bloco asiático é o motor do crescimento via
Poupança).
Nesta perspectiva é fácil perceber que:
1) uma redução do défice representa menor liquidez no sistema
económico, o que não é certamente o que os EUA querem nesta fase, sob o
risco de comprometer o consumo e o mercado imobiliario.
2) O aumento do preço do petróleo e das restantes mercadorias também se
traduz numa redução da liquidez, porque são todos cotadas em USD
(escassez de dolares no mercado). Mas estes são factores exógenos...
3) para haver défice americano, tem de haver quem compre a dívida.
Neste caso ou são investidores americanos ( o que
é muito dificil dado a reduzida taxa de poupança) ou são os "amigos"
asiáticos. E estes vão continuar a comprar enquanto tiverem a inflação
controlada, porque neste momento continuamos numa tendência secular de
DEFLAÇÃO mundial, e não de inflação...
è muito fácil olhar para os indicadores americanos e dizer que vai
haver inflação. Mas olhamos para o resto do mundo e vemos problemas de
excesso de poupança (ásia) que colocam um tecto sobre o custo do
capital: enquanto o custo do capital físico aumenta, o custo do capital
humano diminui... |
I
am not a beliver...
Anonymous:
....mystery man.
São pontos
de vista,
fundamentados. Uns concordo outros não....mas respeito todos
os
pontos.
cumps Mystery man e bom
trabalho |
I
am not a beliver...
maisum:
Não vale a pena andar a dizer “eu avisei” pois a questão aqui é dizer
“quando” e aí ninguém pode acrescentar nada ... A coisa já dura há uns
anos e pode durar muitos mais ou não ou pode nunca acontecer, ninguém
sabe. Ninguém excepto talvez “eles”. É mais que evidente que “eles”
sabem no que estão metidos e sabem de todos os perigos que de um
momento para o outro podem daí advir... Também é certo que por “eles”
saberem e por “eles” quererem evitar uma crise maior (ou por outros
interesses) é que se calhar poderemos cair numa situação pior ainda se
é que já não caímos. Nós (cidadão comum) não temos certezas. Falamos,
falamos mas não podemos concretizar nada. Sabemos é que a economia
agora "globalizada” segue sobre uns carris super desequilibrados
(bolhas aos magotes + défices USA + desentendimento nos interesses
nacionalistas - USA, Rússia, China, Japão, Europa, Israel, Mundo Árabe,
América Latina, Coreia do Norte... cada um a puxar a brasa para a sua
sardinha...) em que a minha dúvida é se é inevitável o descarrilamento
do combóio ou se eles o vão conseguir levar a 10 á hora até ao
destino... o que significaria alguns anos de altos e baixos
sem
descarrilar e portanto sem nenhuma catástrofe pelo meio... mas há
coisas que nenhum humano pode controlar daí as incertezas e assim lá
volta tudo ao principio e a questão é “quando” ... |
I
am not a beliver...
Gracindo:
Scuba..
Penso que uma situação como a que descreves era uma situação
fora
do normal.Nesse caso, com o mundo agarrado ao dólar seria um desastre
mundial e não apenas dos USA.
Nessa altura a nova ordem e moeda só poderia vir de algum país com
estaleca para tal. Essa nova ordem e nova moeda teria que ter por trás
um país económica e militarmente forte. Porque digo militarmente
forte?À primeira vista parece que o militar não liga com o
económico:pura ilusão, se a américa não tivesse o poder militar que tem
o dólar não seria a moeda de reserva mundial.Mal do país com aspirações
que se desenvolva económicamente e descure o militar. Foi o maior
contributo de Reagan para a américa foi não descurar a vertente militar
Seria a Europa a potência emergente económica e militarmente? A minha
resposta é não. A Europa ainda é um projecto com todas as implicações
que isso tem e vamos ter oportunidade de ver.
Será a China a curto prazo a futura potência a comandar o mundo?
Não, a China ainda terá que resolver a contradição entre comunismo e
capitalismo.Que países acreditariam nos chineses para fazerem da sua
moeda uma moeda de reserva nestas condições? Aliás, eu penso que a
China vai ser palco a curto prazo dessas contradições internas e não me
admira nada que os grandes grupos chineses não aproveitem enquanto é
tempo safar uns dolares cá pra fora. Portanto a HOMOGENEIDADE e
ESTABILIDADE politica é um grande trufo dos USA para a sua moeda.
Será o Japão? Também não vejo o Japão como potência capaz de agregar a
hegemonia mundial . Basta ver que quando os USA se sentiram incomodados
pelo desenvolvimento económico Japonês puseram travão à carruagem.Sendo
uma potência periférica não pode aspirar a muito
Em caso de confusão mundial os dólares regressam à américa porque se
sentem mais seguros. Os petrodólares regressarão ao local de origem e
acompanhados por todos os Sheikes-logo mais consumidores- e mais
compras de casas em terra do Tio Sam Héhé! |
I
am not a beliver...
Anonymous:
...e o agora compreende de há 3 anos atrás até final de 2006 !
E eu nao avisei....eu ando a avisar em todas as
minhas
intervenções sobre ese tema ou proximo, e em todos os fóruns reunioes e
almoços e em todo o lado e com toda a gente que me vou cruzando nos
últimos 3 anos.
Tenho feito isto e continuarei dada a proximidade
do
rebentamento do sistema financeiro mundial como o conhecemos até agora.
Penso que o "mais um" reconhcerá que digo verdade.
Gracindo a transformação vai ser de tal forma
grande que
para ter todas as respostas só mesmo esperando e vendo. De qq forma
algo que neste momento nao tem tanto.
|
I
am not a beliver...
maisum:
Scuba eu sei já há uns anos qual é a tua opinião. Leio os teus posts
desde que assinas com este nick e tens sido coerente com o teu passado.
Eu, como tu e muitos mais que se interessam pela razão das coisas, e
que assistimos á loucura do final dos anos 90 soubemos desde logo que
algo de anormal se passava. Só mesmo quem não quis é que não leu na net
os mais diversos especialistas, economistas, académicos,
etc., que se debruçaram sobre o assunto e foram alertando
para o
que se passava. Agora como vai acabar não sei pois, como tu também
concordarás, já houve entidades que interferiram no rumo das coisas
(nomeadamente no mercado accionista) e que nada indica irão deixar de
intervir. As suspeitas de alguns de que a “Mão de Deus” interferia nos
mercados acabou por se confirmar e agora olhando para trás até é
engraçado ver como se acha uma coisa normal precisamente por aqueles
que antes maldiziam quem acreditava em tal sacrilégio... Portanto, e
por enquanto, as coisas continuam na “Mão de Deus” que, mesmo sendo
humano, tem bastante poder...
Do que eu só tomei consciência mais tarde (2002/2003), nomeadamente
através de alertas de W. Buffett, foi do enorme perigo, da tal bomba
relógio que são os mercados de derivados para a economia mundial
Citação de parte de um artigo da revista Monthly Review
“...Tal como discutido acima, o sector de serviços da economia foi uma
das principais áreas para o investimento e o emprego. A outra saída foi
a especulação — na realidade, apenas uma outra palavra para jogatina. O
sector financeiro da economia capitalista já não está confinado às
necessidades da produção, emprego e investimento. Principiando na
década de 1980, tornou-se uma forma cada vez mais autónoma de fazer
dinheiro, particularmente evidente no crescimento dos mercados de
derivados (derivatives) . Um derivado é um instrumento financeiro que
"deriva" o seu valor de um outro instrumento financeiro. Um futuro
financeiro (financial future) , por exemplo, é um acordo para comprar
algum outro instrumento financeiro, digamos uma acção ou um título, em
algum dado ponto no futuro.
Os derivados tendem a exagerar ganhos e perdas. Se uma taxa de juros ou
o preço de uma acção no qual um derivado se baseia sobe, os ganhos
obtidos através de um derivado podem subir como um foguete. Por outro
lado, se os activos subjacentes declinam, o valor de um derivado
afunda. A velocidade da ascenção e queda dos valores financeiros
acresce o risco dos apostadores individuais. Tal como numa corrida de
cavalo, alguns apostadores perdem, outros ganham. O risco aqui é para o
sector financeiro como um todo ou para uma parte importante do mesmo, e
portanto um risco para a economia como um todo. Motivo: estas
especulações são altamente alavancadas. Exemplo: o comprador de um
derivado pode aplicar 5 por cento, enquanto um empréstimo bancário
proporciona o resto.
O fiasco da Enron sublinhou, recentemente, quão grandes se tornaram os
mercados de derivados. Em depoimento perante o United States Senate
Committee on Governmental Affairs, a 24/Janeiro/2002, Frank Partnoy,
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de San Diego,
explicou: "A Enron era, no seu núcleo, uma firma de comercialização de
derivados. Nada pode tornar isto mais claro que o projecto do
extravagante novo edifício da Enron — ainda não terminado actualmente,
mas ocupado na sua maior parte — onde os gabinetes dos executivos de
topo no sétimo piso foram concebidos de forma a dar uma vista
panorâmica à jóia da coroa do império Enron: uma cavernosa arena (pit)
para a comercialização de derivados localizada no sexto piso.
A explicação de Partnoy acerca da natureza e da extensão do mercado de
derivados no contexto do seu depoimento sobre o colapso da Enron
proporciona um visão pormenorizada do crescimento do mercado de
derivados, os quais agora permeiam os negócios dos EUA.
Os derivados são instrumentos financeiros complexos cujo valor é
baseado sobre uma ou mais variáveis subjacentes, tais como o preço de
uma acção ou o custo do gás natural. Os derivados podem ser
comercializados de duas formas: em transações regulamentadas ou em
mercados não regulamentados over-the-counter (OTC) ...
A dimensão dos mercados de derivados é medida tipicamente em termos do
valor imaginário (notional) dos contratos. Estimativas recentes da
dimensão do mercado de derivados de comercialização de câmbios, os
quais incluem todos os contratos comercializados sobre os câmbios das
principais opções e futuros, vão de US$ 13 a US$ 14 triliões (milhão de
milhões) em valores imaginários. Em contraste, a quantia imaginária
estimada dos derivados OTC não pagos no fim de 2000 era de US$ 95,2
triliões (milhão de milhões). E esta estimativa está provavelmente
subestimada.
Por outras palavras, os mercados de derivados OTC, os quais na maior
parte não existiam 20 anos atrás (ou, em alguns casos, há dez anos),
agora abrangem cerca de 90 por cento do mercado de derivados agregados,
com triliões de dólares em risco todos os dias... A Enron pode ter sido
apenas uma empresa de energia quando foi criada em 1985, mas no fim
tornou-se uma firma comercializadora de derivados OTC em plena
explosão. Os seus activos e passivos relacionados com derivados OTC
aumentaram mais de cinco vezes só durante o ano 2000.
A enorme expansão da dívida das corporações dos EUA, inclusive das
instituições financeiras, está claramente limitada por esta extensiva e
crescente actividade especulativa. A Enron foi simplesmente um exemplo
exagerado disto. O resultado é uma estrutura financeira que é cada vez
mais instável, mais propensa ao desastre se a economia subjacente
enfraquece e se novas formas de instrumentos financeiros, concebidos
para adiar o dia do ajuste de contas, não forem constantemente
introduzidos...”
http://resistir.info/mreview/mreview_53_port_jf.html
|
I
am not a beliver...
zel:
a unica verdade e q ninguem sabe do q esta a falar e as opinioes aqui
divulgadas sao adivinhas baseadas em pouco melhor do q a leitura dos
astros. ou conseguem provar estatisticamente o q afirmam? se
conseguirem mudo de opiniao |
I
am not a beliver...
Anonymous:
Eu cá acho que quem investiu esses triliões é porque tinha triliões a
mais e que se os perder, é bem feito.
Esse dinheiro em nada contribuiu para a economia real, portanto, se for
à vida, esta continua a crescer, com os seus ciclos, como sempre
cresceu mesmo antes de ser inventada a palavra. |
I
am not a beliver...
Incognitus:
Citar
Eu cá acho que quem investiu esses triliões é porque tinha triliões a
mais e que se os perder, é bem feito.
Esse dinheiro em nada contribuiu para a economia real, portanto, se for
à vida, esta continua a crescer, com os seus ciclos, como sempre
cresceu mesmo antes de ser inventada a palavra.
Eu penso que todos acreditam que a longo prazo a economia continuará a
crescer.
O problema está mesmo nos ciclos, e no potencial que parece existir
para o próximo ser particularmente profundo (devido à acumulação de
dívida). |
I
am not a beliver...
maisum:
Ai vai mais uma adivinha baseada na leitura dos astros
March 3, 2003
Buffett on stocks, junk, 'time bombs'
In this year's letter, to be found exclusively at Fortune.com, Buffett
says he's nervous about derivatives -- he calls them "time bombs" --
and says he hasn't invested much money in stocks over the past year. He
also talks about where his Omaha, Neb.-based holding company is putting
its money now.
Specifically, Buffett discusses the difficulties of leaving the
derivatives business after his 1998 purchase of General Re, the
insurer. And he says the explosion in derivatives contracts may have
created serious risks for the nation's financial system.
http://money.cnn.com/2003/03/03/pf/investing/buffett/index.htm
WHAT WORRIES WARREN
Avoiding a 'Mega-Catastrophe'
Derivatives are financial weapons of mass destruction. The dangers are
now latent--but they could be lethal.
FORTUNE
Monday, March 3, 2003
By Warren Buffett
Warren Buffett has been writing annual letters to Berkshire Hathaway
shareholders since 1965. In the early years he followed a conventional
format, but after serving on the SEC Advisory Board for Corporate
Disclosure in 1976, he decided--as he puts it--to "get serious" about
communicating with his shareholders.
He made another important decision in 1977: to recruit FORTUNE's Carol
Loomis, a friend and long-term Berkshire shareholder, to be his editor.
Buffett says she has been invaluable--"very friendly, very helpful, and
very tough."
In this year's letter to shareholders Buffett tells of the difficulties
of exiting the derivatives business he inherited in his 1998 purchase
of General Re. He also concludes that the explosion in derivatives
contracts may have created serious systemic risks. Loomis suggested to
Buffett that he publish his section on derivatives in FORTUNE, and what
follows is excerpted from the 2002 Berkshire Hathaway annual report,
which will appear at berkshirehathaway.com on March 8.
Charlie [Munger, Buffett's partner in managing Berkshire Hathaway] and
I are of one mind in how we feel about derivatives and the trading
activities that go with them: We view them as time bombs, both for the
parties that deal in them and the economic system.
Having delivered that thought, which I'll get back to, let me retreat
to explaining derivatives, though the explanation must be general
because the word covers an extraordinarily wide range of financial
contracts. Essentially, these instruments call for money to change
hands at some future date, with the amount to be determined by one or
more reference items, such as interest rates, stock prices, or currency
values. If, for example, you are either long or short an S&P
500
futures contract, you are a party to a very simple derivatives
transaction--with your gain or loss derived from movements in the
index. Derivatives contracts are of varying duration (running sometimes
to 20 or more years), and their value is often tied to several
variables.
Unless derivatives contracts are collateralized or guaranteed, their
ultimate value also depends on the creditworthiness of the
counterparties to them. In the meantime, though, before a contract is
settled, the counterparties record profits and losses--often huge in
amount--in their current earnings statements without so much as a penny
changing hands.
The range of derivatives contracts is limited only by the imagination
of man (or sometimes, so it seems, madmen). At Enron, for example,
newsprint and broadband derivatives, due to be settled many years in
the future, were put on the books. Or say you want to write a contract
speculating on the number of twins to be born in Nebraska in 2020. No
problem--at a price, you will easily find an obliging counterparty.
When we purchased Gen Re, it came with General Re Securities, a
derivatives dealer that Charlie and I didn't want, judging it to be
dangerous. We failed in our attempts to sell the operation, however,
and are now terminating it.
But closing down a derivatives business is easier said than done. It
will be a great many years before we are totally out of this operation
(though we reduce our exposure daily). In fact, the reinsurance and
derivatives businesses are similar: Like Hell, both are easy to enter
and almost impossible to exit. In either industry, once you write a
contract--which may require a large payment decades later--you are
usually stuck with it. True, there are methods by which the risk can be
laid off with others. But most strategies of that kind leave you with
residual liability.
Another commonality of reinsurance and derivatives is that both
generate reported earnings that are often wildly overstated. That's
true because today's earnings are in a significant way based on
estimates whose inaccuracy may not be exposed for many years.
Errors will usually be honest, reflecting only the human tendency to
take an optimistic view of one's commitments. But the parties to
derivatives also have enormous incentives to cheat in accounting for
them. Those who trade derivatives are usually paid (in whole or part)
on "earnings" calculated by mark-to-market accounting. But often there
is no real market (think about our contract involving twins) and
"mark-to-model" is utilized. This substitution can bring on large-scale
mischief. As a general rule, contracts involving multiple reference
items and distant settlement dates increase the opportunities for
counterparties to use fanciful assumptions. In the twins scenario, for
example, the two parties to the contract might well use differing
models allowing both to show substantial profits for many years. In
extreme cases, mark-to-model degenerates into what I would call
mark-to-myth.
Of course, both internal and outside auditors review the numbers, but
that's no easy job. For example, General Re Securities at year-end
(after ten months of winding down its operation) had 14,384 contracts
outstanding, involving 672 counterparties around the world. Each
contract had a plus or minus value derived from one or more reference
items, including some of mind-boggling complexity. Valuing a portfolio
like that, expert auditors could easily and honestly have widely
varying opinions.
The valuation problem is far from academic: In recent years some
huge-scale frauds and near-frauds have been facilitated by derivatives
trades. In the energy and electric utility sectors, for example,
companies used derivatives and trading activities to report great
"earnings"--until the roof fell in when they actually tried to convert
the derivatives-related receivables on their balance sheets into cash.
"Mark-to-market" then turned out to be truly "mark-to-myth."
I can assure you that the marking errors in the derivatives business
have not been symmetrical. Almost invariably, they have favored either
the trader who was eyeing a multimillion-dollar bonus or the CEO who
wanted to report impressive "earnings" (or both). The bonuses were
paid, and the CEO profited from his options. Only much later did
shareholders learn that the reported earnings were a sham.
http://www.fortune.com/fortune/information/Magarchive/0,16011,magarchive-03-17-03,00.html
|
I
am not a beliver...
Mystery:
Qualquer coisa difícil de avaliar tem sempre tendência a ser associada
a "risco elevado" ou "incerteza" quando na verdade somos nós
subconscientemente que não nos sentimos à vontade... No limite
resume-se tudo a uma questão psicológica...
O crescimento exponencial do mercado de derivados é um reflexo da
alavancagem existente na economia, não uma razão para os supostos
desequilíbrios. Aliás, "os" derivados não são um risco (mais de 90% das
transacções são utilizadas para cobertura de risco, logo se dizemos que
são um risco estamos na presença de um paradoxo?). O risco pode estar
cingido a uma parte desse mercado de derivados, sobre o crédito (credit
default swaps), que acabam por ser pouco mais do que um ponzi scheme,
onde toda a gente aposta na baixa probabilidade de um evento (neste
caso a não falência de uma empresa). Crescimento exponencial + liquidez
reduzida = receita volátil...
Zel: A quantitifação dos desequilibrios existentes na economia é
praticamente impossível (no meu caso), porque estamos a falar de
tendências seculares, e o nº de amostras é demasiado pequeno. No
entanto é possivel demonstrar estatísticamente que há uma probabilidade
elevada de verificarmos um aumento de volatilidade com base em métricas
de valuation e liquidez (em termos seculares, i.e. muuuito longo
prazo).
|
I
am not a beliver...
Anonymous:
...é falsa!
E acrescento que hoje em dia
se negoceia mais
dinheiro em derivados nos mercados americanos do que no mercado á
vista!!!
O problema dos derivados é uma especie de dinamite
que qd
as coisas começarem a estalar e ao contrário de outros tempos
onde se tinha longos periodos na historia de corrécção dos excessos do
desenvolvimento. Agora não só o periodo de expansão e os seus excessos
foi mt mais exagerado como o cair nao vai ser meigo mas em jeito de
explosão de granada defensiva e tudo por via dos mercados de derivados!
A fed chegou mesmo já a fazer vários avisos ás
posições
alanvancadas em derivados de algumas das maiores instituições de
credito americanas como a fannie mae e a freddy mac! |
I
am not a beliver...
maisum:
Citação de: "Scubawarrior"
A fed chegou mesmo já a fazer vários avisos ás posições
alanvancadas em derivados de algumas das maiores instituições de
credito americanas como a fannie mae e a freddy mac!
Esse aviso em público é bem recente e é mais uma evidência para o
cidadão comum do barril de pólvora que a FED sabe sobre o qual acenta
todo o sistema mas... eu desconfio bastante destes avisos públicos por
parte de entidades como a FED, sobretudo para o curto prazo... |
I
am not a beliver...
Anonymous:
...esses avisos a meu ver são a normal desculpa "15 dias" antes das
coisas estourarem!
Para depois dizerem tão a ver
nós avisamos,
fizemos o nosso papel.
É a hipocrisia clássica nestas coisas!
Sobretudo
depois de durante anos a fio terem fechado os olhos. |
I
am not a beliver...
maisum:
Scuba, eu hoje acredito que teremos correcções (as denominadas
saudáveis) e não catástrofes. Uma correcção mais violenta quando muito
levaria os índices até valores próximos de Março/2003. Os
topos e
fundos serão definidos ainda por valores médios dos fundamentais tais
como Market Yield, Price/Dividend ratio e Price/Earnings ratio que
conjugados são um dos indicadores mais fiáveis para o efeito. Qualquer
coisa similar ao que se passou nas décadas de 60 e 70 embora hoje com
muitos mais riscos do que naqueles anos. Mas não excluo nenhuma das
hipóteses. Digamos que para uma catástrofe atribuo uma percentagem
inferior a 10%, talvez até abaixo de 5%...
Gostava que o pessoal se pronuncia-se sobre o assunto e sobre os nºs
actuais nomeadamente o Incognitus e o Ming que são especialistas na
matéria (mais logo pois daqui a pouco vão sair os inventários do crude,
eheh). |
I
am not a beliver...
Mystery:
O meu 1º objectivo como investidor é não perder dinheiro. Logo para mim
os produtos derivados são instrumentos essenciais. E não me estou a
referir a simples contratos de futuros.
Por outro lado basta ver que os contratos mais negociados são quase
todos sobre renda fixa, para perceber que o funcionamento dos mercados
se alterou substancialmente desde 2000. Já lá vai o tempo em que o SP e
o ND eram os contratos mais negociados! |
I
am not a beliver...
maisum:
Bem, o PER do mercado hoje deve estar um pouco adulterado com a
influência da contabilidade moderna denominada “criativa” como explica
o W. Buffett
“I can assure you that the marking errors in the derivatives business
have not been symmetrical. Almost invariably, they have favored either
the trader who was eyeing a multimillion-dollar bonus or the CEO who
wanted to report impressive "earnings" (or both). The bonuses were
paid, and the CEO profited from his options. Only much later did
shareholders learn that the reported earnings were a sham.” |
I
am not a beliver...
Anonymous:
.... diga me uma coisa que me intrigou?
O seu 1º objectivo é não
perder??? não deveria
ser ganhar.
Se retirar a palavra investidor, e mudar
por
especulador. E mudar o perder para ganhar como objectivo nº 1 ....faço
minhas as suas palavras no sentido do uso dos derivados.
Mais é o meu principal veículo
para especular,
seja sobre índices, títulos, taxas de juro ou matérias primas
!
Mas o facto de as considerar
fundamentais nas
minhas estratégias , não me cega sobre a realidade do uso desse
instrumento em larga escala por gigantescas instituições pelo mundo
fora, mas sobretudo nos eua e japao.
abraço ao mais um e mystery por me
porpocionarem
mais um momento de descontração e lazer aqui convosco neste
fórum. Bons negócios a todos!
nota: Agora estas
discussões em nada
teem, nem deixa de ter haver nem com posições minhas de mercado nem com
os mercados no imediato. A médio prazo vejo todos os mínimos batidos em
todos os mercados financeiros do mundo sem excepção. No dia de hoje os
mínimos podem estar feitos....haver vamos. heheh |
I
am not a beliver...
Ming:
Bom, na minha opinião não há grande condições para um crash bolsista ou
para uma catastrofe económica rápida.
O que há é condições para uma descida dos indices consistente que os
leve a valores bem inferiores aos mínimos atingidos no pós-bolha das
TMT.
E a razão para essa descida é a subida das taxas.
A subida de taxas faz com que uma acção antes considerada correctamente
"preçada" pelo mercado comece a parecer cara, e força a um reajuste
geral (em baixa) dos PERs aceitáveis.
Se (pela primeira vez em já muitos anos) começar a haver inflação a
sério nos USA, e as taxas de juro tiverem de atingir valores de,
digamos, 6 ou 7%, iremos ver os mercados a perder uma fração
significativa das valorizações actuais.
E depois, há dois problemas adicionais, mas que nunca justificam um
"rebentamento" económico súbito:
1.
A bolha de crédito, que quando começar a esvaziar vai provocar um menor
crescimento ou mesmo uma retracção económica (cuja intensidade
dependerá de o FED conseguir esvaziar essa bolha de uma forma suave ou
de permitir um esvaziamento mais rápido).
2.
O Peak Oil, que irá inevitavelmente provocar uma forte depressão, mas
que ainda não está a dar mais do que uns vagos sinais percursores.
Em qualquer caso uma coisa me parece segura:
Quaisquer problemas que os USA tenham, a velha europa terá tambem, e em
pior escala.
(Basta imaginar o que aconteceria às economias socialistas
super-debilitadas da Alemanha ou da França se de repente os USA fossem
forçados a ter um deficit comercial nulo... :roll: ) |
I
am not a beliver...
Bzz:
É preocupante ... :( |
I
am not a beliver...
Anonymous:
...eu acho uma queda lenta bem mais prejudicial. Qt a crashes não são
previsíveis...mas são bons para limparem os excessos, é essa
a
lição da historia. Infelizmente estou inclinado a concordar
com o
ming qt a nao haver crash.
A sua opinião dos novos mínimos como
prováveis peca
apenas por tardia, visto que se sabia há muito que os juros teriam que
subir....pelo menos no curto prazo.
Na europa pode ser pior, a
questão é até onde
se desvalorizará o $, isso será determinante em minha opinião. As
alavancagens na europa por parte das empresas é menor pelo que o risco
de falencia na europa é menor. Sendo a economia americana mais
eficiente anula este último argumento. O melhor é estar
atento
mesmo, quer se invista nos eua ou na europa e tentar investir pelo
valor , á imagem do que o Ming e penso o incognitus faz. The buffet way!
abraço Ming e bom final de
semana |
I
am not a beliver...
Incognitus:
Citar
As alavancagens na europa por parte das empresas é menor
Não tenho aqui dados, mas parece-me que em média a alavancagem das
empresas nos EUA é menor do que na Europa, a dos consumidores é que é
maior. Na europa é raríssimo existirem empresas com net cash, nos EUA é
relativamente comum. |
I
am not a beliver...
Anonymous:
...a informação que tenho é genérica, pelo que aceito quem falar com
certeza dos factos. Mas tinha ideia contrária, provavelmente errada...
Pelo que
admito que estejas
correcto incognitus (A minha área é mais técnica, embora de vez em
quando ainda me debruce sobre o estudo fundamental de um ou outro
activo, mas já vai sendo raro).
Bom trabalho aos value investors...veem aí
saldos!! |
I
am not a beliver...
Ming:
Citar
A sua opinião dos novos mínimos como prováveis peca apenas por tardia,
visto que se sabia há muito que os juros teriam que subir....pelo menos
no curto prazo.
Bom, duvido que peque por tardia: há anos que venho a defender isto...
Quanto aos dados sobre a alavancagem das empresas nos USA e na Europa:
esses dados aparecem no meu artigo final sobre porquê investir nos
USA...
(E já agora: Essa série de artigos continua a espelhar a 100% o que eu
penso sobre o assunto...) |
I
am not a beliver...
Incognitus:
Citar
Aliás, esta diferença é compensada pela taxa de endividamento das
empresas, que é 67.5% do PIB nos USA e de 78.9% na Zona Euro.
Do artigo em questão. Era o que eu suspeitava mas não possuía aqui
números, embora empiricamente se veja que as americanas parecem de
facto menos endividadas (com raras excepções "monstruosas" do outro
lado, claro). |
I
am not a beliver...
maisum:
Citação de: "maisum"
Scuba, eu hoje acredito que teremos correcções (as denominadas
saudáveis) e não catástrofes. Uma correcção mais violenta quando muito
levaria os índices até valores próximos de Março/2003. Os
topos e
fundos serão definidos ainda por valores médios dos fundamentais tais
como Market Yield, Price/Dividend ratio e Price/Earnings ratio que
conjugados são um dos indicadores mais fiáveis para o efeito. Qualquer
coisa similar ao que se passou nas décadas de 60 e 70 embora hoje com
muitos mais riscos do que naqueles anos. Mas não excluo nenhuma das
hipóteses. Digamos que para uma catástrofe atribuo uma percentagem
inferior a 10%, talvez até abaixo de 5%...
Gostava que o pessoal se pronuncia-se sobre o assunto e sobre os nºs
actuais nomeadamente o Incognitus e o Ming que são especialistas na
matéria (mais logo pois daqui a pouco vão sair os inventários do crude,
eheh).
If Dividends Don't Lie, What Are They Saying Now?
Three Important Conclusions
What do dividends imply for the stock market outlook? To be sure,
dividend yields themselves are hardly much more attractive than they
were. Yields still remain far below the averages of the past 50, 20 and
even 10 years.
But as outlined, what's more noteworthy is that dividend payments
remain unsustainably high relative to national income. That has
negative implications for future profit potential.
Recent dividend trends also counsel one additional insight. A corporate
earnings downturn is likely before the end of 2006. That reality is
still not fully reflected in current stock market levels. While it may
take some time for markets to recognize this - after all, current
earnings reports are still seen as robust - it argues for a cautious
stance on equity market allocation in our managed portfolios.
Don't blame us. We didn't say it. "Dividends don't lie."
http://www.safehaven.com/article-2998.htm |
I
am not a beliver...
Ming:
Bom, e a subida das taxas de juro deve levar os investidores a exigirem
uma melhor remuneração dos investimentos em acções (ou seja do dividend
yield) para se manterem satisfeitos.
(E como não conseguem garantir a subida do DY através de resultados
mais elevados das empresas, tem que a conseguir através de só
comprarem/manterem acções que estejam a preços mais baixos...)
|
I
am not a beliver...
Incognitus:
Não tenho aqui dados concretos, mas muitas empresas Europeias
surpreendem pelo outro lado ... por terem DY relativamente elevados. |
I
am not a beliver...
Ming:
Citar
Não tenho aqui dados concretos, mas muitas empresas Europeias
surpreendem pelo outro lado ... por terem DY relativamente elevados.
Mas isso devem ser os dividendos de 2004, baseados nos resultados de um
ano que foi bastante bom para muitas das maiores empresas.
Será que neste primeiro trimentre estão a ter resultados tão bons?
Em Portugal as dificuldades gerais da economia estão a provocar uma
redução dos lucros das maiores, não?
(Ou pelo menos a limitar volumes de negócios, etc., como no caso da
Brisa.) |
I
am not a beliver...
Incognitus:
As que me espantam mais estão em sectores "estáveis", como utilities ou
telecoms, pelo que os DY são tamb+em estáveis ou mesmo com
possibilidades de crescimento. |
I
am not a beliver...
Mystery:
Mais uma acha para a fogueira relativamente à alavangem dos
consumidores americanos... O peso da habitação no património das
famílias nos EUA é do mais baixo do mundo, cerca de 30%. Para se ter
uma ideia, na Austrália representa 60%, no Reino Unido 44%... Por isso
a alavacagem do consumidor tem um efeito maior via taxa de poupaça do
que do consumo.Comum a todos estes países é o facto da redução de
liquidez provocada pelas quedas dos mercados accionistas nos ultimos
anos ter sido compensada pela valorização do mercado imobiliário... |
I
am not a beliver...
maisum:
Recupero este tópico sobre o assunto derivados que me parece cada vez
mais importante no futuro desfecho da conjuntura económica mundial mais
globalizada do que nunca e com bolhas a crescer por todo o lado... e
acrescento o artigo que se segue do qual destaco a citação abaixo
http://wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1054&language=portuguese&specialId=
Citar
Embora a situação da Delphi coloque à prova a resistência do mercado de
derivativos de crédito, Rosen argumenta que o sistema, na verdade,
tornou-se mais vigoroso nos últimos anos. Não há alavancagem excessiva
como na época do colapso da Enron; além disso, os negociantes possuem
sistemas mais bem elaborados para monitorar o valor da garantia sobre a
qual se baseiam os preços dos derivativos de crédito.
Herring, porém, ressalta que se trata de um mercado muito opaco, uma
vez que os derivativos de crédito não são negociados em um mercado
centralizado, como as ações. Ninguém sabe ao certo, portanto, em que
ponto o empreendimento se torna arriscado
Sob alguns aspectos, os derivativos se parecem com uma partida
equilibrada: não se produz e nem se elimina o risco; ele passa
simplesmente de um agente para o outro. Contudo, embora o nível geral
de risco permaneça o mesmo, os derivativos permitem que ele se
concentre nas mãos de participantes dispostos a trabalhar com vários
deles na esperança de obter lucros em grande escala. É por esse motivo
que os derivativos de crédito tornaram-se tão populares no segmento de
fundos de hedge.
Esses investidores arriscam-se explicitamente, e ninguém se importa
muito com os prejuízos de alguns deles. Contudo, o efeito cascata acaba
levando de roldão os inocentes também. Essa era a grande preocupação no
momento em que as apostas no Long-Term Capital Management foram por
água abaixo.
De acordo com Ramaswamy, é pouco provável que as dificuldades
associadas a uma única empresa, como é o caso da Delphi, transbordem
para mercados maiores; contudo, seria preocupante se muitas empresas
começassem a ter problemas mais sérios. Rosen observou que há muito
material inflamável no chão seco da floresta — isto é, há uma enorme
emissão de títulos de dívida de risco alto e de rating baixo. “Ninguém
deve se surpreender se as taxas de inadimplência começarem a
disparar nos próximos 18 meses”, disse.
Se isso de fato acontecer, poderemos avaliar mais facilmente se os
derivativos de créditos estão tornando o mundo um lugar melhor — ou
mais perigoso. |
|
|
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Anonymous
Autor « em: 2005-04-05 11:27:44 »
Alguém conhece algum ETF (ou outra coisa cotada desde que não sejam
futuros ou opções) que siga de perto os preços de commodities como o
trigo, milho, etc?
|
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Viana
« Responder #1 em: 2005-04-05 15:48:22 »
Symbol Name Trend Signal RS
vs
IYY
DGT streetTRACKS Dow Jones Global
Titans Pos
12/18/2003 Buy None
X
DIA Diamonds Trust Series
I Pos
05/02/2003 Buy Buy
X
DSG streetTRACKS U.S. Small Cap
Growth Pos
06/06/2003 Buy Sell
X
DSV streetTRACKS U.S. Small Cap
Value Pos
05/12/2003 Buy Buy
X
.
(ver + no post original)
|
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Viana
« Responder #2 em: 2005-04-05 15:53:01 »
ETF Sector Manager Agresive
Sector ETF Price Yield DJ
Total Market Index Weight DWA Suggested
Weight Advisor Weight
iShares S&P Smallcap 600
Index IJR 159.08 0.92 0.000 10.00
iShares Dow Jones
Transportation IYT 66.48 0.55 0.000 0.00
US Dow Jones Basic
Materials IYM 50.80 1.44 3.070 6.00
.
(ver + no post original)
|
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Viana
« Responder #3 em: 2005-04-05 15:57:24 »
Tendencia do Sector
BPAERO Aerospace
Airline Bear Alert
60-
BPAUTO Autos &
Parts Bull
Correction 50-
BPBANK Banks Bull
Confirmed 70-
BPBIOM Biomedics/Genetics Bear
Confirmed 30-
.
(ver + no post original)
|
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Viana
« Responder #4 em: 2005-04-05 15:59:13 »
Historicamente a Bell Curve sempre bateu o mercado.
Bell curve (visto 1988 vezes)
|
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Ming
« Responder #5 em: 2005-04-05 16:17:53 »
Viana:
Isso é uma lista dos ETFs, não?
Mas não responde à pergunta, acho eu...
|
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Viana
« Responder #6 em: 2005-04-05 16:22:20 »
Sao todos os ETFs considerados mais importantes. Nao existe nenhum do
Milho ou trigo, so mesmo em futuros ou opcoes.
|
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Mystery
« Responder #7 em: 2005-04-05 17:15:50 »
Existe uma série de fundos que procuram replicar os preços das
commodities, os mais interessantes talvez sejam o Roger's Commodity
Fund (originalmente criado pelo famoso Jim Rogers) ou o fundo da Pimco
dedicado ao sector (www.pimco.com).
Em termos de ETF's o mais proximo que existe é um cabaz de acções
ligadas ao sector de recursos básicos, mas a correlação do mesmo com o
mercado accionista é bastante elevada. Neste caso deve evitar produtos
com ligações aos mercados accionistas.
Se for um investidor com algum capital para investir (>250.000)
contacte-me para indicação de algumas alternativas interessantes em
termos de produtos derivados OTC, sobre commodities específicas ou
cabazes.
|
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maisum
« Responder #8 em: 2005-04-05 17:50:28 »
Citação
de: "Mystery"
Se for um investidor com algum capital para investir (>250.000)
contacte-me para indicação de algumas alternativas interessantes em
termos de produtos derivados OTC, sobre commodities específicas ou
cabazes.
|
Que coisa mais "ridícula" oh Mystery. Então um indivíduo com + de
250.000 para investir iria procurar num ilustre misterioso desconhecido
a solução para o seu $.
Já agora, quando puderes dá uma resposta há questão que ficou em aberto
lá para trás.
Abraço
|
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Incognitus
« Responder #9 em: 2005-04-05 18:30:57 »
Citar
Que coisa mais "ridícula" oh Mystery. Então um indivíduo com + de
250.000 para investir iria procurar num ilustre misterioso desconhecido
a solução para o seu $.
Já agora, quando puderes dá uma resposta há questão que ficou em aberto
lá para trás.
|
Obviamente, maisum, ele trabalha no ramo (de gestão de
carteiras/fundos) tal como eu, de resto, daí a frase. Todos são
ilustres misteriosos/desconhecidos até se darem a conhecer (bem como a
instituição que representam).
|
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maisum
« Responder #10 em: 2005-04-05 18:48:29 »
Sim eu até imaginei isso e não é por aí que a coisa está mal. O que se
passa é que eu acho ofensivo o termo "rídiculo" e era escusado o
Mistery lá porque entende que sabe mais que os outros ...
Agora eu acho é que ninguém gosta do termo mesmo quando não é dirigido
á sua pessoa quanto mais se o for. Por certo ele tb não terá gostado...
|
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Anonymous
« Responder #11 em: 2005-04-05 19:06:14 »
Mystery:
Agradeço as informações.
Vou tentar saber mais sobre esses dois fundos.
Neste momento ainda não tenho $250 k para investir nestas coisas.
(Talvez dentro de uns tempos, com sorte... :wink: )
|
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Incognitus
« Responder #12 em: 2005-04-05 19:18:59 »
Compreendo, maisum. Também concordo que são palavras despropositadas, e
devíamos tanto quanto possível tratar-mo-nos todos bem uns aos outros,
como amigos, mesmo que por vezes o stress do mercado nos afecte um
pouco.
|
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Mystery
« Responder #13 em: 2005-04-06 11:07:47 »
Sem querer entrar em discussões pessoais, mantenho todas as palavras
que disse. São-me indiferentes os comentários, até porque provavelmente
muito do que digo pode não fazer sentido, uma vez que neste fórum há
muitas pessoas com curvas de aprendizagem diferentes - acima ou abaixo
da minha. Esta é a minha forma de comentar as coisas, e se não gostam
têm duas opções: 1) não leêm 2) pedem ao administrador do fórum para
mudar a mensagem para off-topic.
|
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maisum
« Responder #14 em: 2005-04-06 12:26:46 »
Citar
Quanto ao petróleo, acho a afirmação que faz simplesmente ridicula.
|
http://www.thinkfn.com/forum/viewtopic.php?p=9590#9590
Bem, então parece que quando o senhor entende que a sua curva de
aprendizagem está a um nível superior pode-se dar ao direito de
ridicularizar os outros. Sim senhor, muito bem. Contudo a verdade para
mim é que o Mystery meteu o pé em ramo verde e parece que realmente não
percebe do assunto pois nem resposta teve após uma confrontação com
toda a sua sabedoria. Enfim, ainda vai a tempo de dar a resposta pedida
e explicar o movimento do Open Interest nos futuros do crude para onde,
muito provavelmente, não tinha pensado que os outros pudessem olhar.
|
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Mystery
« Responder #15 em: 2005-04-06 13:31:02 »
maisum: “A 3ª bolha estará aí no desenfreado crescimento do mercado de
fundos de alto risco (hedge funds) os tais que, entre outras
habilidades, aceleraram / puseram o petróleo na casa dos 50/ 60 dólares
(digo eu mas posso estar enganado).”
A melhor forma de responder à afirmação que faz é perguntar-lhe como
consegue deduzir a partir dos nºs do open interest que foram os hedge
funds a puxar pelo preço do petróleo? A % de hedge funds que investe em
commodities é extremamente baixa (e o incognitus corrigiu – e bem que
esse valor deve cifrar-se BEM ABAIXO dos 5%), e estamos claramente numa
situação de especulação semelhante à vivida com os títulos de internet
em meados de 2000. Volto a frisar que até em Portugal há turbo-warrants
sobre o petróleo! Hedge funds, prop traders, investidores particulares,
estão lá todos... Dizer que são os hedge funds faz-me lembrar aqueles
jornalistas que para cada movimento do mercado têm de encontrar uma
razão fundamental (em Portugal gosto especialmente daquela que fala em
institucionais a entrarem ou a saírem do mercado...)
Por outro lado não vejo qual é o aspecto negativo do “crescimento
desenfreado dos hedge funds”. Estes são tudo menos uma classe homogénea
de “activos” pois debaixo desta marca está uma panóplia de estratégias
de investimento tão exóticas e tão dispares que é possível construir
carteiras praticamente sem risco de mercado... Será que estratégias de
investimento que procurem preservar o capital e obter retornos
absolutos recorrendo a níveis mínimos de risco podem ser comparadas com
especulação pura, euforias com o preço do petróleo, internet stocks e
bolbos de túlipas?
Se alguém sente que está a ser ridicularizado é favor de pedir ao
administrador do forum para passar esta msg para off-topic.
|
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Incognitus
« Responder #16 em: 2005-04-06 13:46:01 »
É apenas um desentendimento. Não vale a pena chatearem-se. Até eu,
quando me refiro a "hedge funds" falo de especuladores com dimensão, e
não necessariamente da classe de "hedge funds" extremamente
heterogenea, com estratégias que vão da arbitragem pura à especulação
mais maluca e alavancada.
O crescimento do complexo de hedge funds naturalmente tb implica o
crescimento do dinheiro especulativo que acaba nas mãos dos hedges
especulativos a que praticamente toda a gente se refere quando diz
"hedge funds" (esquecendo que muitos, a maioria, são relativamente
pouco especulativos).
No meio disto tudo o que importa é que uma parte substancial do
movimento do petróleo está, no curto prazo, a ser ditado por dinheiro
especulativo que era alheio a este mercado até há pouco tempo atrás
(1-2 anos).
De resto, como em praticamente todas as especulações, existe uma razão
de fundo, fundamental, que leva à especulação.
|
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maisum
« Responder #17 em: 2005-04-06 13:57:43 »
Mystery nem sei que lhe diga. Então eu não posso supor que os hedge
funds (grandes especuladores) estão muito envolvidos nos actuais preços
do crude mas Sua Exa. pode afirmar o contrário. Sim Sr.
Olhe, a minha leitura do mercado é anterior a esta opinião da Goldman
Sachs que passo a citar
Citar
First, its analysis suggests that hedge funds have had nothing to do
with rising oil prices, only contributing 'day-to-day trading noise.'
Oil is up, and will stay up, Goldman said, because of often-cited
geopolitical turmoil.
|
http://www.safehaven.com/article-2835.htm
Ora, quando esses indivíduos vêm dizer uma coisa dessas quer dizer que
a minha opinião não tem nada de "ridículo" e muito possivelmente está
até correcta. E fiquei a saber que realmente nem ainda agora percebeu o
que se passa no Open Interest dos futuros do crude. E digo-lhe mais, os
anos que eu já levo de negociação em mercados de futuros devem ser mais
do que os que o Sr. passou depois que deixou a casa de seus pais, se é
que já deixou, e não vou perder mais tempo com esta conversa. Passe
como quiser e se possível bem ao largo.
|
Pedido
de ajuda - pergunta ...
Mystery
« Responder #18 em: 2005-04-06 14:32:54 »
Como em tudo na vida, duas pessoas podem ter opinioes totalmente
opostas olhando exactamente para a mesma coisa (deve ser por isso que
há sempre um comprador e um vendedor em cada negócio de bolsa :mrgreen:
):
a) maisum: "fundos de alto risco (hedge funds) os tais que, entre
outras habilidades, aceleraram / puseram o petróleo na casa dos 50/ 60
dólares"
b) Goldman Sachs: "its analysis suggests that hedge funds have had
nothing to do with rising oil prices"
Ponderando a) + b) o maisum conclui/reforça que sua opinião não tem
nada de "ridículo" e muito possivelmente está até correcta. Sem mais
comentários...
|
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Incognitus
« Responder #19 em: 2005-04-06
14:44:55 »
Citar
Ponderando a) + b)
o maisum conclui/reforça que sua opinião não tem nada de "ridículo" e
muito possivelmente está até correcta. Sem mais comentários...
|
A GS é porventura o MAIOR especulador no mercado do petróleo. Por
"hedge funds" penso que todos querem dizer "especuladores com
dimensão", e nesse caso a GS classificar-se-ia como um (apesar de não
ser um "hedge fund").
Nenhum grande especulador quereria, alguma vez, concluir que o petróleo
se inflacionou devido a especulação, ainda que os números do COT
(commitment of traders) mostrem isso mesmo. Logo, seria de esperar
precisamente o que a GS disse, mesmo que a realidade fosse o contrário.
Em todo o caso, existe um motivo válido para a especulação, esta apenas
leva as coisas longe demais, ainda que na direcção correcta.
Tentem deixar-se de picardias. Entendam-se. Estamos aqui para
colaborar, não para arranjar inimigos.
|
Pedido
de ajuda - pergunta ...
maisum
« Responder #20 em: 2005-04-06 15:38:32 »
Eu, após me ter sentido insultado pedi explicações que não recebi
(costuma dizer-se que quem não se sente...) e assim após apresentar
suficientes argumentos em minha defesa dou por encerrado o caso. E pela
parte que me toca no assunto, peço desculpa a todos e muito
especialmente aos administradores do fórum pelo tempo que já se perdeu
com este “barulho” que eu não desejo alimentar mais.
Abraço a todos
|
|
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Bolha
mundial de liquidez
Ming
Autor « em: 2005-03-24 11:40:15 »
Citar
Bubbles
Abound In a World of Ready Cash
By Steven Pearlstein
Wednesday, March 23, 2005; Page E01
Welcome to the Bubble Economy, 2005.
There's the housing bubble and the commercial office space bubble.
There's the bond-market bubble and its two progeny, the junk-market
bubble and the emerging-market-debt bubble. That $2.50-a-gallon price
you see at the pump has all the markings of an oil bubble. And the
premiums being paid for all those corporate mergers and acquisitions is
a pretty good indication of a stock-market bubble.
In fact, nearly every asset market you can think of is showing signs of
bubblelike behavior. The reason is pretty clear: The global economy is
awash in free cash.
"There is an excess of liquidity around, and it is proving very hard to
get rid of it," said John Makin of the American Enterprise Institute,
using the term preferred by economists.
"The possibility of a liquidity bubble around the world concerns me,"
Citigroup Chairman Charles Prince told the Financial Times last week.
To some degree, this excess liquidity is what you'd expect as a giant
baby boom generation reaches its peak earnings years and begins to save
more for retirement.
And surely a good part of the story is the stimulative monetary
policies of central banks around the world for most of the period since
the Asian financial crisis in 1998. The Bank of Japan has been pumping
out cheap money for years in an effort to revive the Japanese economy
and slay the deflation dragon. In the United States, the short-term
interest rates that the Federal Reserve controls have been below the
inflation rate for more than three years.
The biggest culprit of all, however, may by the central bank of China,
which, to prevent the appreciation of the Chinese currency, has had its
printing presses working overtime to churn out the yuans needed to buy
all those dollars earned through exports.
Fed Maestro Alan Greenspan has argued that nobody can really identify a
financial bubble until after it has popped, which was one reason the
Fed did little to try to prick the stock market bubble in the late
1990s. That sophistry was exposed last month when transcripts of Fed
meetings from 1999 were released showing that Fed officials, including
Greenspan, were quite aware that they were dealing with a bubble of
immense proportions. And it is now belied, as it was then, by any
number of objective indicators of the widening gap between the economic
and market value of various assets.
Ray Torto, an old friend and real estate guru, has a report out showing
how the gap between the monthly out-of-pocket cost of buying a home vs.
renting it has been widening at an accelerating pace. Nationally, the
gap is now 8 percent, while in hot markets like San Diego and San
Francisco it is more than 50 percent. In Washington, it's 41 percent
more expensive to own than to rent.
The house market is so hot, there is even the equivalent of day
traders. Makin reports that during his drive in from the Key West
airport recently, all the driver would talk about was the
million-dollar condos that were flipped several times before
construction was even completed. Five years ago, the talk was all about
Nasdaq.
David Berson, the chief economist at Fannie Mae, takes note of the
sharp increase in the number of homes being purchased solely for
investment purposes -- up to 30 percent in some markets, by his
reckoning. One study by the National Association of Realtors estimated
that 23 percent of homes in 2004 were purchased primarily for
investment.
The downtown office-building market is also red hot, despite the fact
that, nationally, there has been little increase in net rents. Torto
said most of the price escalation can be explained only by an
expectation that price appreciation will continue at its current pace.
Phil Verleger, the energy expert, brings a similar analysis to the
recent run-up in oil prices, which he said is being driven less by
fundamentals (supply, demand and the cost of replacing reserves) than
it is by the upward pull of futures markets. He said OPEC and its
silent partners, the major oil companies, know that they earn the
highest profit when oil inventories are lean, and the best way to keep
them lean is to keep spot prices higher than futures prices. Now that
every hedge fund and college endowment is in the futures market placing
bets on higher prices over the next year, spot prices are following
suit.
The current bond-market bubble was attested to by no less an authority
than Greenspan, when he admitted he was puzzled by long-term interest
rates that have failed to respond to the 1.75-percentage-point increase
in short rates engineered by the Fed. Greenspan called it a
"conundrum." I call it a speculative market driven by irrational
exuberance and herd behavior.
A similar story is told by narrowing "spreads" on riskier bonds -- the
interest-rate premium that borrowers have to pay over "risk-free" U.S.
Treasury bonds. On the junk-bond market, spreads are near historic
lows, with many new issues oversubscribed. In the market for
emerging-market bonds, spreads that peaked at more than 10 percentage
points at the time of the Argentine debt crisis in late 2001 fell to a
low of 3.3 percentage points earlier this month.
It is more of a stretch to argue that stock prices have again entered
bubble territory. Certainly as a multiple of earnings, today's prices
are only slightly above historic averages. But there is a strong sense
of deja vu in seeing banks and Wall Street investment houses tripping
over one another to provide gobs of money on easy terms to companies
and private equity funds engaged in bidding wars for telecom and
software firms. And I assign some significance to the fact that Warren
Buffett, who correctly identified the last bubble, now has $43 billion
sitting in the bank, unable to find acquisitions to make at reasonable
prices.
The tendency among economists has been to assume that bubbles happen
only when there is too much cheap money around and that responsibility
for controlling the money supply and containing bubbles rests with the
Fed and other central banks. Adam Posen of the Institute of
International Economics did a nice job of knocking down such outdated
monetarism in a short, pithy article in a German newspaper last week.
But Posen -- like the Greenspan Fed -- also makes a mistake in
concluding from that observation that policymakers need not worry about
asset bubbles, largely because they have little long-run impact on what
economists call "the real economy." That may once have been true. But
this is a world in which billions of dollars earned by Chinese
exporters can be recycled into Fannie Mae bonds, lowering U.S. mortgage
rates enough to give a couple in Rockville the wherewithal to spend an
extra $50,000 for their dream house. It's also a world in which
billions of extra petrodollars now quickly make their way into hedge
funds and real estate investment trusts that are bidding up the prices
of satellite companies, Manhattan real estate and Treasury bonds. In
such a world, the old distinctions between financial markets and the
"real economy" quickly blur.
I don't know whether this means the Fed was right or wrong this week in
not raising interest rates more than a quarter of a point and in
sticking to its promise of "measured" increases in the future. What I
do know, however, is that it is silly for the Fed to continue to ignore
the condition of asset and currency markets when making such decisions
and explaining them to the public.
Steve Pearlstein will lead an online discussion at 11 a.m. tomorrow at
washingtonpost.com. Pearlstein can be reached at
pearlsteins@washpost.com.
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #1 em: 2005-03-24 11:42:38 »
Sem dúvida, aliás, quando falaste dele no tópico do petróleo já eu, por
coincidência, o estava a ler.
É um artigo muito bom mesmo.
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #2 em: 2005-03-24 11:44:45 »
Mas como irá o sistema eliminar a liquidez?
Uma desvalorização mundial do papel-moeda, via inflacção, é algo
assustador para quem detem muito papel-moeda no curso dos seus
investimentos. Por outro lado, as "bolhas" são isso mesmo -
desvalorização do papel moeda face a determinados activos. Resta saber
se se vai alargar a tudo.
O facto de até já as linhas aéreas estarem a conseguir subir os preços
(3X nas últimas 3-4 semanas nos EUA), é capaz de ser significativo.
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Bolha
mundial de liquidez
Ming
« Responder #3 em: 2005-03-24 11:54:28 »
Sim, provavelmente um surto importante de inflação será inevitável...
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Bolha
mundial de liquidez
Gracindo
« Responder #5 em: 2005-03-24 13:13:04 »
É importante saber em que mãos está o excesso de liquidez. Pelo que
tenho lido, as familias ,estão extremamente endividadas e com falta de
liquidez
Se existe esse excesso ele está nas mãos dos bancos e das empresas. As
empresas tenderão a aplicá-lo em novos investimentos e os bancos em
novos empréstimos.
Não vejo que possa vir daí graves complemas em termos de descontrolo.
Não sei se estou a ver bem as coisas. Agradecia algum comentário se
fosse possível
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #6 em: 2005-03-24 13:16:35 »
Muito do excesso de liquidez está nas mãos de familías ... fora dos
EUA. As taxas de poupança por esse mundo fora são, regra geral,
elevadas.
As empresas nos EUA tb estão bastante bem.
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Bolha
mundial de liquidez
Ming
« Responder #7 em: 2005-03-24 13:26:03 »
Gracindo:
O excesso de liquidez gera inflação.
Todos os bancos contrais analisam as quantidades de liquidez das
economias segundo diferentes critérios (por exemplo, o BCE dá muita
atenção aos "agregados" Mx) para tomarem decisões de variação das taxas
de juro.
A leitura completa do artigo acima já dá uma boa ajuda para compreender
os problemas associados ao excesso de liquidez...
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Bolha
mundial de liquidez
Gracindo
« Responder #8 em: 2005-03-24 13:36:34 »
Sendo assim isto só pode resultar num bum, ou nas bolsas ou no
imobiliário.
Como o imobiliário, dizem os entendidos, ainda está em bolha
Só podem ser as bolsas a absorver esse excesso.Poderemos assistir a um
enorme movimento de concentração de empresas com compras por todos os
lados!
A Oracle já deu o pontapé de saida e está muito compradora. A Microsoft
também dizem que está em vias de grandes investimentos.
Em relação às familias que dispôem de liquidez fora da América vão
realizar o grande sonho do FED: trazer os capitais para a América.Todos
os movimentos do dólar vão nesse sentido.
Esta politica americana não é obra do acaso, faz parte de um
grande plano que foi estudado por muita gente e já há bastante tempo. A
sua execução começou há dois anos e vai continuar até os fluxos de
capitais serem canalizados para os USA e tudo entrará em forte alta
aproveitando os mercados globalizados.As bolsas e o dólar irão subir
fortemente. É claro que isto é o plano e há sempre contras. Vamos ver
o que se vai seguir mas tenho como certo que não é o petróleo
a
50 dólares que o vai inviabilizar, aliás, ele faz parte do plano
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #9 em: 2005-03-24 13:38:35 »
Eu não teria tanta certeza. A correcção dos desequilíbrios que existem
neste momento só parece ter uma solução duradoura no diminuir do
consumo dos norte-americanos.
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Bolha
mundial de liquidez
Fogueiro
« Responder #10 em: 2005-03-24 14:46:21 »
Sim, e Mr Green sabe isso.
Mas afinal, o que disse o FED?
Citar
2 de Fevereiro: The committee perceives the upside and downside risks
to the attainment of both sustainable growth and price stability for
the next few quarters to be roughly equal.
22 de Março: The committee perceives that, with appropriate monetary
policy action, the upside and downside risks to the attainment of both
sustainable growth and price stability should be keep roughly equal.
|
Em Fev o FED disse que os riscos de inflação eram, por natureza,
baixos. Anteontem disse que têm de ser mantidos baixos = ao FED tomar
medidas.
Citar
2 de Fevereiro: With underlying inflation expected to be relatively
low, the committee believes that policy accommodation can be removed at
a pace that is likely to be measured.
22 de Março: With underlying inflation expected to be contained, the
committee believes that policy accommodation can be removed at a pace
that is likely to be measured.
|
Relativamente baixa não é contida. O FED já não considera a inflação
baixa: o que nos diz é que é necessário tomar medidas para manter a
inflação contida (ou controlada, como diria o FED se fosse português).
Parece clara a mensagem: os juros vão ter de subir mais do que nós
pensávamos há mês e meio.
|
Bolha
mundial de liquidez
Gracindo
« Responder #11 em: 2005-03-24 14:52:23 »
Caro Ming
Sem recorrer a termos técnico/ económicos que não domino mas apenas ao
sentimento comum, considero como adquirido que o excesso de liquidez
gera inflação.
No entanto com os mercados globalizados, essa inflação pode ser sentida
em países que nada têm a ver com isso.
vejamos
Os Americanos já há anos que estão a emitir papel moeda em demasia e
não foi por aí que a inflação subiu lá. Segundo dizem é o preço do
petróleo que,como é natural, está a provocar a inflação.
No meu entender o excesso de moeda não provocou inflação
porque
foi absorvido por outros países. Teria sido o contrário se não houvesse
terceiros a comprar o papel. O problema pode residir se outros países
cairem na tentação de fazer o mesmo que os americanos ;emitirem papel
para desvalorizar as suas moedas para garantirem melhores preços de
exportação. Está neste caso o Japão. Nesta situação, muitos países
serão afectados por uma espiral inflacionista, embora uns mais do que
outros o que pode originar um desiquilibrio que afectará todo o sistema
globalizado.
Mas aí, se o excesso de papel tem em vista o aumento das exportações,
em especial para a américa, significa que esta está a crescer e o seu
consumo absorve as exportações.
Incógnitus
Se o consumo Americano cair fortemente , acaba o bum dos mercados e a
redução do déficit americano foi pior que a emenda. Penso que esta é
que é a situação perigosa. À custa do mercado americano vivem muitos
países e os USA sabem disso, por isso desenvolveram esta politica
económica
|
Bolha
mundial de liquidez
Gracindo
« Responder #12 em: 2005-03-24 17:12:07 »
Vendas de casas novas nos USA sobem 9,4% em fevereiro. O maior aumento
em mais de 4 anos!
É sempre a abrir!
|
Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #13 em: 2005-03-24 17:35:14 »
Citação
de: "Gracindo"
Vendas de casas novas nos USA sobem 9,4% em fevereiro. O maior aumento
em mais de 4 anos!
É sempre a abrir!
|
O Gracindo quer mesmo dizer que vai ser sempre a abrir :?: Não acredita
que mais tarde ou mais cedo todas as bolhas acabam da mesma maneira :?:
Eu quando cheguei a este meio dos mercados já muitos cá
andavam
antes e para dizer a verdade sou um aprendiz de feiticeiro, por isso
ainda haverá muita coisa que me deixará de boca aberta, mas uma bolha é
uma bolha. Não concorda?
Abraço
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Bolha
mundial de liquidez
Gracindo
« Responder #14 em: 2005-03-24 19:39:51 »
Caro maisum
Concordo e não concordo!
Explicando melhor, a bolha do imobiliário não é igual ás bolhas que
estamos acostumados a falar nas bolsas. Ninguém desata a vender as
casas ou terrenos ao mesmo tempo e no mesmo dia, como acontece
com alguns activos bolsistas. A subida do imobiliário é
continua
e só grandes crises o deitam abaixo, porque tem incorporado o factor
mão de obra , localização e materiais que cada vez
estão
mais caros. Pode estagnar algum tempo devido a excesso de oferta como
acontece neste momento em Portugal mas , só em casos de guerra ou
semelhantes caem a valer,por ausência de compradores e pressa de quem
quer vender. A grande parte do imobiliário é de particulares mas só
quando pagarem aos bancos e ,estes ,em caso de incumprimento, não vão a
correr vender ao desbarato e os que estão pagos ,seus donos, querem
ganhar.
Repara que para vender um andar é preciso muitas voltas e muitas
despesas...escrituras, registos, mais valias...etc.
Se as bolsas cobrassem pela venda/compra de acções o mesmo
que
cobram no imobiliário NÃO HAVIA CRASH BOLSISTAS ou eram de reduzida
dimensão, porque ninguém queria vender a perder para comprar mais
barato. Este é o grande "alimento" dos crashs :vender a perder na
esperança de compar mais barato.Ou seja, para haver negócio nos
intermediários financeiros arranjaram este sistema "levezinho" que leva
o pagode a andar num festival de compras e vendas.
|
Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #15 em: 2005-03-24 20:04:02 »
Caro Gracindo
"Concordo e não concordo" :wink:
Diria então que a correcção de uma bolha imobiliária terá forçosamente
um fim o que não quer dizer que terá obrigatoriamente um fim drástico e
dramático podendo esse fim ser suavizado por políticas económicas bem
delineadas.
Mas (porque raio terá de haver sempre um “mas” intrometido em tudo) e
se algum dos vectores fundamentais começar a fugir ao controle dos
responsáveis? Na verdade eles não são deuses. Não concorda?
|
Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #16 em: 2005-03-24 20:45:08 »
De facto, nos crashes imobiliários, mais do que a queda repentina dos
preços, o que se deve reparar é na queda repentina do número de
negócios.
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Bolha
mundial de liquidez
Gracindo
« Responder #17 em: 2005-03-24 21:00:53 »
Caros Maisum e Incógnitus
Eu ainda só vi em Portugal um crash no imobiliário e já vi vários
bolsistas.
O crash que vi no imobiliário foi em 1974 durante a revolução e mesmo
esse foi localizado e de pouca duração.
Neste momento o mercado está parado, como disse,por excesso de oferta ,
o facto é que os preços não descem
É claro que quem tiver um andar em venda e peça um preço que só lhe
darão daqui a 2 anos, não está a ganhar nada ,mas isso é normal no
imobiliário
|
Bolha
mundial de liquidez
Ming
« Responder #18 em: 2005-03-24 22:49:37 »
Tem havido vários crashs importantes no imobiliário.
O argentino é dos mais radicais e dos mais recentes.
O Japonês foi um dos maiores e mais famosos:
Os bancos acabaram por ficar carregados com activos imobiliários que
não valiam o que tinha sido pago anteriormente, e foi o descalabro que
se conhece, com falências e fusões no sistema bancário que ainda não
limparam a coisa completamente.
Por cá ou nos USA temos uma verdadeira explosão de crédito hipotecário,
partindo de taxas baixas.
Isso é que tem evitado um crash: enquanto as taxas estão realmente
baixas, as pessoas tem acesso a dinheiro para manter os créditos em
dia, e para continuar a aguentar os preços globais do imobiliário.
Um verdadeiro crash dar-se há nas condições do costume:
1.
Subidas das taxas de juro tornam os créditos imcomportáveis para os
particulares e empresas.
2.
Crise económica contrai a actividade das empresas, gera desemprego e
reduz o rendimento das famílias.
3.
O estado está de tanga: Mais tarde ou mais cedo a continuação do
endividamento público (a 4% do PIB por ano!) vai fazer descer o rating
da dívida pública, subindo o serviço da dívida e obrigando a uma enorme
contracção nos gastos e pagamentos do estado...
4.
De repente conclui-se que não há perspectivas de vender aos preços
ideais, nem a prazo de dois anos ( :wink: ), e
então
aceita-se finalmente vender a perder.
Depois, isso é uma bola de neve, visto que os preços estão de facto
acima do valor justo. (Trata-se de facto de uma bolha, e as bolhas
rebentam...)
Em Portugal é inevitável.
Faz sentido é discutir prazos...
|
Bolha
mundial de liquidez
valves
« Responder #19 em: 2005-03-24 22:56:47 »
Boas noites na minha opinião a situação que se vive em Portugal onde o
mercado caiu a pique não em preços mas em n.º de negocios apenas teve
como consequencia imediata ter parado a construção que quer
se
queira quer não é o sangue o que ainda faz mexer a engrenagem
da
economia Portuguesa os preços esses não caiem e porque haveriam de cair
afinal só quem vive da construção os constructores e os intermediarios
é que tem necessidade de venderem casos. Os particulares apenas por
motivos de força maior é que se desembaraçam da sua casa não se
importando nada de adiar a troca de casa velha por casa nova por mais
uns anitos até porque tendo -a comprado já inflaccionada querem tudo
menos perder dinheiro que tanto lhes custou para a comprar para alem
disso muitas ainda têm um emprestimo num valor bastante superior ao que
lhe dariam pela casa em situação de venda ... enfim situações
Cumpts
Vasco
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Bolha
mundial de liquidez
Ming
« Responder #20 em: 2005-03-24 23:28:00 »
Sobre as bolas do imobiliário, veja-se este artigo fantástico.
Isto rebenta, ou não? :lol:
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Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #21 em: 2005-03-25
01:02:35 »
Citação
de: "Ming"
Sobre as bolas do imobiliário, veja-se este artigo fantástico.
Isto rebenta, ou não? :lol:
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Ké dele :?:
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Gracindo...
Anonymous
« Responder #23 em: 2005-03-28 11:23:53 »
....e respondendo apenas á questão do seu comentário sobre o excesso de
liquidez e as familias endividadas.
Ora gracindo é exactamente isso que
tambem reflecte
e bem o excesso de liquidez. Infelizmente as taxas de poupança
e
sem mencionar os EUA(taxa de poupança=o) estão no mundo em níveis
preocupantemente baixos. As familias endividadas são tb o
excesso
de liquidez, pois ao gastarem o que não teem criou-se moeda de forma
simples, aumentando assim a liquidez no sistema, devido ás taxas baixas
e há pouca consciencia das pessoas e das instituições .
Eu há muito que alerto em vários fóruns sobre
este
problema, e para o problema das várias bolhas que se desenvolveram pelo
que a minha opinião é clara qt a virmos a ter uma inflação forte que só
será contida pelo rebentar das várias bolhas. Nessa altura passaremos
por um periodo de recessão deflacionária que limpará o excesso de
liquidez do sistema, criando novas bolsa de poupança e limpando a
ineficiencia dos vários mercados através de falências de vária ordem,
estados, empresase indíviduos. E isto tudo não vai acontecer em
meses....disso podem ter a certeza!
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Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #24 em: 2005-03-29 10:50:54 »
Even Stephen Roach Has It Wrong
In his latest commentary, Morgan Stanley's Stephen Roach, perhaps the
only Wall Street economist who at least partially comprehends the
looming economic danger, once again lamented that a "co-dependent
global economy can't live without the excess consumption of Americans."
This echoes the popular misconception that Americans are some how doing
the world a favor by consuming the fruits of their labor...
http://www.safehaven.com/article-2810.htm
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #25 em: 2005-03-29 11:02:34 »
O problema parece estar em que os americanos já comem muito mais frutos
do que os que produzem, pedindo emprestado a diferença...eheh
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Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #26 em: 2005-03-29 11:20:46 »
Pois. Eles que se ponham mas é a trabalhar para puderem comer tudo o
que querem mas á custa deles e não dos outros. Mas a verdade é que não
basta querer e as coisas não são assim tão fáceis ...
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Bolha
mundial de liquidez
Anonymous
« Responder #27 em: 2005-03-29 11:40:03 »
Eles trabalham mais do que quaisquer outros em paises desenvolvidos
(por exemplo na Europa), e produzem muito mais, tambem.
O que se passa actualmente é que eles querem consumir ainda mais do que
produzem e há
quem queira
conceder-lhes credito para esse efeito.
É exactamente o que se passa (mas de forma muito mais radical :!: ) em
Portugal...
Enquanto continuar a haver quem esteja interessado em consumir mais do
que produz e enquanto houver quem quer conceder crédito para
isso,
é natural que o processo continue como segue neste momento... :roll:
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Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #28 em: 2005-03-29 11:50:55 »
Sim, concordo que eles sejam produtivos mas a verdade também é que com
a globalização eles estão a deslocar grande parte da produção para
países de mão de obra mais barata e portanto estão a dar razão ao que
se lê no artigo acima ou seja estão os outros a trabalhar ... e os
americanos a comer :wink:
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Bolha
mundial de liquidez
Anonymous
« Responder #29 em: 2005-03-29 12:04:14 »
Bom, isso é o valor de ter capital para investir, e de o investir bem.
Se uma empresa dos USA tem dinheiro para fazer uma fábrica na China, e
tem know how para a fazer trabalhar bem, para comercializar os seu
produtos com lucro, etc..
E se realmente pega no seu dinheiro e faz isso e tem sucesso glbal,
então é natural que tenha lucros, que serão em última análise
distribuidos aos seus accionistas.
Se esse accionistas foram americanos (dos USA), porque podem não ser
(por exemplo, podem ser Portugueses... :wink: ), então esse
americanos estarão a ter rendimentos decorrentes não do trabalhos dos
outros (que estão a ser remunerados pelo seu trabalho!) mas
do
capital e do esforço que investiram!
Isso é a beleza do único sistema económico que até agora provou
funcionar no nosso mundo... :wink:
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Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #30 em: 2005-03-29 12:19:11 »
Sim isso funciona. A globalização a longo prazo tende para equilibrar
as regalias e nivel de vida dos cidadãos por esse mundo fora, etc....
Contudo no curto prazo criam-se outros desiquilíbrios, ou seja, o
americano comum que não teve voto na matéria no que diz respeito á
empresa onda trabalhava ter fechado e ter deslocado as suas instalações
para outro país, esse trabalhador vai no curto prazo continuar a
consumir e não vai produzir. No médio/longo prazo poderá arranjar outro
emprego... mas entretanto vai contribuir para o aumento do défice pois
ninguém lhe vai dizer para... não comer :wink:
|
Bolha
mundial de liquidez
Mystery
« Responder #31 em: 2005-03-30 13:29:00 »
Fala-se aqui muito em "excesso de liquidez". Pergunto-me se não estarão
confundidos com "excesso de alavancagem". A título de exemplo vejam
como estão esticados os spreads de crédito dos mercados emergentes.
Também não consigo perceber como é que se pode falar em excesso de
liquidez, se todas as medidas apontam para a sua redução nos últimos
meses. Uma redução de liquidez traz em condições normais uma
desaceleração da actividade económica, portanto usar o termo excesso
como causa de riscos na economia parece-me um raciocinio com pouco
fundamento.
Penso que é simples perceber que uma simples desaceleração económica
tem um efeito multiplicador nefasto se a economia estiver totalmente
alavancada... E bolhas só são bolhas após rebentarem.
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #32 em: 2005-03-30 13:33:28 »
O excesso de liquidez vem de as economias estarem alavancadas. Crédito
cria liquidez (moeda).
De resto, é como descreveste, sim, há uma tentativa de controlar a
liquidez nos últimos tempos, e em economias alavancadas é perfeitamente
possível que a tentativa redunde em exagero (exemplos recentes são o
credit squeeze de 1998 e de 2002).
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #33 em: 2005-03-30 13:36:32 »
Esta hipótese ilustra o que Bill Gross tb defendeu num artigo de há
alguns meses atrás: que a economia está a percorrer um caminho muito
estreito entre inflação descontrolada e deflação descontrolada.
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Bolha
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maisum
« Responder #34 em: 2005-03-30 14:37:37 »
Ainda acerca do excesso de liquidez. ou alavancagem que é como quem diz
“andar com os bois á frente do carro”
O que ajudou á criação desta bolha no imobiliário nos EUA foi a fuga de
capitais (alavancados e não só) dos mercados accionistas após o
rebentamento da respectiva bolha em 2000 e sobretudo as historicamente
muito baixas taxas de juro no combate á subsequente crise económica.
Mas, e como se costuma dizer, um mal nunca vem só e assim de "repente"
com a vinda a público das preocupações do Fed no que respeita á
inflação temos aí outros exageros como é o caso do mercado de renda
fixa, concretamente nas obrigações de alto rendimento e nas de países
emergentes.
A 3ª bolha estará aí no desenfreado crescimento do mercado de fundos de
alto risco (hedge funds) os tais que, entre outras habilidades,
aceleraram / puseram o petróleo na casa dos 50/ 60 dólares (digo eu mas
posso estar enganado).
http://www.cincodias.com/articulo.html?d_date=&xref=20050330cdscdimer_4&type=Tes&anchor=cdsmer
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Bolha
mundial de liquidez
Mystery
« Responder #35 em: 2005-03-30 14:51:53 »
Um estourar de bolha provocada por hedge funds não faz qq sentido, pelo
menos não como razão fundamental (claro que podemos sempre falar num
"efeito borboleta" :mrgreen: como aconteceu com o LTCM).
Agora
que os vão culpar de muita coisa como em 87 culparam o program trading
disso não tenho dúvida.
Quanto ao petróleo, acho a afirmação que faz simplesmente ridicula. Mas
consigo perceber o efeito psicológico associado se tiver em conta a
quantidade de emails que recebi nos ultimos meses para cursos e
workshops de energy trading, e os trading desks dedicados que têm
aparecido nos bancos. É um mercado "quente", e não há banco que não
esteja a apostar nele (em Portugal até já temos turbo warrants do
petroleo!!!). Mas não acredite em tudo o que le... A % de dinheiro
investido em hedge funds que lidam com commodities deve representar
menos de 5% do total dos activos especulativos em circulação.
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Bolha
mundial de liquidez
maisum
« Responder #36 em: 2005-03-30 14:56:36 »
Bem, não sei onde foi buscar esses nºs mas se consegue explicar o Open
Intereste que os contratos de futuros rodam de mês para mês eu fico á
espera da sua resposta :wink:
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Bolha
mundial de liquidez
Incognitus
« Responder #37 em: 2005-03-30 14:58:11 »
Citar
A % de dinheiro investido em hedge funds que lidam com commodities deve
representar menos de 5% do total dos activos especulativos em circulação
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Se fossem 5%, já era uma brutalidade ...
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PETRÓLEO
– Saber mais
maisum
Autor « em: 2005-03-20 17:21:03 »
Tem inicio aqui este tópico mais didáctico para quem procura iniciar-se
ou saber mais sobre assuntos relacionados com o PETRÓLEO ou para quem
quiser colaborar postando aqui as suas descobertas e conhecimentos
adquiridos
Não sei se há muito mais para acrescentar ao assunto PETRÓLEO mas isso
é o que vamos agora tentar descobrir. Quem quiser colaborar
está
pois “combidado” a postar aqui.
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PETRÓLEO
– Saber mais
maisum
« Responder #1 em: 2005-03-20 17:21:44 »
Entenda as diferenças entre
petróleos
Brent e WTI
O preço do barril de petróleo voltou a ser a principal preocupação do
mercado financeiro. Com o agravamento da crise no Oriente Médio, há o
risco de um novo choque, o que faria o preço da gasolina disparar,
trazendo mais inflação.
Nas cotações, existem geralmente na imprensa duas referências sobre
tipos do barril: WTI e Brent. Há ainda o barril de Dubai, menos
conhecido como preço de referência.
Este diferencial de preço reflete basicamente as diferenças de
qualidade e de custos de refinação e transporte do petróleo.
WTI
É a sigla de West Texas Intermediate. A região do West Texas concentra
a exploração de petróleo nos EUA.
É negociado em Nova York
Serve de referência para os mercados de derivados dos EUA
Tecnicamente, é um petróleo com grau API entre 38º
e 40º e teor
de enxofre de 0,3%, cuja cotação diária no mercado spot
reflete
o preço dos barris entregues em Cushing, Oklahoma, nos EUA
Brent
Refere-se ao óleo produzido no mar do Norte (Europa)
É negociado em Londres
Serve de referência para os mercados de derivados da Europa e Ásia
Tecnicamente, é uma mistura de petróleos produzidos no mar do Norte,
oriundos dos sistemas petrolíferos Brent e Ninian, com grau
API
de 39,4º e teor de enxofre de 0,34%.
A cotação Brent é publicada diariamente pela Platt's Crude Oil
Marketwire, que reflete o preço de cargas físicas do petróleo Brent
embarcadas de 7 a 17 dias após a data de fechamento do negócio, no
terminal de Sullom Voe, na Inglaterra.
Brent era o nome de uma antiga plataforma de petróleo (Brent Spar)da
Shell no mar do Norte
Glossário
Grau API - é uma
escala utilizada
para medir a densidade relativa de líquidos. A escala API varia
inversamente com a densidade relativa, isto é, quanto maior a densidade
relativa, menor o grau API.
Mercado spot - é a
cotação de
curto prazo e flutuante, em contraste com as cotações acordadas em
contratos de fornecimento de médio e longo prazos.
http://www.dep.fem.unicamp.br/boletim/BE24/abr_03_3.html
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PETRÓLEO
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maisum
« Responder #3 em: 2005-03-20 23:44:35 »
NYMEX Futures
The NYMEX futures price for crude oil, which is reported in almost
every major newspaper in the United States, represents (on a per-barrel
basis) the market-determined value of a futures contract to either buy
or sell 1,000 barrels of WTI or some other light, sweet crude oil at a
specified time. Relatively few NYMEX crude oil contracts are actually
executed for physical delivery. The NYMEX market, however, provides
important price information to buyers and sellers of crude oil in the
United States (and around the world), making WTI the benchmark for many
different crude oils, especially in the Americas. Typically, the NYMEX
futures prices tracks within pennies of the WTI spot price described
above, although since the NYMEX futures contract for a given month
expires 3 days before WTI spot trading for the same month ceases, there
may be a few days in which the difference between the NYMEX futures
price and the WTI spot price widens noticeably.
http://tonto.eia.doe.gov/ask/crude_types1.html
Esta história do preço SPOT do crude ainda não consegui entender a
100%. Quais são as variáveis que determinam esse preço? Quem é que pode
dar uma ajuda.
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PETRÓLEO
– Saber mais
maisum
« Responder #4 em: 2005-03-20 23:55:27 »
Citação de um link fornecido pelo Mike
"Uma análise, limitada estritamente ao aspecto da disponibilidade de
recursos, indica que as reservas conhecidas e a expectativa de novas
descobertas permitem manter o consumo atual por pelo menos outros 50
anos."
Ming poderias confirmar isto? O texto é de Dez 2002.
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PETRÓLEO
– Saber mais
Incognitus
« Responder #5 em: 2005-03-21 08:41:06 »
maisum, a teoria do "Peak Oil" não vai verdadeiramente contra manter o
consumo actual. O problema está em que esse consumo apresenta uma
tendência de crescimento, ao passo que supostamente o petróleo
apresentará um "plateaux" de produção primeiro, e decrescimento
sistemático daí para a frente.
Em todo o caso, tb ficam aqui 3 artigos do petróleo que já estão no
thinkfn:
O PIco do Petróleo
http://www.thinkfn.com/artigo.php?id=92
A Origem do Petróleo I (defende origem geológica)
http://www.thinkfn.com/artigo.php?id=57
A Origem do Petróleo II
http://www.thinkfn.com/artigo.php?id=140
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PETRÓLEO
– Saber mais
Ming
« Responder #7 em: 2005-03-21 10:42:30 »
Citação
de um link fornecido pelo Mike
"Uma análise, limitada estritamente ao aspecto da disponibilidade de
recursos, indica que as reservas conhecidas e a expectativa de novas
descobertas permitem manter o consumo atual por pelo menos outros 50
anos."
Ming poderias confirmar isto? O texto é de Dez 2002.
|
Pois!
Aí há várias questões a discutir.
Para resumir (para saber verdadeiramente mais sugiro uma leitura dos
tópicos sobre petróleo aquí do Thinkfn) diria que:
1.
Essa estimativa parece um pouco optimista, no que diz respeito à
quantidade total de petróleo recuperável do solo.
Provavelmente terem falado de uns 40 a 45 anos seria mais correcto.
2.
O consumo neste momento já é uns 5% superior ao de 2002, pelo que esse
tipo de declaração vale muito pouco.
3.
Como o Incognitus já respondeu, a produção não se vai manter estática
ao nível de 2002 (nem crescente, a acompanhar os desejos de consumo da
humanidade) até que a última gota de petróleo tenha sido extraida: Vai
ter um pico de produção (usualmente chamado de Peak Oil) e depois vai
entrar em declínio progressivo.
Basta essa curva de produção para haver uma rotura no mercado a partir
do momento do Peak Oil, pois o consumo tenderia a crescer
exponencialmente mas a partir do pico de produção vai fatalmente ter de
passar a decair ao ritmo dos decaimentos da produção...
Imagina o que isso vai fazer aos preços... :roll:
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A
que horas abre a negociacao dos futuros do crude.
Viana
Autor « em: 2005-03-19 16:00:04 »
Tenho dificuldade em entender. Porque na corretora dizem-me que é a na
abertura do mercado americano, na pagina com informacao sobre o assunto
diz-me que abre ao Domingo. ALguém sabe concretamente?
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A
que
horas abre a negociacao dos futuros do crude.
maisum
« Responder #1 em: 2005-03-19 16:31:24 »
Olá Viana.com
Os QM (miNY contratos de futuros do Crude Oil) que aqui o pessoal segue
são negociados via Globex através de correctora online com o seguinte
horário semanal (são 5 horas de diferença de Portugal para NY) já
traduzuido para horas de Portugal:
Domingo: Abertura ás 24:00h - Fecho ás 14:30h (já 2ª feira)
2ª @ 5ª feira: das 15:00h ás 19:30h
das 20:15h ás 22:30h (a correctora fecha das 22:00
ás
23:00h)
das 23:00h ás 14:30h
6ª feira: 15:00h ás 19.30h
O valor para fecho diário é o das 19:30h.
Se o horário tem estas interrupções todas e não é mais contínuo como os
futuros do Nasdaq, do S&P ou do Forex deve ter a ver com o
facto
destes contratos estarem indexados á negociação física do Crude os
contratos denominados CL. Se não for assim como eu digo o Incognitus ou
o Ming corrigem.
Abraço
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A
que horas abre a negociacao dos futuros do crude.
Ming
« Responder #2 em: 2005-03-19 16:53:23 »
Penso que é exactamente como o maisum disse.
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A
que horas abre a negociacao dos futuros do crude.
Anonymous
« Responder #3 em: 2005-03-19 17:56:31 »
Aproveito o tópico para perguntar se existe after hours? Se eu quiser
negociar hoje ou Domingo posso fazer?
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A
que horas abre a negociacao dos futuros do crude.
Incognitus
« Responder #4 em: 2005-03-19 18:54:30 »
Não seria bem "after hours", mas existe negociação fora das horas
normais do mercado, sim. A liquidez é bastante menor. As horas a que o
mercado funciona estão numa resposta acima, no caso de Domingo só abre
à meia noite (de domingo para segunda).
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A
que horas abre a negociacao dos futuros do crude.
Ming
« Responder #5 em: 2005-03-19 19:29:21 »
O período principal de negociação (que não é after
hours) é o de
abertura da NYMEX em pit:
Das 15:00 h às 19:30 h.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous (Scuba, para
os amigos)
Autor « em: 2005-03-04 11:44:00 »
o crude tem uma figura técnica que foi activada com fecho acima de
50(momento certo para se ter tomado posições longas), com target a
58/60.
ratio risk/award: 10/1 - muito bom (permite exposição máxima neste
activo.)
Se aliarmos a isto a tendencia de subida de médio longo prazo...novos
máximos absolutos neste momento é o matematicamente mais provável.
Em termos fundamentais justifico tal subida na pouca ajuda que o cartel
opep tem dado nos últimos 30 anos a problemas de subida do preço do
crude. E fundamentalmente por via da normal desvalorização do
dólar(ficou mt próximo do meu target técnico a 1,26, tendo retomado a
tendencia dominante de longo prazo, o que vem acentuar o meu ponto de
vista em relação ao preço do crude).
O preço para mim é rei!
K.I.S.S. - Keep it simple and stupid
Stop para este cenário c quebra dos 49 em fecho diário, carecendo
sempre confirmação.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
« Responder #1 em: 2005-03-04 11:49:54 »
Acho piada a essa variante do KISS clássico! :lol:
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #2 em: 2005-03-04 12:04:00 »
Eu acho que existe a possibilidade de ontem ter sido feito um máximo
para durar pelo menos umas semanas, pela forma como foi feito.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #3 em: 2005-03-04 12:21:44 »
Incognitus
......eu limito-me de forma Simples a tentar seguir o preço(follow the
trend, the trend is your friend). Pois não gosto de Adivinhar máximos
em trading... fica sempe muito caro!
Esta variante vem das teorias da
comunicação, e é
muito utilizada no marketing moderno Ming. Em trading como na vida
vejo-a como extremamente útil. E esta teoria é bem mais complexa de
absorver e praticar do que de ler ou ouvir! O Homem muitas vezes tem
tendencia para a complicação, qd a simplificação é a chave de muitas
respostas.
nota: almoço do TFN para quando....os menbros começam a ficar
impacientes...
:wink:
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
« Responder #4 em: 2005-03-04 12:35:31 »
Pois, não conhecia essa variante, só conhecia o "Keep It Simple,
Stupid!" tradicional.
Acho essa variante um pouco estranha em termos de significado (mas com
alguma piada, como disse)... :wink:
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #5 em: 2005-03-04 12:56:20 »
agora baralhaste-me Ming
O KISS tradicional que é o que sempre falei, pode ser aplicado a tudo!
O que é preciso para perceber isso é manter as
coisas
simples mesmo e nao complicares muito!
:idea:
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #6 em: 2005-03-04 13:02:40 »
Realmente tens razão....
....eu é que distorci o conceito mas nem foi intencional, foi por
simples ignorância mesmo.
De qq modod a mensagem é manter as coisas simples,
e isso
é que é imprtante.
sorry ming
abraçlo
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
Ming« Responder #7 em: 2005-03-04 13:22:18 »
Em relação ao preço do petróleo inclino-me para pensar como o
Incognitus:
Ou seja que o topo ou foi feito ontem ou será feito nestes valores
entre os $55 e os $56.
Mas claro, posso estar errado, e devo confessar que as últimas subidas
já sairam fora das minhas previsões (embora muito mais pela rapidez com
que aconteceram do que pelos valores absolutos atingidos).
Veremos.
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #8 em: 2005-03-04 16:37:47 »
eu repito....
....eu sigo o preço. O preço sempre que recuou nos últimos anos
posteriormente fez novos máximos.
De
forma muito muito simples
nao sei porque que agora nao deve ser isso que devemos todos esperar em
vez de tentar adivinhar máximos?
è mais fácil seguir o mercado do que contraria-lo
ou
adivinha-lo.
Continuo a preferir a simplicidade que tem
funcionado
lindamente.
Sobre tudo isto repito que tenho uma
figura tecnica
validada em funcionamento com target minimo a 58!
KISS- KEEP IT SIMPLE, STUPID.
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #9 em: 2005-03-04 16:49:37 »
Citar
è mais fácil seguir o mercado do que contraria-lo ou adivinha-lo.
|
Não sei se isto será verdade, pois isso é o que a vasta maioria das
pessoas faz (até ao ponto de os fundos de investimento terem muito mais
subscrições nos topos e muito mais levantamentos nos fundos), e a vasta
maioria das pessoas no mercado tende a ter "underperformance".
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #10 em: 2005-03-04 18:37:00 »
estamos a falar de coisas diferentes...
....
Eu pergunto-te se durante os anos antes de fazer topo o
preço
desceu?
Diz em que bull é que o preço cái antes de fazer
topo?
vai vber e verá que vai sempre fazendo novos maximos ao longo
dos
anos.
A maioria neste caso esta do teu lado e nao do
meu, e
continuará sempre a ser o ceptcismo da maioria a continuar a trend
deste ou outros bulls no petroleo ou em berlindes!
É bem assim incognitus, ás vezes é mais fácil e
sobretudo
simples do que se pensa ou parece.
bfds
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Fogueiro
« Responder #11 em: 2005-03-04 18:44:57 »
É isso, Incognitus.
A verdade crua, é que as chamadas decisões racionais
de
milhares de investidores, conspiram para criar um monstro.
E esse monstro fará tudo para que a maioria perca dinheiro, comprando
nos topos e vendendo nos fundos.
É um exemplo o sell-off em Energia em Janeiro, tanto na Exploração como
nos Serviços. (ver gráficos, abaixo).
Como o “inbalance” neste sector é, para mim, um problema que subsistirá
por muito tempo, iniciei uma carteira em que incluí alguns minerais,
pela mesma razão – aproveitando aquele sell-off. (ver meus posts de 19
e 29 de Janeiro).
O resultado, hoje, é de um ganho
potencial de 25% , com valorizações de 2 dígitos em 17 das 20 posições !
Colocarei noutro post o quadro da carteira, com algumas explicações
adicionais.
Oil & Gas Serviços (visto 1634 vezes)
Oil & Gas Drill (visto 1633 vezes)
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #12 em: 2005-03-17 11:54:19 »
tão simples...
...que até parece estúpido.
target atingido sem
surpresas em menos
de 30 dias!
Técnicamente perfeito este crude oil.
Parbéns a todos os seguidores
deste activo e
que realizaram este trade. Agradece-se tb á comunidade de cépticos que
alimentaram este rally(infelizmente ou felizmentea soma dos contratos
dde futuros tem de dár 0.)
Mais uma vez se viu que
adivinhar máximos é
perigossímo seja em que activo for.
cumps
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
« Responder #13 em: 2005-03-17 11:57:16 »
Scuba:
O teu target não eram os $60?
Não estarás a cantar vitória antes do tempo?
(Eram só os $58? Mas em que mês? Nos contratos mais próximos ainda não
se chegou lá, pois não?)
Serás capaz de vir renovar os tópicos quando falhas as previsões?
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #14 em: 2005-03-17 11:57:45 »
Parabéns. Seguir esquemas de ponzi naturais tb é perigosíssimo. Aliás,
em média é uma estratégia perdedora (alguém tem que alimentar, por
exemplo, os ganhos de 1.9Bn USD de trading da BP no último trimestre do
ano passado).
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #15 em: 2005-03-17 12:01:00 »
Já agora, tomaste o trade?
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #16 em: 2005-03-17 12:37:34 »
Caríssimo Incognitus...
...obrigado pelas simpaticas palavras. E perdoa-me eu nao falar com
terceiros sobre esse assunto.
Ilustre Ming: 1º Lê
novamente os posts desta
sequencia e verás que na 1ª análise falo de um range 58-60(desculpa a
falta de precisão no target).
"o crude tem uma figura técnica que
foi activada
com fecho acima de 50(momento certo para se ter tomado posições
longas), com target a 58/60. ratio risk/award: 10/1 - muito bom
(permite exposição máxima neste activo.) "
"Sobre tudo isto repito que tenho uma
figura
tecnica validada em funcionamento com target minimo a 58! "
2º-
Vitória qual vitória? Isto é algum jogo da bola...? quais são as
equipes? A única vitoria nestas andanças que coneço é mês após mês ter
mais dinheiro que no mês anterior e de forma discreta, isso sim é uma
grande vitoria se conseguir ou conseguisse.
3º- os leitores que me
lêem há mais de 5 anos que me conecem e sabem que sempre dei a cara,
nunca fugi a uma questão. E Muitas vezes em público e em fóruns peço
desculpa ou reconheço falhanços(consigo lembrar-me vários exmplos em
vários fóruns. o que é realmente Ming muto raro nos dias que correm).
Ainda assim é normal que o comum mortal e o seu ego se recorde mais
rápidamente de motivos positivos do que negativos e reconheço
humildemente que tal possa suceder(embora nao me consiga lembrar de
nenhuma situação neste momento) de qq modo nao levo a mal que me chamem
a atênção por isso e que puxem sempre para o topo situações desse
género . Até agradeço pois adoro falar de trading.
Neste caso o falhanço estava previsto, como em qq
plano de
trade que se preze: "Stop para este cenário c quebra dos 49 em fecho
diário, carecendo sempre confirmação. " Mas se calhar tb não
leste bem.
um grande abraço aos dois
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #17 em: 2005-03-17 12:47:15 »
Scuba, umas vezes ganha-se outras perde-se.
Em todo o caso, o Scuba é mais um trend-follower, e eu e o Ming, mais
racionalistas/fundamentalistas. Muitas vezes vamos estar de lados
opostos da barreira. Neste caso o motivo pelo qual o Ming e Eu
acreditávamos numa descida a Curto Prazo tem a ver com o facto de os
stocks de crude estarem a crescer e acima dos níveis normais,
indicativo de um mercado bem "supplied" e portanto sem grandes razões
para rallies gigantes. Obviamente, uma quantidade muito grande de
especuladores grandes e bem financiados achou o contrário, que
independentemente do mercado estar bem abastecido, os preços podiam
subir. Por enquanto esses especuladores estão a ganhar.
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #18 em: 2005-03-17 12:48:26 »
No meio de tantos comentários Ming....
....para algo tão simples esqueci-me de responder-te a uma questão.
Eu não especifiquei nheum
futuro na minha
análise pelo que tem de se subentender que se fala do mercado spot e
nao do futuro. E esse passou os 48 hoje de manhã. E penso
memso
que irá um pouco mais acima...mas para os traders menos experientes
e como o optimo é inimigo do bom, com uma subida de 20% num
mês
os 58 do cash parece-me um sítio optimo para por agora fechar os longos.
Bons negócios
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #19 em: 2005-03-17 12:49:55 »
Scuba, como acedes ao "spot"? O spot está acima do futuro de Abril?
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #20 em: 2005-03-17 13:35:11 »
Na bloomberg...
....ou no site do BIG(my bolsa). está sempre o valor
actualizado
do crude e em ambos os sítios o crude passou por momentos os
48!
Quanto aos contratos de
futuros podem ser
acompanhado na plataforma de futuros do big! E realmente não
reparei se o futuro de abril está mt desfazado do preço mostrado no my
bolsa ou mesmo se será o contrato de abril que mostram. Mas logo que
possível vou ver isso .
Picture 1 (visto 1477 vezes)
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #21 em: 2005-03-17 13:38:54 »
E esse "crude oil" será mesmo o mercado à vista? E como se transacciona
esse mercado à vista?
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
« Responder #22 em: 2005-03-17 13:51:10 »
Scuba, ou muito me engano ou esse crude é o contrato QM de Maio...
Mas as perguntas do Incognitus são as mais importantes:
Eu talvez tambem estivesse interessado em negociar o spot...
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #24 em: 2005-03-17 14:03:50 »
O $WTIC não é "spot", é um composto de contratos de futuros, que de
facto agora passou a considerar o de Maio.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
maisum
« Responder #25 em: 2005-03-17 14:16:34 »
Não tem valores em real time mas
Vais aqui: http://www.nymex.com/jsp/markets/CL_spec.jsp
depois a: Historical Data
Seleccionas o CL – Light Sweet ...
E em Month seleccionas Spot Month
Os valores que aí recolhi EOD coincidem aprox. com os dados dos
contratos de futuros
Mas tb tem os dados intraday em: Period
Estes dados não sei o que valem...
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
maisum
« Responder #26 em: 2005-03-17 14:23:58 »
Bem ainda não dei os parabéns ao Scuba porque só hoje reparei na figura
que o fez entrar longo no crude com a quebra dos $50. Realmente aquela
“vela” foi muito “bela”. Belo trade.
Grande abraço
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #27 em: 2005-03-17 14:24:16 »
Provavelmente o "spot month" que aí está será o contrato mais próximo,
e por isso coincidirá com o $WTIC até mudarem de contrato.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #28 em: 2005-03-17 14:52:08 »
É isso mesmo incognitus é o de maio.
abraço a todos e bons negócios
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #29 em: 2005-03-17 14:56:13 »
Scuba, mas o Contrato e-mini de Maio não tinha liquidez (se é que
existia) quando fizeste o post original. Fizeste rollover?
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #30 em: 2005-03-17 15:20:51 »
Não te posso responder incognitus a essa pergunta, mas qq que
fosse o activo sobre o crude oil qd coloquei o post e mantendo a ideia
Simples, penso ter sido o momento ideal para quem aproveitou
o
movimento do crude para se realizar mais valias, fossem futuros ou
opções! E não aconselho roll-over a estes preços depois deste
movimento. De qq modo considero que mais um esticão no preço
e
poderá dár um set up curto em crude.
Estou a partir de
agora e preparar o
trabalho de análise desse eventual set up.
abraço
nota: Respondendo a anterior pergunta, nao sei onde se pode negociar o
spot.
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
« Responder #31 em: 2005-03-18 17:36:26 »
Citar
mas qq que fosse o
activo sobre o crude oil qd coloquei o post e mantendo a ideia Simples,
penso ter sido o momento ideal para quem aproveitou o movimento do
crude para se realizar mais valias, fossem futuros ou opções! E não
aconselho roll-over a estes preços depois deste movimento
|
Ainda não compreendí bem esta questão.
Sem roll over, (que no momento actual só pode ser de Abril para Maio),
estar-se-ia a negociar Abril que ainda não foi ao tal target
mínimo
de $58 (ainda ficou uns "confortáveis" $0.50 abaixo).
Sendo assim, não compreendo a ideia de dar os parabens a eventuais
seguidores do trade (já agora, seria interessante saber se houve
algum?), visto que ainda estão com as posições abertas...
Ou estou a ver mal a coisa?
2715 (visto 1384 vezes)
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
« Responder #33 em: 2005-03-18 17:58:27 »
maisum:
Eu tambem fiquei com essa ideia, mas é precisamente por isso
que
acho que não estou a perceber bem a coisa...
É preciso guiarmo-nos pelo que de facto se está a negociar, não?
(Não me parece que faça muito sentido definir um target de $58 e depois
vender a $57.5 porque outra coisa passou pelo nosso preço alvo...)
E esse $WTIC não é algo que se possa negociar, pois não?
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
maisum
« Responder #34 em: 2005-03-18 18:04:40 »
Eu tb ainda não compreendi ao certo como ele negoceia, mas penso que
será com warrants e talvez tenha defenido os valores de referência no
crude e não no próprio warrant. Não sei, ele podia acabar a conversa
uma vez que foi ele que a começou.
Abraço para todos
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Ming
« Responder #35 em: 2005-03-18 18:06:49 »
Sim, é verdade que agora tambem há os warrants...
(Como não os uso, quase que me esqueço que eles existem... :wink: )
Mas suponho que tambem acompanhem o preço de contratos específicos...
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #36 em: 2005-03-23 11:21:58 »
Caríssimos colegas forenses...
....em especial Ming.
Dei um plano, com ponto de
entrada e ponto de
saída e target. Independentemente dos valores exactos ou não,
eu
no dia em que achei que p lano estava atingido apareci não para "show
off " mas para poder com exactidão avisar do momento de saída
quem seguiu o plano.
Independentemente de o trade
ser perfeito ou
não, ficarem presos a pormenores quando o plano foi excelente é
merecedor de um prémio! Mas possivelmente deve ter haver com a azia de
eventuais perdas que teem tido no petroleo. É a vida de quem anda á
chuva, pelo que deviam estar habituados. Tem é de se saber estar errado
em mercado e corrigir rápido sem orgulhos! repito sem ORGULHOS!
Um bom trader não deve tentar ser
perfeito, mas sim
excelente, deve ter tb a capacidade de ir ajustando o trade á evolução
da cotação. Neste caso a subida deu-se de forma mt rápida e considerei
o target atingido pela referencia que tinha ao meu dispor e como
mostrei atingiu valores acima de 48. MAS REPITO O IMPORTANTE FOI A
EXCELENCIA DO PLANO, no pormenor e acompanhamento, bem como pela
responsabilidade com que foi feito,profissionalmente executado e de
forma altruísta partilhado até ao fim.
Deste tipo de comportamento de um
admnistrador não
estava á espera e acho repreensível. Mas não há drama, a vida
é
assim e possivelmente eu nem sempre sou justo, quando não o for
agradeço tb que me chamem á atenção.
De qualquer modo tenho que ir trabalhar
pois há
muito a fazer no petroleo nos próximos tempos e o trabalho obriga-me a
fazer novos planos de trade para o crude e começar a
executa-los.
Aproveito para desejar a todos boa sorte
nos trades
de petroleo....pois tem estado técnicamente perfeito nas últimas
semanas.
Quanto a análises de petroleo
nao irei
publicar mais, visto que temos muitos e bons analistas.
cumps
|
Crude
oil tecnicamente + trading plan
maisum
« Responder #37 em: 2005-03-23 13:03:29 »
Oh Scuba, sempre ouvi dizer que perguntar não ofende, e digo mais, quem
não deve não teme. Costuma dizer-se que quem semeia ventos colhe
tempestades e a verdade é que eu estou sempre a verte envolto em
tempestades. Por onde passas é logo zaragata. Porra pá, eu sei que tu
és um tipo porreiro e com boas ideias para discussão mas... Não
consegues um pouco de moderação nas tuas intervenções? Tem de ser logo
á bofetada?
abraço
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #38 em: 2005-03-23 13:20:28 »
Scubawarrior, o plano apresentado foi excelente. Porém, como sabes, uma
coisa no mercado é ter as ideias e fazer os planos e ver no papel como
funcionam ou não, outra é iniciar uma posição, aguenta-la e fazer
dinheiro com ela. Este plano nem teria sido difícil de transaccionar,
porque o petróleo foi a direito para cima mas na maior parte dos casos
não é isso que acontece.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #39 em: 2005-03-23 13:24:26 »
Citar
De qualquer modo
tenho que ir trabalhar pois há muito a fazer no petroleo nos próximos
tempos e o trabalho obriga-me a fazer novos planos de trade para o
crude e começar a executa-los.
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Assim, a única coisa ligeiramente criticável no post original e
lembrança de que funcionou, é que aparentemente não tomaste o trade...
e quando tomares, o resultado pode ser muito diferente.
Não é verdadeiramente uma crítica, porém. Eu, e muitos outros, já
estaríamos fabulosamente ricos se tivessemos tomado todos os trades que
imaginamos, ou não fechado coisas que achavamos que poderiam correr
muito melhor do que já tinham corrido. Ou seja, fazer-se um bom plano e
vê-lo dar certo sem tomar uma posição (ou fechando-a demasiado cedo) é
algo que acontece sucessivamente a todos os que andam no mercado.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #40 em: 2005-03-23 13:56:09 »
Incognitus não sei onde foste buscar essa ideia de eu nao ter tomado o
trade, mas foi mt conjugação de ideias expressas por ti, nao por mim.
se tomares mais atenção na leitura eu até o reconheci:
"bem como pela responsabilidade com que foi
feito,profissionalmente executado e de forma altruísta partilhado até
ao fim. "
Aliás se pensasses um pouco, chegavas á
conclusão
de tão pormenorizado plano de trade, deveria ser aproveitado. Este
plano foi utilizado profissionalmente no meu trabalho.
Mais directo só se te disser o activo escolhido e
a
rentabilidade. De qq modo sendo na minha opinião irrelevante para a
conversa se tomei ou nao o trade, fico incomoidado que me obriguem a
por um placar aquui a dizer o trade que fiz ou deixei de fazer. Aliás
essas referencias podem vir mesmo a impossibilitar me no futuro de
escrever aqui. Pois trabalho na área e planos de trade pagam-se.
De qq modo o importante não é se tomei ou nao a
posição,
mas sim o conteúdo principal do post. O caminho do crude!!
Para mais um: Aceito a crítica, vou tentar
melhorar o
discurso por forma a ser mais diplomático, as minhas desculpas se
ofendi ou melindrei. Mas fiquei decepcionado , pela importancia que se
estava a dar aquilo que no meu post tinha menos importancia sobretudo
para vocês ou para terceiros.
Com este post termino as minhas interveções neste
fórum
por uns tempos.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #41 em: 2005-03-23 14:07:44 »
De facto, se tomamos o trade, a ideia é o mais importante. Por isso
volto a dar-te os parabéns pelo trade que dei originalmente.
Se ficaram dúvidas sobre se tinhas ou não tomado o trade, elas
resultaram apenas de parecer teres algum desconhecimento dos
instrumentos que existiam para tomar esse trade. Tendo em conta esse
desconhecimento, admito que tenhas de facto tomado o trade em warrants.
Só se deu relevância a teres ou não tomado o trade, por teres puxado o
tópico novamente, nada mais. Em todo o caso parabéns.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Incognitus
« Responder #42 em: 2005-03-23 14:13:26 »
Penso, de resto, que muitas destas discussões e stresses resultam de
todos estarmos a fazer trading, e de nem sempre as coisas estarem a
correr bem.
As coisas, por outro lado, nem sempre correm bem porque todos ou quase
somos muito exigentes connosco próprios - provavelmente vocês fazem
exactamente como eu: estão sempre a medir-se contra o máximo que
atingiram, e por isso, 90% do tempo (os dias em que não atingimos um
novo recorde de capital), sentem que estão "a perder dinheiro" (face ao
máximo).
É também daqui que vem o maior respeito por se tomarem ou não as
posições, por oposição a apenas se analizar as situações.
Acho que todos temos que dar o desconto, aos outros, desta faceta do
mercado, e do stress em que cada um de nós pode estar em qualquer
momento.
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Crude
oil tecnicamente + trading plan
Anonymous
« Responder #43 em: 2005-03-23
15:27:52 »
Incognitus vê se entendes que
não
estou nada stressado. Só fiquei triste com a importancia de saber se
fiz algum trade ou não e se foi perfeito ou não o plano, ser superior á
ideia central do post.
Tu incognitus és bom rapaz,
mas adoras tirar
conclusões com muita rapidez, se calhar nao devias , pois podes correr
o risco de fazer inumeras intrepetações possivélmente erradas. Certo é
o que saiu da minha boca, o resto podem ser conclusões erradas como se
viu. Limita-te ao que eu escrevi.
Não existe nehum
interesse de saberem se
fiz o trade ou não e em quê! Ter puxado o post teve o
propósito
de ALERTAR QUEM ENTROU NO PLANO QUE INDEPENDENTEMENTE DO CONTRATO QUE
ESTIVESSE A NEGOCIAR , ERA ALÍ QUE DEVIA FECHAR A POSIÇÃO. Isto sim é
importante para terceiros.
Continuo calmo, mas depois de ter tido
este trabalho
todo a falar do que nao interessa fico +triste. Pois já não é só o ming
e o mais um a falar do que é secundário mas juntamos-te a ti.
Pois nao me interessa saber se estás longo ou curto, se ganhaste ou
perdeste ou em que activos negociaste(ISSO NUNCA ME INTERESSA. I DON T
CARE! Quero é ir sabendo a tua opinião , isso sim.
A mim só me interessa saber mais sobre os activos que eu
negocieo/ou trabalho e ganhar mais dinheiro
De qq modo compreendo a curiosidade
humana, eu
pessoalmente nao tenho, concentro toda a minha energia na feitura e
execução dos meus planos de trabalho(trading)
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Petróleo
/ Crude / Oil - Tópico Principal
Ming
Autor « em: 2005-01-16 17:27:32 »
Preço
do Petróleo - Análise a vários prazos
Este artigo começou por ser
um
post de “update" no tópico principal sobre o petróleo do fórum (http://www.thinkfn.com/forum/viewtopic.php?t=421),
explicando qual é a minha visão actual para o andamento dos preços. No
entanto, à medida que o ia escrevendo fui ficando convencido que
poderia ser apresentado como artigo, por cobrir uma série de questões
de interesse geral que se manterão válidas por um prazo significativo,
e por corresponder a um assunto que “mexerá” nos bolsos dos portugueses
ao longo do ano de 2005...
Para
o
longo prazo (digamos, no mínimo, 5 ou 6 anos):
Nada alterou (ou poderá alterar, a menos que surja um milagre) o rumo
de longo prazo para o preço do petróleo. Esse rumo é de subida. (O
problema do "peak oil" não vai desaparecer. As realidades físicas não
dependem dos desejos das pessoas...)
Por ter esta opinião “segura” sobre o rumo de longo prazo para o preço
do petróleo, em termos pessoais estou “investido” em contratos de
futuros para Dezembro de 1010, a apostar na subida.
Para
o
médio prazo (digamos até ao fim de 2005):
A minha expectativa é que este ano de 2005 vá ver ultrapassados os
máximos dos preços de 2004 (cerca de $55.5). Espero um ano animado no
crude, com fortes oscilações, em que na melhor das hipóteses (para os
consumidores) os preços deverão rondar, por alturas do final do Verão
os $55, mas em que na pior das hipóteses (para os consumidores), se
voltarem a surgir problemas como (por exemplo) o dos furacões no Golfo
do México se poderão ultrapassar os $80.
Em condições normais, espero que durante 2005 os preços do crude para
entrega no porto de NY (os preços de que geralmente se fala, quando não
se está a falar do Brent do Mar do Norte para entrega no UK) oscilem
entre mínimos próximos dos $40 e máximos próximos dos $60.
É de notar que a capacidade máxima de produção mundial não deverá
ultrapassar em muito a capacidade máxima de 2004, e o consumo deve
subir uns 1.5 a 2.0 Mb/dia.
Assim, na altura de maior consumo a nível mundial (que coincide com a
"driving season" dos USA) a capacidade máxima de produção mundial (e
portanto a produção real, se a capacidade estiver a ser usada a 100%)
deve ser igual ao consumo. Desta forma, qualquer problema pontual
tornará a produção inferior ao consumo, provocando fortes subidas de
preços.
Em qualquer caso, há que recordar que as reservas mundiais de crude
(entenda-se reservas de petróleo já extraído e disponível em tanques
nos países consumidores) são quase equivalentes a um ano de consumo
normal, pelo que momentos com produção mundial ligeiramente inferior
aos picos de consumo quase só têm efeitos psicológicos...
Para
o
curto prazo (digamos os próximos 3 meses):
Para o curto prazo é mais difícil realizar previsões, pois estamos a
falar de variações de preços muito dependentes das oscilações do
mercado financeiro de petróleo (principalmente os futuros da NYMEX), e
este tipo de oscilações são extremamente difíceis de prever.
Uma coisa parece garantida: A volatilidade dos preços irá continuar.
(Alguém poderá afirmar que acredita que o petróleo já nunca mais irá
voltar aos $41? Alguém ainda duvida que os actuais $48 estão podem ser
facilmente batidos pelos preços do petróleo, mesmo no curto prazo?)
Dessa forma, numa altura do ano que tende a ser relativamente calma
nestes mercados mas em que os consumos do Inverno (principalmente com
aquecimento) tendem, mesmo assim, a provocar subidas de preço
limitadas, penso ser seguro esperar oscilações entre os $41 e os $50.
Naturalmente, um acontecimento significativo (que reduza a produção
mundial em 1 Mb/dia ou mais), poderá a qualquer momento fazer com que
os preços atinjam os $55.
Para estes prazos curtos, apesar da extrema dificuldade de realizar
previsões para os preços, existe muita informação que pode ser empregue
para “balizar” as oscilações de preços que se podem esperar.
Para o suporte dos $41, gostaria de apresentar como um dos argumentos o
gráfico da Figura 1. Este gráfico, e a importância psicológica do
número redondo são os argumentos para a resistência dos $50.
2714b (visto 20556 vezes)
Figura 1 – Preço do contrato
de Crude Oil de
Março de 2005 da NYMEX.
Um outro argumento para esperar que os preços actuais do crude ainda
venham a oscilar até perto dos $41 é a análise do mais recente
“Short-Term Energy Outlook” da EIA, publicado em 11 de Janeiro (ou
seja, ainda à menos de uma semana).
Este interessantíssimo relatório pode ser encontrado em:
http://www.eia.doe.gov/emeu/steo/pub/steo.html
Nele pode encontrar-se uma previsão numérica do preço do petróleo para
os próximos tempos:
“The projected average West Texas Intermediate (WTI) crude oil price
for the first quarter of 2005 is about $43 per barrel, approximately $8
per barrel higher than in the first quarter of 2004 but $3 per barrel
below the first quarter projection in the previous Outlook. WTI prices
fell by $10 per barrel on average during the past two months due to:
the ongoing restoration of oil production in the Gulf of Mexico shut
in due to Hurricane Ivan, unseasonably warm weather in the United
States, and rising U.S. and OECD commercial oil inventories in general.
This Outlook extends the projection period through 2006. EIA’s initial
assessment is that WTI prices are likely to remain in the $42-$43 per
barrel range (on average) throughout 2005-2006.”
Adicionalmente, apresentam o gráfico da Figura 2, com a sua previsão
para a evolução dos preços.
Slide3 (visto 20551 vezes)
Figura 2 –
Previsão da EIA para o preço do Crude Oil de referência dos USA.
Mas o aspecto mais relevante deste relatório é assinalar que a situação
das mundiais (para ser mais preciso, da OCDE) está corrigida em relação
às deficiências de stocks de há um ano:
“Because oil demand growth is expected to remain strong in 2005-2006,
U.S. oil inventories and inventories in the other industrialized
countries are not expected to show much growth from end-2004 levels.
However, the record levels of production by OPEC countries in recent
months have finally resulted in inventory builds in the OECD countries.
Commercial inventories in these countries, which had been relatively
low compared to historical standards, rose above the middle of the
observed 5-year historical range. In addition, OPEC (and world)
production capacity rose by a half million barrels per day to 1.1-1.6
million barrels per day above current output levels, as Saudi Arabia
de-mothballed capacity at several fields. However, even with this
action, the global capacity utilization rate remains near 99 percent.”
Esta situação das reservas da OCDE está ilustrada na Figura 3
Slide6 (visto 20523 vezes)
Figura 3 – Reservas de Crude Oil dos países da OCDE.
A par desta situação confortável dos abastecimentos e reservas a nível
mundial, tambem as reservas dos USA tem andado razoavelmente bem ao
longo das últimas semanas, com o agregado dos combustíveis líquidos
(antes e depois de refinados) a apresentarem uma estabilidade que
contrasta com o decréscimo típico desta altura do ano, e em resultado,
a situarem-se cerca de 5% acima da situação de à um ano atrás.
(Para aprofundar esta última questão poderia justificar-se um novo
artigo, mas os dados mais relevantes podem ser encontrados directamente
no famosoWeekly Petroleum Status Report da EIA, cujo sumário para a
semana mais recente pode ser encontrado aqui: http://www.eia.doe.gov/pub/oil_gas/petroleum/data_publications/weekly_petroleum_status_report/current/txt/wpsr.txt)
Como nota final, posso afirmar que, apesar da dificuldade que reconheço
em realizar previsões para esta gama de prazos, tenho opiniões pessoais
que me levam a estar investido.
Assim, para prazos curtos estou a apostar numa descida limitada dos
preços. Os $43 são um objectivo de descida que me parece realista para
as próximas 3 semanas, e me satisfará inteiramente, mas penso que (pelo
motivos já apontados) os $41 serão um suporte que poderá voltar a ser
testado.
Autor
Ming, em 16/01/2005
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #228 em: 2005-03-09 09:54:43 »
Olá pessoal do Black gold
Os futuros de Maio no Nymex estão mais caros que os de Abril.
Eventualmente, digo eu, o pequeno especulador com posições curtas no
Crude será “convidado” a passar as suas posições para os próximos
contratos a melhores preços (mais altos). Penso que só depois de uma
boa “espremidela” é que os preços poderiam voltar a corrigir. Posso
estar enganado mas só irei apostar em shorts no Crude após um valente
squeeze. Se não houver lugar para o dito cujo o mais que me pode
acontecer é não ganhar mas nesse caso tb não perco.
Abraço
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Anonymous
« Responder #229 em: 2005-03-09 10:38:09 »
maisum:
E não te parece que já houve esse squeeze (aliás vários squeezes bem
violentos)
(Se estivesses curto deste há uns dollars atrás bem que já os terias
sentido... :wink: )
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #232 em: 2005-03-09 11:54:53 »
maisum:
O facto de serem os meses seguintes aos mais próximos que estão mais
altos explica-se pela natureza dos investidores que estão a forçar esta
subida, através de compras importantes:
Nota que se trata de especulação financeira: Os fundos que estão a
comprar não estão interessados em receber petróleo real.
Por isso compram principalmente nos meses 2, 3 e 4 para diante, o que
lhes dá a flexibilidade de estarem confortavelmente longe da liquidação
real dos contratos. (O mês 1 é neste momento Abril.)
Por outro lado, tambem não estão a fazer apostas para longo prazo: A
prova é que não estão a comprar significativamente nos meses seguintes
(Agosto em diante), nem nos anos futuros...
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #234 em: 2005-03-09 12:41:34 »
O Commitment of Traders do CBOT mostra mesmo os large speculators
carregados de posições longas e a reforçar (isto a 1 de Março).
O curioso, é que isso está a acontecer em praticamente todas as
commodities, com especial ênfase nas mais "famosas" como Petróleo ou
Ouro.
Se as cotações de tantas commodities se encontram agora inflaccionadas
por especuladores em todas elas, isto quer dizer que as ditas estão
vulneráveis a uma correcção violenta...
http://www.cbot.com/cbot/pub/static/files/futoptcot.pdf
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #235 em: 2005-03-09 13:15:10 »
Citar
Se as cotações de tantas commodities se encontram agora inflaccionadas
por especuladores em todas elas, isto quer dizer que as ditas estão
vulneráveis a uma correcção violenta...
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Sim, claro.
O problema é que ainda podem subir mais antes da dita correcção... :?
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Mike
« Responder #236 em: 2005-03-09 13:16:21 »
ola boa tarde
E não esquecer o dolar...
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #237 em: 2005-03-09 13:19:13 »
Mike, não obstante o Dólar, parece existir uma aposta unilateral clara
nas commodities. Essas apostas quase sempre acabam mal.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #238 em: 2005-03-09 13:28:17 »
Aliás essa informação é interessantíssima.
(Para quem consultar o dito ficheiro PDF, chamo a atenção para que não
é o oil que aparece no meio dos produtos agrícolas
que
interessa mas sim o crude que aparece no meio dos
produtos
energéticos.
Assim, para o crude temos os Large Speculators com posições positivas
enormes, e os Commercial Players com posições negativas muito grandes.
Este ultimo aspecto é importante, pois pode fazer com que
as
companhias de petróleo acabem por ter interesse na descida,
para
os prazos em que estão "vendidas"...
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #239 em: 2005-03-09 15:32:52 »
Excelentes dados nas reservas dos USA:
+3.2 Mb para o crude
-0.2 para a gasolina
-0.8 para dos destilados.
Temos uma descida inicial nos preços.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #240 em: 2005-03-09 15:43:12 »
O mercado está nas mãos de especuladores para quem os stocks, produção,
consumo, ou qualquer outra variável são irrelevantes. Tudo o que
importa é o seu poder de fogo, e a capacidade de resistência de quem
tomar a posição contrária à sua. Nenhuma notícia fundamental faz cair o
petróleo, que sobe todos os dias, até ao dia em que exista um motivo,
por mais pequeno que seja, que leve a um "spike". Esse spike,
artificial, será usado para vender.
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #241 em: 2005-03-09 15:58:54 »
Eu pensava que as commodities teriam um ciclo diferente de, por
exemplo, o aço. Mas ao ver especulação tão "widespread", parece-me que
exite a possibilidade de quase todas crasharem.
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #242 em: 2005-03-09 16:10:15 »
Citação
de: "Incognitus"
... e a capacidade de resistência de quem tomar a posição contrária à
sua.
|
Perfeitamente. Nenhum "pequeno" armado em "contrarium" pode ter a
certeza de estar a entrar num topo ou fundo. Mesmo com todas as
cautelas será preciso estar preparado para tudo. Concordo com a posição
do Incognitus nos mercados.
Ming obrigado pela tua disponibilidade. Quem realmente quizer saber
algo mais sobre este tema terá de vir mesmo ao teu tópico.
Abraço
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #243 em: 2005-03-09 16:14:20 »
Não há, porém, dúvida de que a pressão devido ao facto de os stocks
estarem mais que amplos vai ter que se fazer sentir. A queda dar-se-á
com uma espécia de "desistência". Tiram o suporte e cai de repente,
como um calhau. Como das vezes anteriores.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #268 em: 2005-03-10 09:21:43 »
Já se fala nas notícias da EuroNews em petróleo na casa dos $100 se
houver rotura de stoks no Médio Oriente, blá, blá, blá...
Que estes tipos sabem como criar um clima lá isso sabem...
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #269 em: 2005-03-10 09:26:18 »
Citar
Já se fala nas notícias da EuroNews em petróleo na casa dos $100 se
houver rotura de stoks no Médio Oriente, blá, blá, blá...
|
É o tipo de conversa que sai sempre próxima de topos. A questão é se
essa conversa é coincidência ou acontece por vontade de alguém. Que
coisas existem para uma possível ruptura no Médio Oriente agora? Não me
lembro de ver novidade nenhuma dessa parte do mundo.
Em todo o caso, ontem deu-se uma coincidência engraçada. Pouco depois
de terem dado duas "pancadas" no preço do petróleo que em segundos o
colocaram a subir mais de 2%, foi colocada no mercado uma posição
gigantesca de Exxon (XOM). As duas coisas podem estar relacionadas, e
se estiverem o petróleo vai perder o seu suporte a muito curto prazo,
hoje ou amanhã. Vamos ver...
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #294 em: 2005-03-11 11:34:58 »
Estes Futuros estão com uma boa volatilidade e com boas oportunidades
de trade. Sou capaz de me estriar um dia destes e estou a iniciar uma
base de dados baseada no CL e não no QM mas já reparei que os valores
no QM são de maiores extremos o que não me parece problema de monta.
Contudo os dados que tenho por agora resumem-se a cerca de 6 semanas.
Ninguém tem por aí uma base maior que possa postar aqui no fórum.
Obrigado
Gráfico CL
050311 Crude Oil NYMEX CL (visto 1029 vezes.)
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #295 em: 2005-03-11 11:38:44 »
Bonita subida de 20% em um mês, sem grandes novidades, não concordas?
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #296 em: 2005-03-11 11:43:51 »
Eu diria mais... espectacular!!!
E aqui o Ming e tu estais a acompanhar isto muito bem. Aquela da Exxon
foi muito bem vista.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #297 em: 2005-03-11 13:59:11 »
Maisum:
O probema dos dados de petróleo é que cada prazo de contrato tem um
histórico de preços diferente.
No entanto posso-te sugerir um método para obteres um ano de dados
históricos para os CL:
1.
Vais aquí: http://www2.barchart.com/dfutpage.asp?sym=CLM4
2.
Escolhes o prazo que te interessar (menos o cash), e selecionas a opção
de ver o gráfico (o botão "c", à direita).
Por exemplo, se escolheres o contrato de Dez de 2005 vais parar aquí:
http://charts3.barchart.com/chart.asp?sym=CLZ5&data=A&jav=adv&vol=Y&evnt=adv&grid=Y&code=BSTK&org=stk&fix=
3.
Em baixo, escolhes a opção da direita: "Custom Chart", e vais parar
aquí:
http://www2.barchart.com/icharts.asp?sym=CLZ5
4.
Escolhes o "Time: One year", e carregas em "Draw Chart".
5.
No browser, pedes para ver o "source code" da página que resulta das
acções acima.
6.
Nesse source code, encontrarás os dados diários do último ano do CLZ.
Por exemplo, para 25/10/2004:
'10/25/04 o/h/l/c = 4752 4773
4734
4734 -0.22 140353 707157'
7.
Boa sorte a recolher dados!
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do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #298 em: 2005-03-11 15:03:30 »
Obrigado Ming. Parece que vou aproveitar bem o fim de semana
Quanto ao desfasamento dos dados de um contracto para o outro isso é o
menos. Eu nos futuros que faço manualmente no Meta costumo levar os
dados até ao penúltimo dia, ou seja, para mim o 1º dia de um contrato é
o último do anterior.
Abraço
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #299 em: 2005-03-11 16:15:05 »
Como disse, se ficasse onde estava já era bom ... .mas não ficou, já
subiu mais de 2% de onde estava.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #300 em: 2005-03-11 16:25:18 »
Bom, o dia ainda não acabou...
Mas é verdade, esta é a hora da puxada, e afinal ela continua
presente...
Entretanto gostei muito dos últimos dois relatórios da IEA:
Em especial gostei da evolução da oferta em Fevereiro (tanto ao nível
da OPEC como fora dela), que vem provar que com estes preços, os
vendedores aparecem (independentemente das quotas... :wink: ).
Agora, com este aumento de oferta verdadeiramente grande (quase mais
1Mb/dia em relação a Janeiro) e com a redução de importações da China,
vamos ver o que acontece às reservas da OCDE quando sairem os dados do
final de Fevereiro...
E gostei da chamada de atenção para que em mercados em "contango" há um
grande incentivo para o aumento de stocks.
A verdade é que as companhias de petróleo podem comprar à vista WTI a
$53 e simultaneamente,
vender a 2 ou 3 meses a $54.
Não admira que:
a) As reservas de petróleo real estejam a aumentar...
b) Os fundos encontrem sempre contraparte para todos os contratos
longos que queiram abrir para Maio e Junho... :wink:
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #301 em: 2005-03-11 16:38:51 »
Parece que o maior problema no preço do petróleo é o facto de se
negociar em dólares.
Quanto mais moeda americana a circular mais $ canalizado para as
commodities. Mais uma vez, até quando? Até onde?
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #303 em: 2005-03-11 17:35:11 »
O que torna difícil qualquer correcção, é a forma como ele consegue por
vezes recuperar $0.30-$0.50 em segundos. É ainda o mesmo fenómeno do
dia em que fez 2 vezes $0.50 em 1 segundo.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #304 em: 2005-03-11 18:57:17 »
As notícias apontam realmente a revisão da IEA para as previsões de
consumo como razão para a subida:
Citar
11 Mar 2005 16:34 GMT
Crude, products rally
after IEA
report
DALLAS (AFX) -- Crude and its products rallied on the New
York
Mercantile Exchange after the International Energy Agency raised demand
forecasts for the U.S. and China. "It set off a buying frenzy again,"
said Phil Flynn, senior market analyst at Alaron.com. The
April
crude contract was up 21 cents at $53.75 a barrel, March heating oil
added 2.29 cents to $1.532 a gallon, and March unleaded gasoline rose
by 1.09 cents to $1.494 a gallon.
This story was supplied by MarketWatch. For further information see www.marketwatch.com
|
Citar
11 Mar 2005 17:39 GMT
Oil higher in volatile
deals
after IEA hikes 2005 global demand forecast
LONDON (AFX) - Oil futures were higher in volatile pre-weekend deals
after the International Energy Agency raised its forecast for 2005
global oil demand to 84.3 mln barrels per day in its monthly oil
report, analysts said.
At 5.06 pm, Brent crude futures were up 29 cents at 52.95 usd/barrel.
Meanwhile US futures were up 61 cents at 54.15.
Prices are higher, but volatility is still very much in the market,
said PFC Energy analyst Jamal Qureshi.
Earlier the International Energy Agency in its monthly oil report
raised its estimate for 2005 global oil demand by 330,000 barrels per
day to 84.3 mln bpd, based mainly on US economic growth and China's oil
demand prospects.
"There is a notable lag as the IEA numbers have come into line with
what the everybody thinks, and this has again brought a bullish impact
to the market," PFC's Qureshi said.
The outlook for the oil market is still very tight, and the traditional
soft period before the second quarter has been non-existent due to the
late cold snap as well as the continued rise in global oil demand, he
added.
raki.kotak@afxnews.com
rak/hjp
|
No entanto, o relatório da IEA aponta tambem um importante aumento de
produção.
Esse aumento vai ter um excelente impacto nas reservas a nível mundial
(e, em particular, vai permitir a continuação do aumento das dos USA).
E se a produção da OPEC se mantiver nestes valores (o que parece
depender mais do preço do que de outras coisas... :roll: ) o
segundo trimestre vai assistir a aumentos muito grandes das reservas...
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #305 em: 2005-03-11 19:08:09 »
Ming, ainda estou para ver o primeiro artigo que mencione que o
relatório tb mencionava um aumento importante da produção ... eheh.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #306 em: 2005-03-11 19:16:59 »
Na realidade, a mentalidade de olhar só para a procura, sem levar em
conta a oferta ou os stocks, é algo muito próximo da bolha TMT que só
olhava para o crescimento das receitas, ignorando tudo o resto.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #307 em: 2005-03-11 19:37:59 »
Os últimos 20 minutos voltaram a ser uma puxa fenomenal de mais de 1%,
já ontem foram uma puxa de 1%, é mesmo modus operandi de hedge funds
grandes.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #308 em: 2005-03-11 19:41:34 »
Bom, em qualquer caso, a verdade é que hoje fechou a subir bem, contra
a minha espectativa.
O relatório da IEA, e a tal leitura muito parcial que fazem dele, foi
uma forte razão para esta subida de hoje.
Resta o facto de os fundamentais serem cada vez mais confortáveis e de
as petroliferas estarem do lado curto, o que dá sem dúvida um enorme
conforto a quem tambem está desse lado.
Resta agora esperar pela próxima semana... :roll:
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #309 em: 2005-03-11 20:39:49 »
Citar
Os últimos 20 minutos voltaram a ser uma puxa fenomenal de mais de 1%,
já ontem foram uma puxa de 1%, é mesmo modus operandi de hedge funds
grandes.
|
Sim, reparei nisso, e nota-se no gráfico.
Acho que as coisas são bem claras, na linha da análise que temos
feito...
Por mim, sinto-me relativamente confortável com as posições curtas que
detenho.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Bzz
« Responder #311 em: 2005-03-11 21:16:52 »
:?: "mercados em "contango""
O que são?
"o segundo trimestre vai assistir a aumentos muito grandes das
reservas... "
Assim o preço há-de acabar por descer ... :wink:
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Artigo:Preço
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Ming
« Responder #312 em: 2005-03-11 22:10:02 »
"Contango" é algo que tive de procurar na Internet...
Parece ser um termo específico dos mercados financeiros, e significa
que numa distribuição de preços para vários prazos os prazos mais para
diante estão mais caros.
No caso do crude só é verdade até Junho, depois os preços começam a
baixar.
De qualquer modo tem o efeito de incentivar a compra à vista e a venda
antecipada para os prazos mais caros. Isso tende a levar as reservas
reais a crescer. Claro que as companhias petrolíferas podem fazer
melhor do que comprar à vista em NY para vendar em futuros de Maio ou
Junho: Podem comprar nos produtores e vender esses futuros mais caros,
assegurando margens de lucro muito grandes e assegurando desde já os
preços de venda dos próximos meses.
Não tenho dúvidas nenhumas que as petrolíferas vão ter um par de
trimestres absolutamente fora de série no início de 2005...
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #313 em: 2005-03-11 22:11:58 »
Já agora: Hoje deu-se um fenómeno muito curioso: Os preços dos
contratos subiram todos por igual, desde os de Abril de 2005 até aos de
Dezembro de 2011.
Se isso continuar, o desfasamento vai-se atenuar...
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #318 em: 2005-03-14 12:38:53 »
Agora começo a compreender a coisa mais um bocadinho. Com tanto dólar
por aí disponível para ir ás compras pergunto-me se alguma vez mais o
petróleo voltará para baixo dos $40 (isto para não falar dos $50). A
resposta poderia vir duma alternativa energética inovadora e mais
barata mas isso demorará o seu tempo a acontecer. Muito tempo.
050314CLspot crude oil (visto 1076 vezes)
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #319 em: 2005-03-14 12:41:57 »
É completamente absurdo, quase 12000 contratos longos abertos numa
semana, obviamente isto excede qualquer aumento de produção possível.
Quando estoirar, estoira mesmo muito.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #326 em: 2005-03-14 16:16:12 »
É incrível o tipo de manobras ... depois de uma abertura e primeira
hora a cair, eis que surge um analista do DOE a dizer que o petróleo
não vai abaixo de $40 durante vários anos, e em 10 minutos o petróleo
vai do mínimo do dia ao máximo do dia ...
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Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #327 em: 2005-03-14 19:12:51 »
Está um mercado "musculado" em que novas posições especulativas longas
são tomadas em minutos e têm um impacto enorme. Incrível.
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Artigo:Preço
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Bzz
« Responder #334 em: 2005-03-14 23:02:45 »
Parece que o preço do petróleo se prepara para atingir um novo máximo
...
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #335 em: 2005-03-15 09:15:49 »
Por vezes a desculpa é o frio ... mas depois acham-se coisas deste tipo:
Citar
Natural gas demand is projected to increase by 2.2 percent in 2005,
down from the 3.0 percent projected in last month’s Outlook.
This
is due to the fact that overall heating degree-days have thus far been
lower than normal in the first quarter of 2005
|
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #336 em: 2005-03-15 09:54:45 »
Continua a forma estranha de negociar, em que horas de queda são
eliminadas em subidas de $0.40 em minutos ou segundos. É mesmo um
mercado "musculado" neste momento.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #337 em: 2005-03-15 11:11:43 »
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
Saudi Arabia aims to show it can boost supply, Al-Naimi says.
Isto no Bloomberg.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #338 em: 2005-03-15 11:16:20 »
Arábia Saudita coloca a hipótese de fazer um aumento de produção
unilateral, se os outros não concordarem...
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #339 em: 2005-03-15 11:19:23 »
Esse relatório está extremamente interessante.
Recomendo vivamente a sua leitura a quem quiser saber mais sobre o Peak
Oil (que deveria ser toda a gente que espera andar por cá dentro de uma
dezena de anos...)!
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #345 em: 2005-03-15 15:31:12 »
Mais um dia, mais uma ligeira queda no início, seguida de uma subida de
1.5% em minutos.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #347 em: 2005-03-15 15:40:18 »
Citar
Mais um dia, mais uma ligeira queda no início, seguida de uma subida de
1.5% em minutos. |
A puxada durou muito pouco...
E os volumes já vão bem elevados! :shock:
Dá-me a impressão que estes níveis de resistência são seguros:
Já tenho andado a falar desta resistência há muito tempo, e ela tem
provado aguentar até as volumosas compras que os fundos tem feito.
Penso que a menos que surjam notícias muito negativas, esta resistência
irá continuar a provar ser uma barreira intransponível...
(Mas, claro, quaisquer previsões de curto prazo são altamente
falíveis... :roll: ).
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #348 em: 2005-03-15 15:42:00 »
Bem, novidades no petróleo não faltam, e amanhã temos os stocks
americanos, cuja expectativa é já relativamente forte, em +2mn barris.
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Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #350 em: 2005-03-15 18:48:22 »
O mesmo tipo de subida, à mesma hora ...
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Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #351 em: 2005-03-15 19:09:51 »
Citar
O mesmo tipo de subida, à mesma hora ...
|
Os fundos estão a fazer tudo o que podem para tentarem quebrar a
resistência.
Estas puxadas súbitas são claramente para tentar conseguir isso.
No entanto parece-me óbvio que sempre que tentam, tem pela frente a as
petrolíferas, que lhes entregam tudo o queles querem.
Esta tentativa, que começou por volta das 18:30, foi forte e insistente
(e deve prolongar-se até ao fecho, imagino eu).
Provavelmente carregou mais uns milhares de contratos curtos nos fundos
(e longos nas petrolíferas).
E a resistência mantem-se intacta...
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #352 em: 2005-03-15 19:14:03 »
Bem, eu já todos os dias no início do dia cubro posições tomadas no
final do dia anterior, para as voltar a abrir no final do próprio dia,
porque o padrão está para lá de óbvio.
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Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #353 em: 2005-03-15 19:31:57 »
Bom, mas dessa forma não corres o risco de apanhar o dia da descida e
ficares sem posições abertas para beneficiar a sério dela?
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Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #354 em: 2005-03-15 19:35:22 »
Citar
Bom, mas dessa forma não corres o risco de apanhar o dia da descida e
ficares sem posições abertas para beneficiar a sério dela?
|
Corro, e acontece-me frequentemente ... eheh. Mas por outro lado tenho
ganhos relativamente consistentes mesmo em trends contra mim, e um
risco menor em ir contra eles. E não faço isto com toda a posição, e se
a queda se der sem ser perto do início da sessão, já não corro o risco
de ficar sem posição.
A verdade é que este tipo de trends mesmo quando os fundamentais já
apontam noutro sentido muitas vezes duram muito mais do que seria de
esperar ... olha as acções do aço, com os preços do aço a cair, stocks
a ficarem gigantescos, etc, ainda sobreviveram mais uma semana ou duas
em euforia.
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #355 em: 2005-03-15 19:44:19 »
Provavelmente tens razão.
No entanto eu tenho esperança que a correcção grande vá dar mais
dinheiro do que os pequernos trades intraday que se consigam ir
realizando.
Neste momento, aliás, inclino-me para aguentar as posições ao longo da
descida, até aos $45... :? :?
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #356 em: 2005-03-15 19:47:15 »
Ming, de qq forma planeia com a hipótese de levarem a coisa a $60
primeiro, porque não tem existido um único motivo para o petróleo subir
(e muitos houve para cair) faz mais de uma/duas semanas, e ele sobe
todos os dias, se arranjam um motivo é capaz de ser feio ...
Espero que qd cair eu tb tenha a coragem de segurar as posições até aos
$45 ou lá próximo.
É no entanto um bocado desmoralizador que amanhã a probabilidade seja
de sair novamente um crescimento considerável dos stocks, e no entanto
isso pouco significar para o preço.
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #357 em: 2005-03-15 19:50:50 »
Entretanto há um fenomeno giro a acontecer:
Os contratos de longo prazo (2010 e 2011) tem subido tanto como os de
curto prazo, ou até ligeiramente mais!!!
Suponho que começa a haver uma progressiva tomada de consciência do
Peak Oil... :roll:
|
Artigo:Preço
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Viana
« Responder #358 em: 2005-03-15 19:53:58 »
Ola,
Gostaria de obter as segunintes informacoes:
1 - horario de negociacao dos futuros sobre crude (fecha as 19h30 -
certo?)
2- Data e hora do fecho de contratos (proxima sexta-feira???)
3- Site para acompanhar a cotacao online
4- grafico da ultima semana, resistencias e suportes (55.30USD
resistencia???)
5- MAIS IMPORTANTE -
a) Margenss requeridas;
b) valor de cada tick (0.01) (sera 10USD?)
6- Necessario efetuar hedging sobre EUR ou o mercado nao reflecte isso
de forma concistente?
Cumprimentos e obrgiado, Viana
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #362 em: 2005-03-15 21:35:14 »
Para os e-miNY, da Globex (os QM), nada como consultar as margens
requeridas na corretora respectiva...
Em Portugal sei que é possível negocia-los pelo menos na BIG e na LJC
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Artigo:Preço
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Viana
« Responder #363 em: 2005-03-15 22:01:30 »
os e-miNY fecham na proxima sexta-feira (dia 18). Utlimamente os dias
seguintes ao fecho de contratos tem sido em queda. Pelo menos 1USD caem
a vontade. Ou seja, 500 USD por contrato.
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #368 em: 2005-03-16
07:21:08 »
Opinião pessoal:
Vamos ver o crude nos $40 antes do final de Maio.
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #369 em: 2005-03-16 09:15:50 »
Citar
"Whatever OPEC does right now, it will be too little too late as we
head into the high demand summer season," he said. |
Isto é engraçado, porque ainda nem se entrou na época de menor procura.
Por outro lado, se o mercado quiser hoje tem uma notícia para se
agarrar: a China confirmou que irá a fazer uma reserva estratégica
também, de 2mn toneladas.
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #370 em: 2005-03-16 09:16:16 »
É Oficial, a OPEC subiu as quotas 0.5mn bpd.
|
Artigo:Preço
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maisum
« Responder #371 em: 2005-03-16 09:25:02 »
Olá pessoal do black.
1º quero deixar claro que ...eu não percebo nada de petróleo.
2º isso não me inibe de ir mandando uns bitaites.
Assim e na minha humilde opinião, acerca da última citação do Ming do
preço do petróleo nos $40 eu diria que possível ...é, provável ...não!
Uma coisa é o que eles dizem, outra é o que eles fazem.
Ming tu outro dia dizias que as petrolíferas estão curtas e os grandes
especuladores estão longos. Tudo bem. Para as petrolíferas vender
contratos a $50 penso que é bom para eles, é só ganho. Para os
especuladores das duas, uma: no caso de o petróleo estar caro, penso
que o vão vender mais caro a outros; no caso de estar barato então é
porque no futuro vai estar mais caro. A lógica é que estes tipos
raramente perdem, mas eu posso estar a ver mal este filme e até mesmo
assim posso estar certo no rumo do petróleo no curto/médio prazo.
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #372 em: 2005-03-16 09:45:54 »
Afinal a subida das quotas da OPEP é de 0.5mn bpd agora, 0.5mn bpd em
Maio, e mais se necessário.
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #373 em: 2005-03-16 09:46:36 »
De notar que este rally dos $40 para os $55 só foi possível pelo corte
de 1mn bpd que a OPEP fez no início do ano ...
|
Artigo:Preço
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maisum
« Responder #374 em: 2005-03-16 10:01:24 »
Citação
de: "Ming"
maisum:
O facto de serem os meses seguintes aos mais próximos que estão mais
altos explica-se pela natureza dos investidores que estão a forçar esta
subida, através de compras importantes:
Nota que se trata de especulação financeira: Os fundos que estão a
comprar não estão interessados em receber petróleo real.
Por isso compram principalmente nos meses 2, 3 e 4 para diante, o que
lhes dá a flexibilidade de estarem confortavelmente longe da liquidação
real dos contratos. (O mês 1 é neste momento Abril.)
Por outro lado, tambem não estão a fazer apostas para longo prazo: A
prova é que não estão a comprar significativamente nos meses seguintes
(Agosto em diante), nem nos anos futuros...
|
Eu interpreto isto como um sinal bullish para o curto/médio prazo, mas
posso estar errado...
Outra dúvida relativamente ao mês 1 (Abril): Nos detalhes do contracto
o fecho é o dia 1 Abril. Ora no gráfico isso dá uma maior longevidade a
estes contractos relativamente aos anteriores... estará a falhar-me
alguma coisa ?
050316QM crude oil (visto 1318 vezes)
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #375 em: 2005-03-16 10:33:14 »
Previsão dos dados de reservas semanais
Segundo a Bloomberg que consultou diversos analistas a média estaria em
subida de 2 milhões de barris nas reservas de crude e em baixada de um
milhão de barris nas reservas de gasolina. Dados melhores que estes =
possível baixa preço do crude, dados mais fracos = possível subida do
preço crude.
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #376 em: 2005-03-16 10:34:46 »
Citar
Por outro lado, se o mercado quiser hoje tem uma notícia para se
agarrar: a China confirmou que irá a fazer uma reserva estratégica
também, de 2mn toneladas.
|
Incognitus, será que podes postar a notícia, e (se possível) o link?
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #377 em: 2005-03-16 10:36:14 »
O segundo aumento da OPEP (de 0.5mn bpd) está condicionado aos preços
do petróleo, mas os preços presentes seriam suficientes para o actuar,
disse a OPEP.
Basicamente, para os preços actuais foi aprovado um aumento de 1mn bpd,
ou seja, a reversão da diminuição de Janeiro, quando o petróleo caiu
para $40 e pouco.
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #378 em: 2005-03-16 10:39:20 »
Citar
"maisum"
Eu interpreto isto como um sinal bullish para o curto/médio prazo, mas
posso estar errado...
Outra dúvida relativamente ao mês 1 (Abril): Nos detalhes do contracto
o fecho é o dia 1 Abril. Ora no gráfico isso dá uma maior longevidade a
estes contractos relativamente aos anteriores... estará a falhar-me
alguma coisa ?
|
Porque é que interpretas isso assim?
O fim do
período de
negociação do contrato é antes da data de liquidação.
(E nenhum fundo está interessado em manter contratos até à liquidação,
pois não querem receber petróleo real (nem teriam onde o meter...). Por
isso vendem as posições em cada contrato antes do fim da negociação
do
contrato...)
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #379 em: 2005-03-16 10:43:22 »
Citar
Previsão dos dados de reservas semanais
Segundo a Bloomberg que consultou diversos analistas a média estaria em
subida de 2 milhões de barris nas reservas de crude e em baixada de um
milhão de barris nas reservas de gasolina.
|
Não referiste a previsão para os "destilates", que são os dos aspectos
chave neste momento...
De qualquer forma, as previsões que tenho visto apontam para previsão
de subida das reservas do crude em 1 a 2 Mb, descida na gasolina de 0.5
a 1 Mb, e descida nos destilates de 1 a 2 Mb.
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #380 em: 2005-03-16 10:46:13 »
Citar
Afinal a subida das quotas da OPEP é de 0.5mn bpd agora, 0.5mn bpd em
Maio, e mais se necessário.
|
Citar
O segundo aumento da OPEP (de 0.5mn bpd) está condicionado aos preços
do petróleo, mas os preços presentes seriam suficientes para o actuar,
disse a OPEP.
Basicamente, para os preços actuais foi aprovado um aumento de 1mn bpd,
ou seja, a reversão da diminuição de Janeiro, quando o petróleo caiu
para $40 e pouco.
|
Penso que melhor era impossível...
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
maisum
« Responder #381 em: 2005-03-16 10:49:09 »
Ming
A interpretação que eu faço é que quem compra pretende vender depois
mais caro. Se realmente quem cromprou 1º foram os grandes especuladores
então quem vai comprar por último são os pequenos. Só não sei quando e
onde está o topo. Até já pode estar feito. Não sei, mas tento adivinhar.
Quanto aos QM de Abril qual é o último dia de negociação?
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Ming
« Responder #382 em: 2005-03-16 10:56:18 »
Citar
Assim e na minha humilde opinião, acerca da última citação do Ming do
preço do petróleo nos $40 eu diria que possível ...é, provável ...não!
Uma coisa é o que eles dizem, outra é o que eles fazem.
Ming tu outro dia dizias que as petrolíferas estão curtas e os grandes
especuladores estão longos. Tudo bem. Para as petrolíferas vender
contratos a $50 penso que é bom para eles, é só ganho. Para os
especuladores das duas, uma: no caso de o petróleo estar caro, penso
que o vão vender mais caro a outros; no caso de estar barato então é
porque no futuro vai estar mais caro. A lógica é que estes tipos
raramente perdem, mas eu posso estar a ver mal este filme e até mesmo
assim posso estar certo no rumo do petróleo no curto/médio prazo.
|
A minha opinião dos $40 baseia-se numa série de factores, como a
produção estimada, os consumos estimados, a evolução resultante para as
reservas, o fim do frio, o rebentamento da bolha actual, etc..
Quanto aos especuladores não perderem, desengana-te: Perdem muitas
vezes, e por vezes perdem mesmo muito...
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maisum
« Responder #383 em: 2005-03-16 11:01:41 »
Last Trading Day
Trading terminates at the close of business on the third business day
prior to the 25th calendar day of the month preceding the delivery
month. If the 25th calendar day of the month is a non-business day,
trading shall cease on the third business day prior to the business day
preceding the 25th calendar day.
Confirma se é no dia 22 Março
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Ming
« Responder #384 em: 2005-03-16 11:02:39 »
Citar
A interpretação que eu faço é que quem compra pretende vender depois
mais caro. Se realmente quem cromprou 1º foram os grandes especuladores
então quem vai comprar por último são os pequenos. Só não sei quando e
onde está o topo. Até já pode estar feito. Não sei, mas tento adivinhar.
Quanto aos QM de Abril qual é o último dia de negociação?
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QM:
Nem sei.
Suponho que este mês possa ser a próxima Sexta-feira.
A data costuma ser por volta do dia 20 do mês anterior, mas eu gosto de
fechar os contratos de cada mês até por volta do dia 15, para ter maior
segurança.
Quanto aos pequenos especuladores virem depois dos grandes, não
acredites nisso: Nem nas bolhas de acções chega a ser verdade
(típicamente os grandes mantem-se dentro bem até ao fim... :roll: ).
Mas neste caso está a falar de futuros, em que os pequenos são mais
sofisticados do que nas acções.
E depois o CoT não engana: Só os grandes estão longos. Os pequenos
estão com poucas posições, mas estão do lado das petrolíferas.
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Ming
« Responder #385 em: 2005-03-16 11:06:02 »
Fim da negociação dos QM de Abril:
Ok, se descobriste a regra é só olhar para o calendário...
Por mim, já a tinha sabido, mas como (por prudência) me habituei a
terminar os contratos um pouco antes de cada dia 20 (na prática por
volta dos dias 15 ou 16), acabei por esquecer essa regra...
(E pretendo mante-la esquecida! :wink: )
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maisum
« Responder #386 em: 2005-03-16 11:15:31 »
Ming o facto dos tipos não quererem ficar com o petróleo não implica
que eles não mantenham os contratos. Fazem exatamente como tu fazes,
passas os teus contratos a outros e abres no mês seguinte mantendo as
posições. Só que ´´e como dizia o Incognitus aí atrás, tudo depende do
poder de fogo de cada um, e o poder deles é muito superior ao da
maralha.
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Ming
« Responder #387 em: 2005-03-16 15:22:49 »
maisum:
Citar
16 Mar 2005 at 15:17:14 (GMT)
VENCIMENTO DE FUTUROS - Os
seguintes contratos vencem a 18/3/2005: QMJ5 (Crude), FCEH5
(CAC),
MFXIH5 (IBEX), ER2H5 (Russell 2000), FDXH5 (DAX), ESH5 (Mini
S&P),
NQH5 (Mini Nasdaq), FESHH5 (EuroStoxx Health), FESXH5 (EuroStoxx ). O
contrato YMH5 (Mini DOW) vence a 17/3/2005. As posições
nestes
contratos devem ser fechadas ou roladas para o vencimento seguinte até
à data referida. Obrigado.
LJ Carregosa SA
|
Naturalmente, eu sei isso...
Citar
Ming o facto dos tipos não quererem ficar com o petróleo não implica
que eles não mantenham os contratos. Fazem exatamente como tu fazes,
passas os teus contratos a outros e abres no mês seguinte mantendo as
posições.
|
Citar
Só que ´´e como dizia o Incognitus aí atrás, tudo depende do poder de
fogo de cada um, e o poder deles é muito superior ao da maralha.
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Suponho que na maralha estás a incluir a petrolíferas?!
(São elas que estão curtas, contra os "large specs"...)
E achas que nessa perspectiva essa opinião bate certo? :?:
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Ming
« Responder #388 em: 2005-03-16 15:34:06 »
Citar
U.S. commercial
crude oil inventories (excluding those in the Strategic Petroleum
Reserve) rose by 2.6 million barrels from the previous week.
At
305.2 million barrels, U.S. crude oil inventories are in the upper half
of the average range for this time of year. Total motor
gasoline
inventories dropped by 2.9 million barrels last week, but remain above
the average range. Distillate fuel inventories fell by 1.9
million barrels last week, and are in the lower half of the average
range for this time of year. A sharp decline in high-sulfur
distillate fuel (heating oil), more than compensated for a slight
increase in low-sulfur distillate fuel (diesel fuel). Total
commercial petroleum inventories declined by 5.1 million barrels last
week, but remain in the upper half of the average range.
|
Estes dados não são verdadeiramente brilhantes (como os anteriores, por
exemplo) mas as reservas de crude continuam a aumentar...
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Incognitus
« Responder #389 em: 2005-03-16 15:38:54 »
O problema é que mesmo que fossem favoráveis o petróleo não cairia,
imagina agora uns que levantam dúvidas...
Bem, logo se vê até onde vai.
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Ming
« Responder #390 em: 2005-03-16 15:41:19 »
Sim, o problema é esse.
Para já penso que se pode dizer que foi "oficialmente" batido o record
de Outubro.
Agora resta saber se a resistência se aguenta...
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Anonymous
« Responder #391 em: 2005-03-16 15:41:49 »
QM fecham portanto a 18 Março. Obrigado pele informação Ming
Maus dados parece, se os distilados baixaram.
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Incognitus
« Responder #392 em: 2005-03-16 15:45:40 »
As más notícias nunca foram suficientes para fazer o petróleo cair.
Resta ver o que fazem as boas.
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maisum
« Responder #393 em: 2005-03-16 15:52:36 »
Em relação ás petrolíferas eu penso que eles ao entregarem o produto
cumprem a parte deles do contrato que vendem e portanto é caso
arrumado. Entretanto nem só as petrolíferas vendem e evidentemente que
anda por aí muito boa gente a ver se ganha alguma coisa na
especulação... Espero estrear-me nos contractos do próximo mês.
Entretanto esta vela de hoje já parece um bocado esticada.
050316QM crude oil (visto 1259 vezes)
|
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Ming
« Responder #394 em: 2005-03-16 16:00:16 »
Citar
Em relação ás petrolíferas eu penso que eles ao entregarem o produto
cumprem a parte deles do contrato que vendem e portanto é caso arrumado.
|
Não é bem assim:
A verdade é que estão a vender a quem só quer comprar "no papel"...
Citar
Entretanto nem só as petrolíferas vendem e evidentemente que anda por
aí muito boa gente a ver se ganha alguma coisa na especulação...
|
Sim, deve andar, mas o CoT é bem claro:
As posições fora dos "Large Specs" e das petrolíferas são muito
reduzidas, e tem continuado a reduzir-se...
Citar
Espero estrear-me nos contractos do próximo mês.
|
Desejo-te sorte desde já.
E que comeces de forma prudente... :wink:
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maisum
« Responder #395 em: 2005-03-16 16:05:30 »
Sim toda a cautela é pouca e o meu poder de fogo tb é pequenino, mas
obrigado pelas tuas palavras.
Entretanto andei a ler aí mais para trás e parece que estás bem
instalado em longos
Abraço
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Incognitus
« Responder #398 em: 2005-03-16 20:17:41 »
O problema mantêm-se ...
Citar
"There's been a relentless climb in open interest, suggesting more and
more people think the market is going higher," he added. |
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Ming
« Responder #399 em: 2005-03-16 22:20:08 »
Sim, mantem-se.
Deve ser interessante ver o próximo CoT.
E depois, agora levantam-se dois problemas que podem dar mais força à
subida, ou reduzir as hipóteses de descida rápida:
1.
A grande resistência do máximo anterior (de Outubro) foi realmente
quebrada.
2.
Já não vai haver grandes novidades nos próximos tempos: Agora, a
próxima ocasião para novidades deve ser a próxima Quarta (reservas dos
USA). Depois deverá ser o fim do frio.
Depois teremos apenas as comunicações semanais das reservas dos USA.
Só daquí a quase um mês é que deve sair o próximo relatório mensal da
IEA, que já deve considerar uma redução mundial de procura em 2005 por
incorporar a novidade que foram as reduções de importações da China em
Jan e Fev.
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Incognitus
« Responder #402 em: 2005-03-16 22:29:26 »
Bem, existem alguns pormenores:
1) Vencem-se os contratos de Abril. Por vezes isso dá azo à inversão.
2) A OPEP decidiu o que decidiu, no final do ano passado fizeram o
contrário e não tiveram impacto imediato, mas acabaram por tê-lo.
3) Há o CoT que se deve tornar óbvio.
Mas sim, neste momento e com o crescimento da especulação, parece
ter-se chegado a um ponto em que só estoira por si própria, já que a
dimensão da procura especulativa torna irrelevante qualquer outra
variável. É aliás irónico que os stocks, que antes eram sempre
irrelevantes, tenham sido hoje o motor para uma subida mais rápida.
Entretanto, isto faz lembrar o Gás Natural no final do ano passado.
Stocks recorde, já nem existia mais onde o colocar, e no entanto subia,
com os contratos mais distantes a subirem ainda mais - tal como o
petróleo agora. Também rebentou, mas rebentou pelo próprio peso, não
por alguma notícia ou fundamental.
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Incognitus
« Responder #403 em: 2005-03-16 22:33:57 »
Outra coisa curiosa é que neste momento a única coisa que funciona no
mercado é o petróleo, com o estoiro dos homebuilders e das acções do
aço. A história do petróleo é melhor que a das do aço, mas não muito
melhor a curto prazo: stocks em crescimento, acima do normal (as acções
do aço tinham o problema adicional de que os preços do aço já estavam a
cair faz meses).
Por fim, hoje a XOM nem sequer acompanhou o petróleo.
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Viana
« Responder #404 em: 2005-03-16 22:34:14 »
Os contratos para o proximo mes sao os ticker QMK5?
Penso que esta muito parado o Petroleo, vamos ver. Uma ida a
resistencia que agora deve tonar-se suporte, e perfeitametne normal.
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Incognitus
« Responder #405 em: 2005-03-16 22:38:35 »
Viana, "muito parado" = uma subida de + de 20% no último mês, e + de
33% desde o início do ano, isto num ambiente de crescimento sustentado
dos stocks, geralmente acima das estimativas, e quase 10% acima dos
níveis de stocks do ano passado?
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Incognitus
« Responder #406 em: 2005-03-16 22:40:34 »
Outra coisa engraçada que sai muito nos artigos, é quando falam da
falta de capacidade de refinação como razão para o petróleo subir.
É completamente surreal.
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Incognitus
« Responder #407 em: 2005-03-16 23:49:43 »
Citar
"The result has been not just soaring prices but a dramatic surge in
open interest, or the number of outstanding futures contracts. Open
interest in Nymex crude futures climbed to a record of 845,994
contracts this week, suggesting that suggesting the inflow of fresh
money is mostly "long," or bets on higher prices." |
Bem, alguém tem que estar do lado curto também, mas o número de
contratos abertos estará certo?
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maisum
« Responder #408 em: 2005-03-17 00:18:56 »
Não acompanhei a 100% a evolução das v/ discussões sobre o crude mas
assim de repente e independentemente de o preço já estar ou não muito
inflaccionado ou especulado, parece que não se está a dar muita
importância ao facto de que praticamente todas as commodities sobem, e
pelo lado oposto o dólar mantém uma tendência de queda já vai para mais
de 3 anos. Se esta correlação se mantiver e se o dólar continuar a
desvalorizar para fazer face ao grave problema dos défices dos states
(pois que para corrigir o défice os americanos estão a colocar mais
moeda em circulação) então o petróleo pode muito bem continuar o
caminho para novos máximos alimentado por essa liquidez e
independentemente dos movimentos pontuais devidos a razões fundamentais
como stocks ou outras.
Assim sendo parece que o ideal é ir fazendo trades intraday e esquecer
posições para mais de 1 ou 2 dias... principalmente se estiverem em
risco.
Abraço
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Incognitus
« Responder #426 em: 2005-03-17 11:14:59 »
Está completamente hiperbólico ... $57.8, Maio.
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Incognitus
« Responder #427 em: 2005-03-17 11:16:59 »
A grande diferença para o passado, é que no passado este tipo de spikes
incontroláveis só aconteciam com motivos "dramáticos" tipo embargos
petrolíferos, guerras.
Agora, é sistema.
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Ming
« Responder #428 em: 2005-03-17 11:19:13 »
Sim, é o resultado de uma bolha especulativa fortíssima.
E com as coisas a correrem, para já, sem novidades, não vejo porque é
que hoje (por exemplo) os fundos não façam mais uma vez o "habitual"...
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Anonymous
« Responder #429 em: 2005-03-17
11:30:56 »
Não tenho o gráfico do US Dollar Index mas serve o EURUSD que é mais ao
menos o inverso do dólar face ao conjunto das várias moedas. E a
verdade é que parece haver uma correlação entre estes dois amigos. Essa
afinidade não quer dizer que se verifique nos movimentos do momento, da
semana ou até do mês, mas no longo prazo os gráficos não enganam.
050317CL crude oil (visto 846 vezes)
050317EuroFX (visto 846 vezes)
|
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Ming
« Responder #430 em: 2005-03-17 11:46:50 »
Bom, tive de fechar a maioria da posições curtas.
Reconheço que este foi o meu pior trade de sempre.
Agora não me surpreendo se hoje subirmos mais $1 a juntar ao $1 que já
subiu desde o fecho de ontem.
Este comportamento desde a saida dos dados das reservas dos USA, ontem,
foi de facto impressionante.
(Eu ja tinha dito aquí que se aparecessem dados que fossem qualquer
coisa menos muito
bons, este tipo de disparo poderia acontecer, mas não esperava esta
intensidade e esta rapidez.)
A força da especulação dos fundos parece, para já não ter grandes
limites.
Vamos ver o que é que irá parar isto...
|
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maisum
« Responder #431 em: 2005-03-17 12:54:53 »
Neste momento com a especulação desenfreada e com a figura de duplo
topo quebrada no gráfico de longo prazo tudo é possível e os curtos que
vão fechar posições, ou até os convidados a fazer o roll-over com
melhores preços nos contractos do próximo mês, estão a ajudar a subir o
preço do petróleo. A especulação não se resume aos futuros mas tb a
todos os outros derivados tipo opções, warrants, etc. Está muita massa
em jogo. Contudo poderíamos estar perto duma correcçãozita após o
último dia de negociação dos contractos de Abril. Talvez shortar 1 só
contracto. Mas essa correcção poderia ocontecer só após novo topo após
3 ou 4 dias passado o último dia de negociação dos contractos de Abril.
Ver gráfico. Aí mais 2 contractos. Depois que fazer? Aguentar posições?
Estou em crer que qualquer subida a partir daqui não se fará tipo
foguete ou pelo menos sem voltar novamente ao suporte nos $55 / $57.
Outra opção e talvez a mais confortável será fazer daytrading. Dá para
alavancar mais com menores riscos.
050317QM crude oil (visto 820 vezes)
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Anonymous
« Responder #433 em: 2005-03-17 15:39:52 »
2 questões...
....1º nunca existiu nehuma figura de duplo topo.(para mais um).
Em segundo pergunto se não será mais productivo
ir pondo
novos posts actualizando o tópico em função das questões mai
simportantes e debatidas em cada momento? em vez de termos 22 páginas?
|
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maisum
« Responder #435 em: 2005-03-17 16:24:28 »
Citação
de: "Scubawarrior"
....1º nunca existiu nehuma figura de duplo topo.(para mais um).
|
Bem, no passado tenho a certeza que já existiram muitos duplos topos
:lol:
Agora neste momento tens razão e só se pode considerar um duplo topo á
posteriori após o desenho já bem escarrapachado... contudo eu
pessoalmente acredito que vamos ter um por aqui, mas não vou apostar
tudo nessa hipótese. :wink:
Grande abraço oh ponta de lança
|
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maisum
« Responder #438 em: 2005-03-17 19:33:32 »
Citação
de: "Incognitus"
Mais algumas "soltas" com piadas óbvias:
Citar
"I don't see anything that can take this thing down," said Michael
Guido, director of commodity strategy in New York for Societe Generale.
He said the fear of a supply problem -- not an actual supply problem --
is driving the market psychology.
|
|
Esse tipo como não é confrontado com as afirmações que produz
e
que tem impacto no mercado vai falando até um dia em que aparece um
doido que lhe dá um tiro ... A esse ou a outro do género.
PS. Hoje de tarde já é a 3ª x que me falha a netcabo, as 2 primeiras
com falhas de aprox. ½ hora e esta última de cerca de 2 horas. E tudo
isto depois de ontem me ter ligado um individuo do grupo PT a perguntar
se estava tudo Ok blá blá... Não percebi a preocupação dos tipos mas...
Coincidências do caraças.
|
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Incognitus
« Responder #440 em: 2005-03-17 19:46:32 »
Estou com muita curiosidade em ver o Open Interest do contrato de Abril
hoje, porque ontem ainda tinha 84000 contratos abertos, e isso
parece-me muito excessivo.
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Viana
« Responder #441 em: 2005-03-17 22:18:40 »
A mim tambem me falho a TVTEL, ontem a noite, hoje de manha e de tarde
a minha mulher queixo-se do mesmo. Os periodos foram indenticos.
Quanto ao crude. Foi incrivel o ataque aos 57.50 que fizeram, o maximo
forma os 57.60 e depois enterram aquilo de uma maneira que fiquei
parvo.
Enfim.
|
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Anonymous
« Responder #442 em: 2005-03-18 10:45:12 »
....onde eu me incluo, passam metade do tempo a fazer análises a outra
metade a tentar perceber porquê que erraram.
Mas esse M. Guido exagera, penso ter
haver com o
facto de ter sempre que escrever ou dizer algo.
Quanto ao oil acho que o THink fn em
qs uníssono
apontou o dia de ontem como ponto de no mínimo descanso das subidas
recentes (antes de novos máximos ou mínimos....aqui é que o fórum se
divide concerteza).
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Incognitus
« Responder #443 em: 2005-03-18 13:55:06 »
Aí está a puxa antes da abertura, relativamente consistente...
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maisum
« Responder #444 em: 2005-03-18 16:23:51 »
Hoje a liquidez dos contratos de Abril e de Maio esteve equivalente até
ás 14:30h. Agora depois das 15h o nº de contratos negociados relativos
a Abril diminuiu bastante comparativamente aos do próximo contrato.
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Incognitus
« Responder #445 em: 2005-03-18 16:26:15 »
Penso que Abril deve diminuir até segunda, porque perdeu o interesse
para traders, ninguém quer ficar na posição de se ver obrigado a fechar
contratos por não ter ou querer petróleo físico
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Ming
« Responder #446 em: 2005-03-18 17:43:13 »
Citar
Quanto ao oil acho que o THink fn em qs uníssono apontou o dia de ontem
como ponto de no mínimo descanso das subidas recentes (antes de novos
máximos ou mínimos....aqui é que o fórum se divide concerteza).
|
Por mim, não.
Não tenho opinião sobre o curto prazo do crude.
Diria que dou tantas probabilidades a terminar hoje, ou na próxima
semana, a subir como a descer...
Como assinalei neste tópico agara estamos num período quem que não são
de esperar novidades até à proxima Quarta, e essas não sabemos se vão
ser boas ou menos boas, pelo que não há dados para prever a tendência
de curto prazo (digamos, a próxima semana...).
|
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Ming
« Responder #447 em: 2005-03-18 17:51:44 »
Já agora:
Precisamente por não ter opinião sobre o muito curto prazo, fechei
todas as posições em e-miNY, e com perdas muito grandes. :cry:
Reconheço que foi o meu pior trade de sempre. :!:
Felizmente (e isto pode interessar por exemplo ao Bzz e ao ABC, que sei
que se interessam por estas questões), os contratos de longo prazo na
Man estão a portar-se benzinho... :?
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Ming
« Responder #448 em: 2005-03-18 18:04:37 »
Já agora, assinalo que as
perdas totais que tive nos e-miNY foram um pouco maiores do que os
ganhos que estou a ter nos CL, pelo que se alguem das
finanças
estiver a acompanhar este site ( :wink: ) fica já a observação que
o raio do
crude me está a gerar menos-valias globais em 2005 ( :cry:
),
embora ainda tenha esperança de vir a inverter isso até ao final do
ano... (
).
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Incognitus
« Responder #449 em: 2005-03-18 18:22:17 »
Uma "cena" algo mística vem da Helen Meisler do TheStreet.com a dizer
que os mercados de acções devem ter o rebound a partir da próxima TERÇA
feira, porque é aí que estarão mais oversold. Ela ou está dentro da
Merrill ou da Morgan Stanley, não me lembro agora, mas a curiosidade
vem de que terça é o primeiro dia depois do vencimento do
contrato de Abril de petróleo. Espero que não haja planos de puxarem a
coisa até ao final de segunda, como por vezes se faz nos vencimentos de
contratos.
|
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maisum
« Responder #450 em: 2005-03-18 18:22:40 »
Boa Ming, mas estou em crer que vais ainda dar a volta tb aos curtos.
Uma coisa que eu teria feito se estivesse na tua posição relativamente
aos contratos curtos era fechar por etapas e não a maioria de uma só
vez. Dessa forma estarias mais bem posicionado para atacar novamente
mais acima. Eu penso que o Incognitus tem feito uma coisa do género,
não sai totalmente e vai rodando as posições conforme os movimentos
mais agressivos.
|
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Incognitus
« Responder #451 em: 2005-03-18 18:33:10 »
A principal falha do Ming neste trade foi a exposição excessiva, algo
que de resto tb é quase sempre o meu maior erro. É de tal forma que até
já pedi à interactive brokers para ver se eles implementam um sistema
de controlo de risco que nos permita introduzir limites rígidos de
exposição por título/contrato, para que na altura não nos sintamos
tentados a violar os limites por nós próprios estabelecidos.
Entretanto, outra coisa curiosa que começa a espantar algumas pessoas:
começam a interrogar-se porque é que o Bush não fala contra a
especulação no petróleo, coisa que seria comum presidentes anteriores a
ele fazerem nesta situação (tendo em conta que afecta muitos americanos
na bomba de gasolina).
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #452 em: 2005-03-18 18:35:27 »
Sim, o Incognitus fez as coisas melhor que eu.
Olhando agora para o que se passou, acho que cometí diversos erros:
O crude vai acabar por descer.
Só que entretanto atingiu um nível máximo para o qual eu não estava
preparado...
Foi mau planeamento! :roll:
|
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Ming
« Responder #453 em: 2005-03-18 18:37:57 »
Sim, o erro maior foi de facto a exposição exagerada, que foi "mortal"
quando associada ao movimento de subida que chegou a valores que eu não
antecipei como realistas... :roll:
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Incognitus
« Responder #454 em: 2005-03-18 18:42:34 »
Citar
Sim, o erro maior foi de facto a exposição exagerada, que foi "mortal"
quando associada ao movimento de subida que chegou a valores que eu não
antecipei como realistas...
|
A razão pela qual eu só comecei a shortar próximo do máximo anterior, é
que quando o mercado está "maluco", como é o caso do petróleo no curto
prazo, os players "malucos" têm sempre na mira os máximos anteriores
"no mínimo".
Dito isto, nada me protege de ser atropelado também, embora eu tente
sempre terminar os dias com exposições inferiores às que vou usando no
trading. A minha maior falha é que ao fazer isso, muitas vezes perco
uma boa parte do movimento que esperava com a maior parte da posição
(porque vou fechando nas quedas para ter maior liberdade para shortar
os spikes).
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Ming
« Responder #455 em: 2005-03-18 19:26:25 »
Para prevenir em relação a euforias irracionais (que não tem
verdadeiramente um limite previsível) e que no crude ainda podem ser
combinadas com coisas piores, tipo tremores de terra, furacões,
acidentes, atentados, guerras, greves, etc.), decidi começar a fazer
sempre só
as apostas do lado longo.
E, claro, só a partir de pontos de partida que me pareçam desajustados
(no sentido da baixa, entenda-se) das condições fundamentais.
|
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Incognitus
« Responder #456 em: 2005-03-18 19:29:23 »
Tb já pensei fazer o mesmo.
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maisum
« Responder #457 em: 2005-03-18 19:33:46 »
Foi bem tirada essa. E eu tb vou pensar bem no assunto.
Um abraço
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Incognitus
« Responder #477 em: 2005-03-21 10:42:46 »
Ming, não te esqueças é de fechar os CL antes do vencimento senão tens
que arranjar uma forma de entregar 10000 barris de petróleo ... eheh.
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Ming
« Responder #478 em: 2005-03-21 10:56:07 »
Não vou esquecer!
Agora que me livrei das preocupações com os QM estou a retomar um
funcionamento mais normal... :wink:
(E de qualquer modo, para já, ainda há um mês de folga, mesmo para os
CL de Maio...)
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maisum
« Responder #479 em: 2005-03-21 11:34:40 »
É pá! Que grande risco corres em negociar esse tipo de contratos, penso
eu de que. Supõe tu que adoeces ou ficas inconsciente por uns tempos...
Ás tantas, no prazo estabelecido, aparecem para entrega aos teus
familiares uns tantos milhares de bidões de “doce petróleo”... E não é
só para entregar, é tb para liquidar o resto do negócio. Eu pensava,
não 2x, mas sim muitas, se queria realmente estar nesse negócio...
Desculpa lá se estou a ser indiscreto ou ignorante. Se for o
caso
esclarece-me por favor.
|
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Ming
« Responder #480 em: 2005-03-21 12:14:44 »
Negociar qualquer tipo de contratos com liquidação física pressupõe
acreditar que não se vai ficar inconsciente por um tempo
significativo... :wink:
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maisum
« Responder #492 em: 2005-03-22 01:15:51 »
Alguns factos para digerir:
Os contratos CL de Abril indicam hoje no fecho um Open Interest de
24.937.
Se este valor é dado com um dia de atraso e portanto corresponde a 6ª
feira (a confirmar), então que nº ficará para levar com os barris no
último dia de negociação?
De referir que no inicio de Março o OI destes contratos de Abril andava
na casa dos 240.000.
240.000 x 1.000 barris = 240.000.000 (240
milhões de
barris)
Parece um nº grande mas sinceramente não faço ideia do que seria
razoável ou normal
De qualquer forma 24.937 parece um nº reduzido relativamente ao
anterior (apenas cerca de 10%, senão menos, do nº de há 3 semanas
atrás) o que leva então a concluir que 240 milhões seria exagerado ou
seja a grande maioria anda na base da especulação. E está a levar os
preços propositadamente para cima...
Entretanto os contratos de Maio dão já um OI de 257.772. Supõe-se por
aqui tb que houve passagem de posições especulativas de Abril para
Maio.
Os contratos de Junho tem já um OI de 111.472.
Parece natural que estes 100 mil comecem a evoluir para mais de 200 mil
e os de Maio a diminuir para cerca de 20 mil a exemplo da relação dos
contratos de Abril / Maio.
Vou agora seguir esta relação em conjunto com a evolução dos preços.
Não vou possivelmente chegar a grande conclusão mas...
|
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Ming
« Responder #493 em: 2005-03-22 06:08:17 »
maisum:
Esse é um ponto muito interessante.
É sem dúvida por causa dessa componente especulativa (de quem tem
contratos comprados mas na realidade não quer nunca comprar petróleo
real nenhum...) que os preços se distribuem na curva actual: Sobem a
partir do cash e do contrato de Maio até ao contrato de Julho ou
Agosto, e depois descem daí em diante.
(Já agora, só para situar esses números, 200 e tal milhões de barris é
algo da ordem de grandeza da totalidade das reservas comerciais de
crude detidas por todos os operadores dos USA...)
Entretanto saiu o novo CoT da CBOT (http://www.cbot.com/cbot/pub/static/files/futoptcot.pdf)
e reconheço que fiquei um pouco surpreendido com os números: Será que
já temos tantos "large specs" a sair como os que continuam a entrar?
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Incognitus
« Responder #502 em: 2005-03-22 16:17:31 »
Agora começou a puxa habitual das 16:00-16:30, que era a que convinha
falhasse. Quando falhar, despenha-se.
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Incognitus
« Responder #504 em: 2005-03-22 16:31:21 »
Interessante seria saber PORQUÊ existe esta subida a esta hora
virtualmente TODOS os dias ...
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maisum
« Responder #505 em: 2005-03-22 16:50:06 »
É para criar um hábito. Este costume depois vai transformar-se num
terror ... para os patos que ficam presos na rede. Num terror porque é
como diz o Incognitus, quando cair deve ser muito doloroso. O problema
entretanto é se eles conseguem arrastar isto por muito mais tempo, a
chamada distribuição aos patos. Bem, não liguem muito, tudo isto é
conversa barata para descontrair.
Atenção que amanha é dia de música e isto hoje não deve sair da cepa
torta, eheh
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Incognitus
« Responder #506 em: 2005-03-22 17:00:16 »
O curioso é que se e quando cair, a música também deixa de ter
relevância para baixo ... eheh.
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Ming
« Responder #507 em: 2005-03-22 18:46:53 »
Bom, está a cair e muito bem...
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Ming
« Responder #508 em: 2005-03-22 18:48:27 »
Só que amanhã saem mais uns dados dos USA, e é de esperar que sejam
algo semelhantes à semana anterior...
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Ming
« Responder #509 em: 2005-03-22 18:50:36 »
De qualquer forma é impressionante!
Fresquinho (visto 1314 vezes)
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Incognitus
« Responder #510 em: 2005-03-22 18:54:17 »
A partir do momento em que a puxa da tarde falha, é de esperar uma
queda significativa ... e vamos ver se desta não existe puxa do fecho,
caso em que a queda pode ser mesmo MUITO significativa.
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Ming
« Responder #511 em: 2005-03-22 18:57:00 »
Continua a rebentar!
(Mais uma vez tenho a "honra" de ter fechado os meus curtos exactamente
no topo do movimento... :roll: )
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Incognitus
« Responder #512 em: 2005-03-22 19:01:02 »
Citar
Mais uma vez tenho a "honra" de ter fechado os meus curtos exactamente
no topo do movimento... )
|
A razão pela qual eu não fechei os meus, é que isso mesmo já me
aconteceu 3 vezes este ano ... (aço, homebuilders, e do lado longo
Elan).
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maisum
« Responder #513 em: 2005-03-22 19:11:50 »
É pá que grande surpresa! Pelo que vejo estaria muita gente a pensar da
mesma forma. :?: :?: :?:
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maisum
« Responder #514 em: 2005-03-22 19:13:38 »
E tudo isto antes do fecho e ... da decisão das taxas. O que é que isso
quererá dizer...
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Incognitus
« Responder #515 em: 2005-03-22 19:15:08 »
Citar
E tudo isto antes do fecho e ... da decisão das taxas. O que é que isso
quererá dizer...
|
Ainda temos que ver se não o puxam no fecho, já que em cada um dos dois
últimos dias o puxaram quase 1% nos últimos 20 minutos. Aliás, já está
a tentar fazer o mesmo agora.
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Ming
« Responder #516 em: 2005-03-22 19:16:52 »
Provavelmente é um erro, mas decidí retomar uma posição curta muito
pequenina.
|
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Incognitus
« Responder #517 em: 2005-03-22 19:31:50 »
A puxa final foi débil ... aparentemente a Arábia Saudita repetiu o que
já tinha dito, que produziria o necessário para não existirem faltas,
mas desta vez o impacto foi diferente.
Bem, a verdade é que os stocks estão mais elevados que o ano passado, e
as posições longas especulativas também, e essas duas realidades não
são compatíveis por muito tempo.
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Incognitus
« Responder #520 em: 2005-03-23 15:35:40 »
Stocks de Crude muito acima do esperado, mas gasolina e destilates
muito abaixo, são relativamente neutros a ligeiramente negativos, mas o
petróleo já estava "assustado" antes de sairem, pelo que caiu ainda
mais.
Eu fechei tudo a 54.09, porque penso que existirá uma reacção
secundária para cima, depois logo se vê se re-abro.
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maisum
« Responder #521 em: 2005-03-23 17:02:47 »
Puxa que estes gajos do pitrol não brincam. Quando dizem mata, é mesmo
para abater :!:
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Incognitus
« Responder #522 em: 2005-03-23 17:07:35 »
Yep. É o que acontece nestas pequenas bolhas. Promover, puxar, dar o
máximo, rebentar. Repara como os padrões todos (puxa a meio da tarde,
puxa no fecho, puxa antes de abrir) desapareceram todos quando foi para
cair. Agora a queda auto-alimenta-se.
Eu por um lado estive bem pois consegui apanhar a queda com uma posição
bastante grande. Por outro, fechei hoje a 54.09, podia ter re-aberto
acima de 55 e não o fiz, agora está a 53.60.
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maisum
« Responder #523 em: 2005-03-23 17:14:50 »
Pois eu pensei que lá em cima desse mais luta e não arrisquei a 1ª
posição. Mas aquela queda antes do Greenspan deitar faladura já explica
tudo. O plano foi perfeito.
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Incognitus
« Responder #524 em: 2005-03-23 19:34:39 »
A puxa de final de dia, ainda que tentada, falhou ...
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Ming
« Responder #525 em: 2005-03-23 21:21:39 »
Conseguiram agora puxar a coisa um bocadinho, na fase de pouca
liquidez...
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Incognitus
« Responder #526 em: 2005-03-23 21:31:10 »
Início da "noite", mas parece algo desesperado por ser logo no início
... não me admirava que perdesse o ganho ainda durante a noite tb.
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Ming
« Responder #528 em: 2005-03-24 10:10:21 »
Entretanto tivemos uma grande explosão e incêndio numa refinaria da BP
no Texas.
Esse acidente só afecta a produção de gasolina, pelo que em termos
reais só deveria resultar em descida no preço do crude (e subida no da
gasolina) mas, claro, os toscos dos fundos entraram logo a comprar no
crude, reforçando este pequeno rebound.
Agora, já desceu quase $1 desde o máximo do rebound (nos $54.60, para
os contratos de Maio)...
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Incognitus
« Responder #529 em: 2005-03-24 10:30:14 »
Bem, já vou no segundo "round trip" esta noite...
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Ming
« Responder #533 em: 2005-03-24 11:20:24 »
Excelente artigo, e o site parece todo ele muito interessante!
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Incognitus
« Responder #534 em: 2005-03-24 11:29:07 »
Tb gostei muito do artigo e vou explorar mais o site.
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maisum
« Responder #562 em: 2005-03-30 14:51:53 »
E hoje é dia de música no crude e falta pouco mais de 1/2 hora. O
gráfico diz que vêm aí mais quedas mas ...eu vou ficar na
expectativa:wink:
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Incognitus
« Responder #563 em: 2005-03-30 15:36:16 »
Números muito bons, subida de stocks de crude de 5.4mn barris contra
2mn esperados, a gasolina caiu 2.9mn contra 1.8 esperados, os
destilates cairam 1.1 contra 1.5 esperados, no conjunto são muito bons
para a queda do crude...
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Ming
« Responder #564 em: 2005-03-30 15:50:56 »
Excelentes, mesmo.
Bem me parecia que tinha chegado a hora da queda dos preços, e que nada
iria alterar isso...
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maisum
« Responder #565 em: 2005-03-30 15:55:52 »
Os nºs da API estão a ajudar á festa
crude: +2,6 MB
gasolina: -1,9 MB
destilados: -0,63 MB
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Ming
« Responder #568 em: 2005-03-30 16:03:40 »
Sim, tambem são bons dados, mas pouca gente atribui grande importância
aos números do API...
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maisum
« Responder #569 em: 2005-03-30 16:13:26 »
Ming, será por causa de uns saírem 1º ou haverá razões mais
fundamentais? A EIA é uma organização governamental e a API é uma
associação privada. Dá aí umas dicas.
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Ming
« Responder #570 em: 2005-03-30 17:55:11 »
Penso que principalmente é porque os dados do API parecem ser pouco
estáveis.
Por exemplo:
Por vezes apresentam acréscimos ou decréscimos verdadeiramente
extraordinários (e pouco credíveis), como 8 ou 9 Mb para o crude, numa
semana...
Mas se calhar as razões que já apontaste tambem pesam no assunto...
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #571 em: 2005-03-30 19:36:59 »
Mas os especuladores não desistiram ainda, como se vê pela recuperação
hoje (eu até estou a "torcer" por eles, pois queria entrar numa posição
novamente).
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Ming
« Responder #572 em: 2005-03-30 20:00:17 »
Provavelmente foi por causa das "notícias" sobre a greve da Nigéria...
:roll:
|
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Ming
« Responder #573 em: 2005-03-30 20:13:13 »
Não, afinal os argumentos "oficiais" são a gasolina e os destilados...
:roll:
Citar
3:06pm 03/30/05
Crude-oil futures close down but off the low By Lisa Sanders
DALLAS (MarketWatch) -- Crude-oil futures closed lower but
well off
Wednesday's trough, and petroleum products rallied late as traders
turned their attention from crude supplies to gasoline and heating oil
inventories. May crude fell as low as $52.50 a barrel, with
the
slide precipitated by reports from the Energy Department and the
American Petroleum Institute data that showed a healthy increase in
U.S. crude supplies. On the New York Mercantile Exchange, May crude
closed at $53.99, down 24 cents. April gasoline closed up 1.5 percent,
or 2.31 cents, at $1.5961 a gallon, and April heating oil gained 3.2
percent, or 5.03 cents, to close at $1.6066 a gallon.
|
|
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maisum
« Responder #574 em: 2005-03-31 00:26:41 »
Ming, thanks acerca da questão que te coloquei.
Sobre o move de hoje, e não só, o crude parece que também cumpre certas
premissas técnicas
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Anonymous
« Responder #576 em: 2005-03-31
10:38:42 »
E vai continuar a cair...
A análise técnica (neste caso a comparação dos dois topos, e a
espectativa de que os comportamentos subsequentes a esses topos sejam
semelhantes) não substitui a análise das realidades.
E a realidade é que neste momento o esforço de alguns fundos para puxar
as cotações para cima está em conflito com uma situação das reservas
tão confortável que faz com que já não baste a força de compra de alguns dos
fundos (outros
já se colocaram do lado curto, como se tem visto pelas declarações dos
"analistas") para contrariar os fundamentais... :wink:
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maisum
« Responder #577 em: 2005-03-31 13:21:48 »
Raid aos 55.500 no QM.
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Incognitus
« Responder #578 em: 2005-03-31 13:26:48 »
Chatice, eu não estava no sistema. Claramente, existem "desperados" que
querem de todas as formas reacender a subida. Algo de muito semelhante
se passou no gás natural o ano passado, e dava para fazer dinheiro
instantaneo.
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Incognitus
« Responder #579 em: 2005-03-31 13:54:47 »
O mais engraçado neste rally nocturno, é que ele acontece num dia em
que duas das principais notícias são mais uma tentativa do governo
chinês para abrandar a economia, e números económicos mais fracos que o
esperado nos EUA.
|
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maisum
« Responder #580 em: 2005-03-31 13:58:56 »
Tb há o assunto da greve na Nigéria.
O que eu não estou a perceber é como o máx dos QM foi corrigido de
55.500 para 55.150 na plataforma da IB
|
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Incognitus
« Responder #581 em: 2005-03-31 14:03:09 »
Sobre a greve da Nigéria, já se sabia a semana passada, ANTES da queda
do crude.
|
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maisum
« Responder #582 em: 2005-03-31 14:24:41 »
Incognitus viste o máx a 55.500. 10min antes dos dados ás 13:30h .
Parece marosca, que é como quem diz malandrice :wink:
050331IB$ QM (visto 1232 vezes)
|
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Incognitus
« Responder #583 em: 2005-03-31 14:28:13 »
Bem, a explicação real afinal é diferente ... e típica. Quem e que
estava na bolha TMT a dizer para comprar? Pois ... são os mesmos que
hoje disseram que o petróleo podia ir a $100, qual target dotcom.
http://www.thestreet.com/_tscs/markets/marketfeatures/10215490.html
Crude Oil Prices Perk Up
By TSC Staff
3/31/2005 9:06 AM EST
Updated from 7:44 a.m. EST
Oil prices were moving steadily higher Thursday, spurred on by a
Goldman Sachs research note that said a $100-barrel isn't out of the
realm of reason.
The May futures contract was recently up $1.11 to $55.10 a barrel in
Nymex electronic trading. Gasoline futures, which expire Thursday, were
down a fraction of a cent at $1.594 a gallon.
Futures caught a bid after Goldman put out a note arguing oil markets
are in the early stages of a bull run that could take crude above $100
a barrel. The bank said such prices would eventually crimp global
demand, but until then it predicted major upside for major oil
producers.
Nevertheless, prices remain below the record highs two weeks ago, as
the dollar has rallied and traders reassess supply levels. Energy
Department data yesterday showed a larger-than-expected increase in
crude inventories, which triggered a massive selloff that took crude
below $53 a barrel for a good part of the session. Prices rebounded
late in the day.
The recent decline comes despite signals OPEC no longer plans to boost
production again since agreeing to a 500,000 barrel a day increase at
its last meeting two weeks ago. The oil cartel has suggested that the
pressure to act is now off given the market's modest correction.
The 2005 rally caught many traders and analysts by surprise. Prices had
undergone a steep correction from their previous record highs of
October 2004
|
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Incognitus
« Responder #584 em: 2005-03-31 14:37:08 »
É impressionante como a Goldman sempre está do lado dos hedge funds,
nos tempos mais difíceis...
|
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Incognitus
« Responder #585 em: 2005-03-31 15:02:16 »
Também é engraçado dizer-se que os hedges não são quem está a puxar o
petróleo, e que ao mesmo tempo a opinião da Goldman Sachs tenha impacto
no preço do petróleo.
|
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Lark
« Responder #586 em: 2005-03-31 15:12:05 »
Goldman sees oil price 'super spike'
Crude could reach $105 a barrel, says analyst
By Padraic Cassidy, MarketWatch
Last Update: 10:00 AM ET March 31, 2005
E-mail it | Print | Alert | Reprint | RSS
NEW YORK (MarketWatch) - Oil prices are rising enough to begin to
meaningfully reduce energy consumption, Goldman Sachs analysts said
Thursday, predicting per-barrel trading is in the early stages of what
it called a "super spike" period.
Goldman sees oil price 'super spike' to $105 a barrel
Oils rally as crude returns to $55
Oil stocks close higher as crude recovers
Oil prices could reach $105 per barrel, up from a previous $80
estimate, according to Goldman's research note.
"The strength in oil demand and economic growth, especially in the
United States and China, following a year of $40-$50 per barrel WTI oil
has surprised us... The reason for this adjustment in view is that
persistent high prices are improving the financial position of key oil
exporting countries and could serve to keep potential revolution at
bay," said analyst Arjun Murti.
Crude-oil prices climbed sharply in electronic trade, adding 2 percent
to $55.06. See futures story.
Goldman raised spot forecasts for WTI spot oil to $50 for 2005 and $55
for 2006.
Murti also said earnings consensus for oil and gas companies ought to
grow by 21 percent and 35 percent, respectively in 2005 and 2006, as
those stocks stand to outperform the broader market.
"We believe the sector has as much as 80 percent total return potential
upside to super-spike-adjusted peak values that correspond to a
scenario that assumes a 100 percent probability of a super spike," he
said.
Murti recommends adding to positions in the oil sector "at current
prices, on a pullback, or even after rallies," and raised 2005 and 2006
earnings estimates across the board.
His top picks in the sector continue to be Exxon Mobil (XOM: news,
chart, profile) , Amerada Hess (AHC: news, chart, profile) , Bill
Barrett Corp. (BBG: news, chart, profile) , Devon Energy (DVN: news,
chart, profile) , EnCana Corp. (ECA: news, chart, profile) , Murphy Oil
(MUR: news, chart, profile) , Newfield Exploration (NFX: news, chart,
profile) , Pioneer Natural Resources (PXD: news, chart, profile) ,
Premcor (PCO: news, chart, profile) , Questar Corp. (STR: news, chart,
profile) and Suncor Energy (SU: news, chart, profile) .
Abraço,
|
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do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #587 em: 2005-03-31 15:14:53 »
Citar
that correspond to a scenario that assumes a 100 percent probability of
a super spike
|
É a mesma Goldman Sachs de sempre.
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Ming
« Responder #588 em: 2005-03-31 15:30:53 »
Sim, é o que se sabe:
Eles tem os interesses deles e os dos clientes, e tentam "defende-los"
dizendo seja o que for que lhes pareça útil...
Mas isto não pode durar...
|
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do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #590 em: 2005-03-31 15:49:36 »
re-abri uma posição pequenina contra esta subida, por estar a ser
claramente fabricada para "safar" os hedges, já que ontem o petróleo
estava a entrar em colapso (claremente, esta opinião da GS foi dada a
conhecer ontem, e foi o que possibilitou a recuperação ontem).
Em todo o caso não vou ser agressivo, já que é bem patente o poder do
outro lado (uma subida de mais de $2 em horas com base numa opinião).
|
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Incognitus
« Responder #592 em: 2005-03-31 17:30:39 »
Voltamos ao padrão antigo, com puxa à tarde, vamos ver se o mesmo é
feito no fecho.
Em todo o caso, um "upgrade" da GS faz emergir o óbvio: que o mercado
do petróleo de facto está controlado por hedge funds. Senão a GS não lá
andava também.
|
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Incognitus
« Responder #593 em: 2005-03-31 19:16:40 »
Bem, isto hoje deu um pequeno stop loss, aproveitei esta queda perto do
final para o executar, com medo de que os últimos 15 minutos voltem ao
"controlo", bem como a noite.
|
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do petróleo-Análise a vários prazos
Incognitus
« Responder #595 em: 2005-03-31 20:13:07 »
Citar
Analyst Kevin Kerr of Kerr Trading International said the Goldman call
was irresponsible and "clearly an attempt to talk up the market on
nothing more than hot air. Goldman has huge speculative energy
positions and they have no interest in watching it go down right now.
|
Esta está de morte, vinda do Kerr ... ehhe ... o que as coisas mudam.
|
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Incognitus
« Responder #596 em: 2005-03-31 20:13:54 »
Mas ele tem razão, ALGUÉM tem as posições longas dos "large
speculators", e a GS é um bom candidato.
A realidade é que isto hoje serviu um propósito, o crude estava sem
suporte nenhum ontem.
|
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Incognitus
« Responder #604 em: 2005-04-01 16:15:21 »
Bem, a "boca" da Goldman Sachs já valeu $4 no crude, e 10% na Gasolina.
Impressionante.
|
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Ming
« Responder #607 em: 2005-04-01 19:25:14 »
Sim, é verdadeiramente impressionante.
Contra todas as realidades, estão a conseguir manipular os preços como
querem.
É certo que tem a "conivência" dos que andam nisto um pouco às escuras,
mas se a tem é porque a conseguiram criar/alimentar...
O que mais impressiona é que nas commodities as realidades costumam
pesar muito mais do que por exemplo nas acções...
E mesmo assim, eles conseguiram desligar totalmente os preços das
realidades do mercado (neste caso, da oferta e procura de crude)...
Tenho de lhes bater palmas... :?
|
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Incognitus
« Responder #608 em: 2005-04-01 19:31:54 »
A forma como é feito até parece tirado a papel químico da bolha TMT ...
um analista a atirar um "price target" gigantesco sem informação
nenhuma nova que o suporte, simplesmente tira $105 do chapeú e mostra
ao povo, numa altura em que o petróleo até se estava a despenhar.
|
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Incognitus
« Responder #609 em: 2005-04-01 19:33:31 »
Bem, eu tinha fechado tudo, ontem fiz um pequeno stop loss numa
primeira tentativa, e hoje re-abri uma parte da posição que utilizei
antes. Já estou ligeiramente debaixo de água ($0.30, mais ou menos),
mas ainda não muito assustado, pois a "festa" da GS já vai no dia 3 e
já acrescentou quase $5 ao barril sem info nenhuma nova.
|
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Ming
« Responder #610 em: 2005-04-01 19:37:14 »
Sim, este parece um bom momento para entrar curto.
Mas eu estou decidido a evitar os investimentos que dependem de
adivinhar movimentos de cotações no curto prazo.
Para mim, o petróleo passa a ser uma aposta de longo prazo.
|
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Incognitus
« Responder #611 em: 2005-04-01 19:50:32 »
Ahhh ... descobri porque é que o target da GS é $105 ... um número tão
redondo.
$52.5 do dia em que foi emitido (1 dia antes de ser público) X 2, pois
claro. eheheh.
|
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Incognitus
« Responder #614 em: 2005-04-01 21:25:06 »
Um novo máximo era quase uma necessidade ...
|
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maisum
« Responder #616 em: 2005-04-01 23:05:38 »
Os gráficos dizem que pode haver preços mais altos no crude. Mas passar
dos 40 / 50 dólares num ano para mais de 60 no ano seguinte parece
complicado. Ou nem por isso? Mas então os stocks não estão a aumentar?
Então não vamos ter petróleo até 2040? O problema parece ser que há
quem pode... e compre muito petróleo com pouco dinheiro e muito
facilmente. Mas que diabo, esses tipos parece que não estão
interessados em receber esse viscoso todo de maneira nenhuma.
Puxa. 105 dólares??? eheh, os tipos são loucos mas mais vale não os
contrariar. Quando muito uns intraday...
050401CL crude oil (visto 1042 vezes)
|
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Gracindo
« Responder #617 em: 2005-04-01 23:22:44 »
Está tudo nos conformes. Tudo isto faz parte do sistema hehe!
Impressiona como o mercado americano pode ser manipulado de todas as
maneiras e feitios desde as bolsas ao fórex.
O dólar sobe mas para um europeu tirar uns lucros que se
vejam
nos USA tem que suar muito! Pois, eles querem é lá o dinheiro e não a
sua saída
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
joaocosta
« Responder #618 em: 2005-04-02 16:18:27 »
Citação
de: "Gracindo"
O dólar sobe mas para um europeu tirar uns lucros que se
vejam
nos USA tem que suar muito! Pois, eles querem é lá o dinheiro e não a
sua saída
|
O dólar sobe mas para um europeu tirar uns lucros que se
vejam
nos USA tem que suar muito! Pois, eles querem é lá o dinheiro e não a
sua sa
|
Artigo:Preço
do petróleo-Análise a vários prazos
Gracindo
« Responder #619 em: 2005-04-02 17:15:27 »
Caro João
Veja a correlação entre subida do euro e queda das bolsas e vice versa
|
Artigo:Preço
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joaocosta
« Responder #620 em: 2005-04-03 14:19:12 »
O que está a dizer é que quando as bolsas sobem, o Dolar tende a
descer, e vice-versa, logo, os ganhos de um Europeu nos EUA são menores
do que seriam se estivessemos a trabalhar em dolares, certo ?
Confesso que não verifiquei se essa correlação existe, mas
admito perfeitamente que sim.
Sendo esse o caso, é muito fácil fazer a cobertura desse
risco
assumindo uma posição no mercado cambial.
E o mesmo se aplica a um Americano que queira investir em
activos que transaccionem em Euros.
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #621 em: 2005-04-04 07:36:08 »
A OPEC recomeçou as conversações para novo aumento de output (para além
dos 500 000 já aprovados).
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #622 em: 2005-04-04 08:52:31 »
Um aspecto muito importante, que já aqui discutimos superficialmente
mas que me parece ser realmente muito importante (e portanto parece
dever ser aprofundado) é a postura do governo dos USA, que parece querer
incentivar esta
bolha do crude.
Isso é algo que tem um peso muito grande no que tem estado a acontecer.
A este propósito, gostaria de chamar a atenção para a mudança que se
notou nos TWIP da EIA ("This Week In Petroleum", http://tonto.eia.doe.gov/oog/info/twip/twip.asp),
ao longo do último par de meses:
Antes, tinham uma
postura
"realista" (se pensarmos apenas no curto prazo), e até diria muito
conservadora, de esperarem sempre que os preços do crude caminhassem
para um valor mais baixo, que defendiam que tendencialmente deveria ser
na zona dos $40 a $45...
Recentemente, (em
especial nos
últimos 2 ou 3 TWIPs) começaram a escrever para tentar ajudar à subida
dos preços.
Na semana anterior à última, fizeram a modificação da análise dos
stocks para passarem a falar de "dias de cobertura" ao invés de
"reservas nominais", como antes.
Na última semana foram
mais
divertidos: Como os stocks cresceram tanto que até esse tipo de análise
daria um aumento enorme, não disseram uma única palavra sobre
os
stocks e os preços do crude, que tradicionalmente
eram o
aspecto mais importante analisado nos TWIP...
|
Artigo:Preço
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visitante...
« Responder #627 em: 2005-04-04 15:36:45 »
Boas,
Gostaria ,se possivel, de ouvir opinião em relação à formação de um
possível "duplo-topo" no curto prazo. Em valores pouco acima dos 58.00!!
Obrigado.
|
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Incognitus
« Responder #628 em: 2005-04-04 15:40:48 »
Pode acontecer, mas quando se souber se aconteceu ou não, já o petróleo
teria que estar abaixo dos 52.50, e nessa altura seria muito perigoso
shortar. O petróleo com a sua tendência ascendente é perigosíssimo de
shortar "na fraqueza" (ou seja, se se quiser estar curto - e eu estou -
tem que se tomar essa posição na força).
|
Artigo:Preço
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visitante...
« Responder #629 em: 2005-04-04 15:58:22 »
Boas denovo,
O objectivo seria, claramente, antecipar esse duplo topo o mais rápido
possível para maximizar os possiveis ganhos, e , mais importante, o
stop nesta altura seria colocado muito proximo, pelo que o rácio
risco/retorno seria óptimo!!
Boa mensagem essa do entrar curto na força! Gostei...
Obrigado.
|
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Incognitus
« Responder #630 em: 2005-04-04 16:02:07 »
Bem, mas o problema é que normalmente as figuras técnicas tomam-se
quando se completam, e não quando achamos que está a fazer uma.
Para mim ir contra tendências fortes sempre funcionou melhor quando o
faço contra a força (sell on strenght) e não em fraqueza. Em fraqueza,
é necessário apanhar a primeira fraqueza exacta em que a tendência
morre ou perde-se imenso. Em força, existem sempre correcções para nos
safarmos mesmo que não seja o topo exacto.
|
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maisum
« Responder #632 em: 2005-04-05 10:00:56 »
Citar
All of these factors have been ignored, Evans said, by the growing
number of hedge funds and other speculators betting on crude futures,
proving only that there is demand at any price for "paper barrels."
When asked why the market would ignore what he considers to be an
adequate supply situation and instead focus on everything that could
wrong to disrupt it, Evans answered with a question.
"Why did people chase Internet stocks in the late 1990s, and why did
they shift from looking at earnings to looking at revenues and from
looking at revenues to looking at the number of hits on a Web site as a
method of valuation?"
|
O problema é que quando está em curso uma bolha o antecipar uma entrada
contra a corrente pode ser muito danoso como o foi no caso das TMT.
Houve certamente muitas pessoas que tendo consciência da sua existência
(bolha) não foram na corrente e nem ganharam nem perderam. Mas os que
contrariaram quando deram pelo erro já era tarde. E depois haverá os
que vão entrar longo lá no topo, seja ele onde for, e os que vão entrar
longo quando estiver já em queda. Estes últimos deverão engrossar e
fazer parte do maior grupo de perdedores, os que julgam que compram
barato quando na verdade está muito caro...
|
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Visitante...
« Responder #636 em: 2005-04-05 17:16:04 »
Boas...
Estou curto já bastante "pesado" para a minha carteira!!! Tudo com base
no possível duplo topo que se venha a formar.
A que horas saem esses dados amanha? Peço desculpa pela ignorância, mas
sou sobretudo um "tecnico", pelo que só ligo practicamente a gráficos.
Esses dados, no entanto, é lógico que terão influência no "caminhar" do
crude!
Obrigado mais uma vez.
|
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Mystery
« Responder #637 em: 2005-04-05 17:38:48 »
este research da goldman sachs faz-me lembrar as recomendações de um sr
chamado Henry Blodget... pergunto-me o que será feito dele?
|
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Incognitus
« Responder #640 em: 2005-04-05 18:33:37 »
Citar
este research da goldman sachs faz-me lembrar as recomendações de um sr
chamado Henry Blodget... pergunto-me o que será feito dele?
|
Possivelmente mudou de nome e agora cobre o sector energético. Bem, em
todo o caso existe uma lógica para o que a Goldman fez, o "timing" é
que foi algo questionável e pareceu obedecer a outro tipo de
necessidades que não o analisar o mercado.
|
Artigo:Preço
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Ming
« Responder #641 em: 2005-04-05 19:14:18 »
Por mim, tambem mantenho algumas posições curtas, embora limitadas.
Este tipo de mercado parece-me bastante arriscado (por mim, já tive
dois trades com perdas muito grandes :oops: :cry: ) e
recomendaria a toda a gente, e em especial a quem tiver pouca
experiência de futuros, que não abram posições muito grandes...
É preciso ter sempre consciência que uma coisa é a disponibilidade de
cash para abrir margens e outra, muito diferente, é o total do
subjacente envolvido em cada contrato... :wink:
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #642 em: 2005-04-05 19:21:02 »
Citar
É preciso ter sempre consciência que uma coisa é a disponibilidade de
cash para abrir margens e outra, muito diferente, é o total do
subjacente envolvido em cada contrato...
|
Isto é crucial. Quando as pessoas começarem a olhar somente para o
subjacente, o nível de risco que tomam será certamente muito mais
adequado (menor) do que se estiverem a olhar para as margens.
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #643 em: 2005-04-05 19:21:48 »
Bem, fechei as minhas posições curtas no Crude ... cedo demais, mas
deram bom lucro.
|
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Visitante...
« Responder #657 em: 2005-04-06 12:57:36 »
Alguem me pode dizer qual é a amplitude "esperada" para uma reacção ao
possivel aumento das reservas fora do normal. Isto é, o crude costuma
fazer um movimento, em situações similares, de que valores? $1 ou $2?
Por exemplo no cross eur/usd sei que um movimento de 100 pips a 200
pips pode acontecer numa altura de surpresa de resultados. No petróleo
isso poderá acontecer com que amplitude? Alguém tem experiência neste
aspecto para me poder adiantar um valor?
Obrigado!
|
Artigo:Preço
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maisum
« Responder #658 em: 2005-04-06 13:11:16 »
Citar
Alguem me pode dizer qual é a amplitude "esperada" para uma reacção ao
possivel aumento das reservas fora do normal. Isto é, o crude costuma
fazer um movimento, em situações similares, de que valores? $1 ou $2?
Obrigado!
|
Eu apenas reparei no último dia 22/Mar e o que sucedeu foi minutos
antes da decisão do FED deu-se uma queda de cerca de $1.50. De referir
que o fecho dos futuros do crude é ás 19:30h
|
Artigo:Preço
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maisum
« Responder #659 em: 2005-04-06 13:15:25 »
A questão era sobre os dados de inventários. Pareceu-me ver taxas!!!
Peço desculpa.
Sobre os movimentos após os dados de inventários os movimentos costumam
ser violentos com as amplitudes referidas mesmo por vezes sem grandes
surpresas aparentes
Abraço
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #660 em: 2005-04-06 13:18:24 »
$1-$2 é relativamente normal, mas não são impossíveis movimentos de $5
ou mais no petróleo, embora não sejam normalmente causados por
divulgação de reservas e sim por outros acontecimentos.
|
Artigo:Preço
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Incognitus
« Responder #664 em: 2005-04-06 18:23:12 »
Entretanto, vi o que pode ser uma explicação engraçada para o facto de
o Crude reagir tantas vezes ao CONTRÁRIO do que os números parecem
indicar.
Conhecem aquela experiência de colocar uns macados numa jaula, e uma
banana suspensa, e quando um macaco vai apanhar a banana os outros
levam um banho, até ao ponto em que se algum macaco tenta apanhar a
banana os outros lhe batem, e vão-se substituindo os macacos até não
sobrar nenhum que saiba que originalmente quando alguém apanhava a
banana os outros sofriam uma molha, e no entanto quando algum tenta ir
buscar a banana leva uma sova?
Pois bem, no passado os números dos stocks saiam à Terça Feira à noite.
Mas, aparentemente, existiam sempre muitos "leaks" pelo que o mercado
actuava com base nos números ANTES de eles sairem. Ora, quem actuava
com base nos números no dia seguinte de manhã (Quarta), muitas vezes
saía a perder pois o mercado já tinha incorporado a informação no dia
anterior, e nesse dia tomavam-se lucros no sentido contrário (muitas
vezes).
Resultado, o mercado "habituou-se" a reagir ao contrário dos números, e
agora já ninguém sabe porque leva uma sova sempre que tenta chegar à
banana com base nos números.
|
Artigo:Preço
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maisum
« Responder #666 em: 2005-04-06 18:43:52 »
A história dos macacos já é antiga mas a tua analogia com os futuros do
crude é simplesmente deliciosa.
Atenção ao futebol no canal 1. Os especuladores vão parar por agora...
|
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Ming
« Responder #669 em: 2005-04-07 10:29:16 »
Ok.
Li-o com atenção.
Parece-me muito interessante, embora seja de facto bastante prudente
(mas de uma forma que não o prejudica muito - é um bom trabalho).
Em especial encontrei nele algo de que já tinha lido algo há muito
tempo mas que entretanto tinha esquecido: A referência aos depositos de
um gás tipo gás natural/metano congelado, de que existem reservas
verdadeiramente muito grandes.
A expectativa actual será de que essas reservas possam ser exploradas
dentro de uns 20 anos, mas imagino que perante uma falta continuada de
crude se possam "comprimir" esses 20 anos... :wink:
|
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maisum
« Responder #671 em: 2005-04-07 11:17:47 »
Ok Ming, obrigado.
Realmente o homem é bastante prudente. Tão prudente que chega a irritar
quem quer ler nas suas declarações mais alguma coisa do que ele diz..
Vou citar uma tradução que fiz outro dia dum artigo em espanhol
Citar
Greenspan tem uma
particularidade que o fez famoso: diz o que quer dizer sem que depois
de dize-lo fique claro que disse o que quis dizer. Faz já uns anos que
perante uma comissão do Senado quando o presidente do FED
finalizou a sua intervenção um senador teve a ousadia de iniciar o
discurso dizendo: “Sr.Greenspan, entendi o que Sr. disse e ...”.
Greenspan interrompeu-o secamente dizendo: “sim o Sr. entendeu o que eu
disse mas é que eu não me expressei bem”.
Greenspan é o oráculo de Delfos reencarnado. A primeira pessoa que Bush
filho foi visitar após ter sido elegido presidente nas eleições de 2000
foi ...Alan Greenspan.
|
"Say,
Ole
Bear....You don't respect Mr. Fed?
Easy Al, the Putt Writer's Pal? Mr.Magoo?
The Great Oz? aka "Sir Alan of Greenspam" or
Mr. Alan Greenspan, Chairman
Federal Reserve Central Bank?
Nope, not
in the least as
Central Bank Fed Reserve Chairman and his cavalier understanding of
economics! Ole Bear also doesn't respect the Federal Reserve System...
and the Merry Men -- bunch of total idiots with unelected power who
have no understanding of Austrian Economics or Adam Smith, and they lie
to the U. S.
Taxpayers.
http://www.pgtigercat.com/ApprFinancial/MrMagooLive.html#RecentNews
|
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Ming
« Responder #674 em: 2005-04-07 16:43:17 »
O que é que aconteceu?
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Ming
« Responder #675 em: 2005-04-07 16:47:57 »
Esta descida deve-se só aos dados do gás natural?
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- Introducción:
Los enemigos en la bolsa son:
- Medios de comunicación
- Inversores
- Profesionales
- Familias (sobre todo esposa
y madre)
Hay que fijarse como actúan los brokers extranjeros, sobre todo
alemanes y estadounidenses, porque son más expertos en esta materia y
la conocen mucho más.
Factores que influyen en
la bolsa:
1) Factor
económico: que la economía internacional, de un país o de
la
empresa esté mejor o peor.
2) Factor
monetario: si el dinero es caro o barato:
- El
comportamiento del banco de España (tiene que ser independiente)
- El
comportamiento de la banca
- El
comportamiento del dinero extranjero
3) Factor
humano o psicológico. Hay dos problemas:
- Redondeo: nunca dar la orden de vender a 2000,pues todo el mundo hará
lo mismo y nunca llegará a ese precio
- Hacienda: no
vender porque hacienda se lleva todo
Personas que tienen
información
privilegiada:
1) INSIDER: es el gran directivo, gran accionista, abogados de la
empresa. etc. Son personas discretas (ya que pueden provocar que la
empresa quiebre) y por eso son pocas personas.
2) Información directa:
a) Líderes sindicales:
- Forman parte
del consejo de administración
- En huelgas: si
baja la producción suben los precios
b) Meteorólogos: sobre todo en
mercados
agrícolas
3) Los que posean análisis técnico
4) Medios de comunicación y economistas: el último en enterarse es el
inversor privado
Nuestra función principal será averiguar que hacen los insiders.
|
- FASE I: EL BOOM ECONOMICO (1987-1989)
Comportamiento
económico
Hay una excelente marcha de los negocios y del empleo
Actitudes de las masas sociales:
- Sindicatos: piden aumentos
salariales
- Empresarios: suben los
precios para
contrarrestar los precios y la fuerte demanda
- Organismos públicos: se le
pide de todo y
cede (funcionarios, pensionistas, etc.)
- Ciudadanos: fiebre consumista
A consecuencia de esto se produce inflación y déficit. Es la época de
hacer ajustes y reconversiones.
En esta época:
- Las personas gastan,
mientras deberían
ahorrar
- Las personas invierten,
mientras que
deberían desinvertir, es decir vender
Si hacemos lo que debemos hacer, obtenemos dinero para:
- Hacer frente a las vacas
flacas
- Comprar chollos
Repercusiones en la economía:
- Pereza: dejarlo para más
adelante
- Dificultades
Nunca estudiaremos lo que un gobierno tiene que hacer, porque no lo
hace. Lo estudiaremos cuando un gobierno esté en situación crítica, ya
que tendrá personalidad.
Comportamiento
bursátil
Se produce el fenómeno de la DISTRIBUCION: las grandes empresas conocen
el ciclo económico y antes de que la bolsa caiga vende sus acciones.
Para que alguien venda tiene que haber compradores, y esos son los
pequeños accionistas. Pero el grande no puede vender de golpe y tiene
que crear un clima para que los pequeños piquen. ¿Cómo los pillamos?
Para darse la distribución tiene que cumplirse que halla:
1) Euforia económica
2) Euforia bursátil, con la
condición de que
esté en la calle. Tienen que hablar de ella:
- Los medios de
comunicación:
* Prensa: en diarios de información general, en portada y en grandes
titulares
* Radio: tiene que aparecer en programas populares e informativos
* TV: en los telediarios de las 15:00 y programas populares
- Lugares populares: se transmite de boca en boca. Se da en bares,
fútbol, trabajo, peluquerías, etc.
3) Como consecuencia de esta
euforia, hay una
entrada masiva de
aficionados.
Cuando empiecen
a bajar las cotizaciones todos querrán
vender y se producirá el hundimiento.
Así hay que huir
de todo aquello
que sea euforia.
4) Existe la sensación de que
todo subirá
ilimitadamente
5) Incremento en las
cantidades de
ampliaciones de capital
6) Ayuda del análisis técnico
para ver si se
está produciendo la
distribución.
Buscaremos
figuras bajistas, ruptura de soportes y
ruptura de canales alcistas
7) Comportamiento de la banca.
Razones:
- Mucho dinero en bolsa. El dinero del banco es delicado, ya que no es
suyo
- La banca conoce perfectamente los ciclos económicos, ya que tienen
los mejores datos
Así antes de que se hunda la bolsa algunos bancos venden sus propias
acciones a las personas más próximas: clientes y empleados. Para ello
aprovecha el clima ya existente y además crea su propio clima. Lo hace
enviando cartas recomendando comprar sus acciones. Para ello le ofrecen
créditos a tipo preferencial (10%), y además le ofrecen descuentos. Así
la acción sube de dos a tres meses (un 20 o 25%).
Si alguien pretende venderlas en este momento, el banco le dice que no,
poniéndole como excusa que las acciones están pignoradas(por el
crédito).Así la cotización bajará durante dos años. Este supuesto hace
seguro de que vaya a caer la bolsa.
Problemas de la distribución:
1) Informe confidencial
Ocurre cuando alguien quiere vender una empresa que esté muy mal, pero
que la gente no lo sabe. Utiliza para ello el secretismo y la
confidencialidad, yendo de samaritano y comentando las plusvalías
posibles. Además suelen decir que hay un grupo extranjero detrás.
Cuando esto sucede en un boom económico hay que desconfiar totalmente.
Si estamos en recesión nos lo podemos pensar un poco.
2) Salidas a bolsa
Son empapelamientos y distribuciones. Te lo venden muy caro y luego
baja la cotización. Esto no es general. La recomendación es nunca
entrar en un valor antes de que salga a bolsa. Luego entraremos o no
según la ley de la oferta y la demanda.
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- FASE II: LAS MEDIDAS RESTRITIVAS
Comportamiento
económico
Son medidas para enfriar la economía. Medidas:
1) Subida de tipos de interés
2) Reducción de la oferta
monetaria
3) Subida de impuestos. Por
dos motivos:
- Para recaudar
más
- Para que los
ciudadanos consuman menos
4) Reducción de las obras
publicas.
5) Congelación de salarios y
beneficios
empresariales
Características
de esta fase:
a) Se manda al país a la
recesión
b) El gobierno calcula que
esta fase durará
dos años
c) Es una fase muy impopular,
en la que un
gobierno se juega las elecciones
d) Es la fase más difícil y la
más importante
del ciclo, ya que el país se juega su futuro
No invertiremos nunca en un país o en una empresa que no halla sido
sometida a un plan de ajuste. El problema va a ser si las medidas se
van a hacer bien o mal. Para saberlo deben cumplir dos requisitos:
1) Deben ser rápidas
2) Deben ser duras
Para que sean buenas deben producir dolor y sangre en la calle. Esto lo
veremos en dos observaciones:
a) Fuerte descontento social:
- Manifestaciones
- Huelgas
- Antidisturbios
en la calle
- Ejército en la
calle
Así el grado de impopularidad es directamente proporcional al de
eficiencia
b) Consecuencias de las medidas
- Fuerte caída
de las ventas
- Crisis
empresariales
- Fuerte
morosidad
- Fuerte
desempleo
Si pasa todo esto, el gobierno lo está haciendo muy bien.
Consecuencias para que en un país se halla realizado o no el ajuste.
Razones por las que los extranjeros invierten en un país:
1) Invertirán en un país o una
empresa que
esté mal
2) Que al país se le someta a
unas durísimas
medidas de ajuste
3) Que tenga un potencial
4) Se fijan con lupa en el
ministro de economía
En España en 1973 no se tomaron medidas por:
- Despiste del ministro de
economía
- Causas políticas
En el 89 se hicieron mal por:
1) Motivos nacionales:
- Huelga general del 14-12-88:el gobierno pierde la personalidad y no
mete medidas restrictivas
- Presiones del
guerrismo
- Desmadre de
las comunidades autónomas
- Compromisos
del estado con el 92 (olimpiada y EXPO)
Metieron mucho dinero cuando había que enfriar la economía
2) Motivos internacionales
- Guerra del
golfo: la economía no puede aguantar la incertidumbre
- Crisis del
comunismo
- Crisis de
Maastrich
- Unidad
Alemana: se hizo rápido y mal
Influencia
de las elecciones en la economía
Al principio de esta fase la crisis no hace daño, porque están las
cajas llenas. Un año después empieza a correr la sangre y a los dos
años la crisis es terrible: suspensiones de pagos, quiebras, etc.
Una suspensión de pagos es una buena noticia, pues es el comienzo para
que la empresa empiece a mejorar.
¿Quién sufre en esta fase?
1) Los sectores cíclicos:
automóvil e
inmuebles.
2) Empresas débiles: aunque la
empresa no esté
bien, el boom económico
las arrastra, y
en cuanto llega
la crisis se irán luego a la quiebra.
3) Las que dependen de los
gastos de las
empresas: lo primero que hacen
las empresas para
mejorar sus
resultados es acortar gastos en:
- Publicidad
- Restaurantes
- Escuelas de
negocios
En referencia a los resultados de las empresas en esta fase:
- Gastos: gastos financieros
altísimos,
subidas de impuestos, grandes costes en inmuebles y
gastos
laborables enormes
- Ingresos: cada día más
pequeños
¿Que es lo que funciona?
Sobre todo a mediados de esta fase todo aquello que signifique barato,
como las tiendas de todo a 100. Entrará en crisis todo lo que se
considere caro. (44)
Al final de los dos años se considera que la inflación y el déficit
están controlados y se desacelera
Comportamiento
bursátil
Antes de que esto ocurra la bolsa ya ha empezado a bajar.
En el momento en el que el Banco de España vaya a subir los tipos de
interés, la bolsa lo olerá y estará condenada a bajar 2 años.
Lo que hace el inversor:
- Compra con la euforia y
sigue comprando
cuando cae, porque cree que
compra chollos.
En este momento
los balances de las empresas son
extraordinarios
- Compra haciendo medias: si
compra primero a
5000 y luego lo hace a
3000, hace la media con
las dos
cantidades, es decir 4000, y sigue
comprando
- El inversor siempre compra
lo que ha subido
mucho antes, es decir, cíclicos y chicharros.
- El inversor tiene la manía
de hacer carteras
(No es el momento)
Cuando al final de la fase, empiecen las suspensiones de pagos, etc.
venderá por miedo, al ver el panorama que se le presenta. Todo esto, es
lo que no debemos hacer
Lo que debemos hacer:
- Vender en la euforia. Si no
lo hacemos
vender en cuanto el Banco de España anuncie
una subida de
tipos moderada
- Vender todo. Nos marchamos
de cíclicos y
chicharros, porque la caída va ser terribles
Así debemos hacer lo que hacen los grandes. Después de vender lo meterá
en:
- Renta fija
- Mercados internacionales
(por si están en
otros momentos del ciclo)
- Mercados de divisas, MP, etc.
- Operaciones especiales: por
muy mal que esté
la bolsa,
siempre hay valores
que dan dinero, para venderlos a mitad de fase
¿Cuándo entraremos de nuevo en la bolsa?
Respuesta: cuando la bolsa esté en un momento fatal. En este instante
aparece el fenómeno de la ACUMULACION: los grandes inversores saben que
la bolsa va a subir y compran valores.
¿A quién? A los pequeños.
¿Cómo pillamos al grande? Igual que en la distribución, pero al revés.
1) Calculamos dos años de
medidas restrictivas
2) Ha de haber un pesimismo
económico por dos
motivos:
- Porque las
medidas restrictivas hacen efecto
- Porque provoca
que vendas(los pequeños)
3) Tiene que haber un
pesimismo bursátil, y
tiene que estar en la calle:
- Medios de
comunicación
- Lugares
populares (50-51)
4) Tiene que ser lo barato lo que funciona: todo a 100.rebajas, etc,
los restaurantes vacíos, no se venden coches, etc.
Cuanta mayor tragedia halla, mayor seguros estaremos de que de
producirá el fenómeno de la acumulación. Con todas estas noticias
desagradables damos por terminada la fase restrictiva
|
- FASE III: LAS MEDIDAS DE RELANZAMIENTO
Comportamiento
económico
Ocurre:
1) Fuertes bajadas de tipos de
interés
2) Aumento de la oferta
monetaria
3) Bajada de impuestos
4) Se permiten los déficits
Keynesianos, con
dos condiciones:
- Que se
invierta en cosas productivas
- Que se cubra
el déficit con el boom económico
5) Incremento de las obras
públicas
Características:
1) Ahora el gobierno tendrá
personalidad
2) Todo el mundo estará
dispuesto a hacer
sacrificios
3) La bolsa lo preveía y ya no
cae, porque las
malas noticias ya están descontadas
Cuanto peores
son las noticias más sube la bolsa
Para que los grandes entren tiene que ocurrir que:
- Haya una masiva huida de
aficionados
- Exista la sensación de que
todo bajará
ilimitadamente
- Recomienden títulos de renta
fija
- Ayuda de análisis técnico: buscaremos figuras alcistas, ruptura de
resistencias y ruptura de canales bajistas
¿Por qué la gente no compra cuando hay que hacerlo?
1) Miedo
2) Porque se suelen aplicar
los tipos con
lentitud
3) Por elecciones
Comportamiento
bursátil
En esta fase hay 3 grandes subidas:
1) Alza líquida
2) Alza Fundamental
3) Alza especulativa
|
1) Alza líquida
Sube la bolsa porque huele las medidas de reactivación. Suele haber
rentabilidades del 900 al 1000%.Ocurre en los momentos más negros de la
economía, mientras el desempleo esta en lo más alto. En este periodo
sube toda la bolsa. Clases de valores:
- CLASICOS O BLUE CHIPS: son
los grandes
valores, las grandes empresas: Telefónica, Repsol, Iberdrola, etc.
Características:
* Son valores seguros, aunque no quiere decir que no vayan a bajar. Es
muy difícil que se vayan a la quiebra
* Son valores muy líquidos: se compran y se venden muy rápidos
* Son poco volátiles: las subidas y bajadas son muy pequeñas. Pueden
subir un 3% de máximo diario
* En el alza liquida pueden subir de un 70 a un 100%
* No dan problemas
- MEDIANOS: son grandes
constructoras,
Viscofán, Ence, Zardoya Otis.
Características:
* Son seguros pero nos pueden dar algún disgusto
* Son muy líquidos
* Son más volátiles: pueden subir o bajar un 7% diario
* En el alza liquida suben hasta un 400 o 500%
* No dan demasiados problemas
- CHICHARROS O DEBILES: son
valores basura. El
80% de las empresas españolas son chicharros.
Características:
* Son valores de muy alto riesgo. La mayoría están en suspensión de
pagos o al borde de la quiebra.
Sus cotizaciones están hundidas (30,40
o 50 pts), que cotizaban antes a miles de pesetas.
Algunos se nos
quedaran por el camino
* Son valores poco líquidos, ya que son pequeños y de muy alto riesgo
* Son valores muy volátiles: pueden subir o bajar hasta un 15% diario
* En el alza liquida pueden subir hasta un 1000%.
En toda la fase de reactivación nos dan de un 4000 a un 8000%
* Psicológicamente son muy complicados
- CHICHIS O CHICHARRILLOS
Características:
* El riesgo es aun mayor. La mayoría están en los mercados de corros
* Nos pueden subir hasta un 20%
* La liquidez es pequeña
* El alza buena es la especulativa
Los clásicos y los medianos son los primeros en arrancar. Los
chicharros lo harán mas tarde. Un valor ágil es el que sube y baje
mucho (Ejemplo: Cubiertas)
El alza liquida no es mas que adelantarse a la fase liquida, que es la
llegada de dinero barato y abundante:
- Barato: por la bajada de los
tipos de
interés.
La banca tarda en
bajarlo a los clientes durante varios meses.
La banca abusa esto para
aprovechar la diferencia para tapar agujeros
- Abundante: el banco emisor
abre el grifo del
dinero
La banca no dará crédito a los clientes hasta que:
a) Controle la morosidad
b) Haya la posibilidad de
recuperación
económica
Posibles coyunturas:
- Alta coyuntura:
* Suben los
tipos: señal de venta
* Bajan
los tipos: no pasa nada
- Baja coyuntura:
* Suben los
tipos: no pasa nada
* Bajan los
tipos: señal de compra. Subirá mas la bolsa:
a) Cuanto más altos estén los tipos
b) Cuanto más baja este la coyuntura
Se nos puede escapar esta subida por:
1) El desconocimiento de estos
temas
2) El miedo terrible
3) Otras razones:
-
Porque un banco emisor nunca
anuncia lo que va a hacer.
Lo
que haga lo hará por sorpresa, por dos motivos:
* Porque él mismo no sabe cuando bajarlos
* Porque nunca dice la verdad (por la especulación)
- Porque la
bolsa se anticipa y sube antes de que los tipos bajen
- A veces la bolsa no sube cuando bajan los tipos, porque no se
conforma con esta bajada
Razones por las cuales los chicharros suben:
1) Porque sus cotizaciones
están hundidas
2) Porque las medidas de
reactivación
favorecen a los que peor están
3) Por la ley del péndulo
4) Por el traspaso de RF a RV
5) Porque los grandes van a
por estos valores
que están muy mal
El alza liquida también es buena para los mercados de MP, aunque no el
mejor. El final del alza liquida se produce cuando las medidas de
reactivación están descontadas. Entonces la bolsa frena su subida,
cuando las subidas de tipos han tocado suelo.
|
2) Alza fundamental
Es adelantarse a la fase fundamental de la economía, es decir, la
recuperación económica. El paso de la fase liquida a la fundamental es
el mas difícil. En este paso las bolsas están atontadas, y no se sabe
por que no suben. En este periodo de tiempo se conjugan las noticias
buenas con las malas (62A-58B)
¿Cuándo sabemos que va a arrancar?
1) La recuperación se debe dar
en la pequeña y
mediana empresa
2) Que el ciudadano vaya
sintiendo en su
bolsillo que halla recuperación
3) Hay que fijarse en el
índice de la MP
(Alimentación): grano, leche, etc. y petróleo
4) Análisis técnico: figuras
alcistas, ruptura
de canales bajistas y ruptura de resistencias
5) Indicador psicológico: que
la gente se
aburra
6) Lo que va a provocar que
suba es una
chispa, una noticia tonta y sin importancia
7) Nos fijamos en los
indicadores bancarios:
si se comienzan a conceder créditos
Siempre son los bancos los primeros que tiran, sobre todo el Popular.
En el año suele haber meses alcistas y bajistas:
*** Julio y Agosto suelen ser
alcistas por dos
motivos:
1) Llega dinero por dos fuentes:
- Se
cobran dividendos (se
suelen reinvertir)
- Se cobran las pagas extraordinarias
2) Es el mes ideal para especuladores, ya que mucha gente está de
vacaciones, sobre todo en agosto.
Esto suele durar hasta la primera
semana de septiembre, donde los especuladores venden a los
que compran
que llegan de vacaciones
*** Septiembre y octubre
suelen ser meses
flojos, por dos razones:
1) Porque tiene que digerir las subidas anteriores
2) Porque hay gastos especiales (Ropa, vacaciones, estudios)
*** Noviembre y mitad de
diciembre suelen ser
bajistas por las operaciones fiscales:
Vendes tus
acciones con una perdida y a la vez vuelves a comprar para pagar menos
a hacienda.
No
interesa por esto que las bolsas suban fuerte.
*** Mitad de diciembre: se
suelen tomar
posiciones de compra
*** Enero y febrero suelen ser
muy alcistas
porque:
1) Las minusvalías fiscales se han acabado
2) Se pagan dividendos
Indicador psicológico: hay que hacer lo contrario de lo que dicen los
medios de comunicación, profesionales, familias e inversores.
(27-28-29-30)
En la fase fundamental se invierte todo el dinero posible, a pesar de
que el problema es el miedo.
¿Que valores suben en esta fase?
- Clásicos y medianos
- No es la época de los
chicharros y esperan
su segunda oportunidad mas arriba de la fase.
Hay chicharros que pasan a
ser medianos en esta fase
- Nos fijamos en valores
rezagados, dando
igual que clase de valores sea (Ej. : Tabacalera, Puleva, Sarrió, etc.)
- Buscamos valores controlados
(Ej.: Puleva,
Pascual Hermanos, etc.)
Los propietarios de estas empresas no dejan que suba mas de lo previsto
y al revés
- Subirán fuertemente los
valores cíclicos, es
decir, los que lo han pasado mal en la fase de ajustes.
Un ejemplo son los coches e
inmuebles
- Nos fijamos en aquellos que
significa
alimentación, tanto en renta variable como sobre futuros en MP
(Ej.: Puleva, Visfofán, Tabacalera)
Las subidas serán muy fuertes. El final de la fundamental es cuando la
recuperación es fuerte y esta en la calle. Comienza entonces la
DISTRIBUCION y los grandes comienzan a vender los clásicos y medianos.
Dentro del mercado inmobiliario conviene comprar pisos al final de la
fase liquida. El precio de los pisos empezara a subir al final de la
fase fundamental, porque los puestos de trabajo no se crean hasta
mediados de la fundamental.
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3) Alza especulativa
Es especulación pura y dura. La bolsa esta de moda y hay una entrada
masiva de aficionados. Son meses lo que dura, con subidas impresionantes
Comportamiento de los coches:
1) Es uno de los grandes
indicadores económicos
2) Es un indicador fácilmente
mensurable
3) Depende fuertemente de la
coyuntura
4) Los coches tienen su momento para subir en la fase fundamental,
cuando se huele la recuperación económica
5) Subirá en proporción a:
- Cuanto mas hundido este el parque automovilístico mas va a subir los
coches
- Grado de
recuperación
Fase especulativa: suben los chicharros con dos condiciones:
a) Compra al principio de la
especulativa
b) Vender enseguida antes de
que empiece a
bajar
La moda va a ser junto a la bolsa los que adelantan la subida en bolsa
después de las medidas restrictivas
¿Por que la moda?
1) Por razón psicológica: no
visto igual si
tengo alegría o tristeza
2) Porque el mañana me lo dan
mejor los
modistos
Detrás de los modistos hay miles de millones de pesetas y de personas.
En la moda nos fijaremos en:
- Los colores:
* Si son vivos
signos de recuperación
* Si son
apagados signo de crisis o de que viene
- El corte o diseño
- Calidad de la tela
- Complementos: bisutería,
joyas, bolsos y
zapatería
- Altura de la falda:
* Corta: signo
de recuperación o euforia
* Larga: signo
de crisis o de que viene
Cuando la falda corta es masiva y esta en la calle quiere decir que hay
euforia, produciéndose el fenómeno de la distribución
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A Bolha Imobiliária nos EUA
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A bolha invisível
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O poder dos incentivos
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O modelo de originação
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A crise estrutural de Portugal está na dívida pública
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Evolução da Dívida Pública...
Evolução da Dívida Pública
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A dívida pública explicada aos ingénuos
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